segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Conversando comigo, intimamente.

Sei que na minha evolução
espiritual, aprendi muito
e tenho muito à aprender ainda.
Me desprendi das vicissitudes
libertei meu coração.

Aprendi a catalogar,analisar,
reavaliar, pesquisar...
situações e atitudes que
antes nada significavam para mim.

Hoje defino meu coração
comparando-o com um mar grande
que jamais se altera,
ou está calmo demais, ou muito agitado.
Como as ondas apagam das areias
as pegadas e marcas no chão
eu esqueço a ingratidão
e consigo chegar ao perdão.

Atingi a plenitude e a paz
não tenho mais inquietação,
nem revoltas, nem mágoas
Acredito que a vida seja
como uma rosa linda
que todos querem namorar,
mas ninguém a quer ver chorar.

Apanhei muito,para chegar
a essa conclusão,
briguei com minhas emoções
fui desatenta demais com meus
sentimentos,
nem reparava que vivia de compaixão.

Era infeliz, porque
na minha cegueira em relação ao mundo
minhas mãos apalpavam
aquilo que já não mais existia,
minha pele arrepiava
quando era para se acalmar,
meus olhos e lábios só
sabiam chorar e reclamar
quando o que eu tinha que fazer
era só agradecer e sorrir,
pois há ainda muita vida em mim.

E quero ainda muitas histórias
de amor vividas, ou imaginarias
contar enfim.

Sem comentários: