Ante as dificuldades do cotidiano,
exerçamos a paciência,
não apenas em auxílio aos outros,
mas igualmente a favor de nós mesmos.
Desejamos referir-nos, sobretudo,
ao sofrimento inútil da tensão mental
que nos inclina à enfermidade e nos aniquila
valiosas oportunidades de serviço.
No passado e no presente,
instrutores do espírito e médicos do corpo
combatem a ansiedade como sendo
um dos piores corrosivos da alma.
De nossa parte, é justo colaboremos com eles,
a benefício próprio, imunizando-nos
contra essa nuvem da imaginação
que nos atormenta sem proveito,
ameaçando-nos a organização emotiva.
Aceitemos a hora difícil com a paz
do aluno honesto, que deu o melhor de si,
no estudo da lição,
de modo a comparecer diante da prova,
evidenciando consciência tranqüila.
Se o nosso caminho tem as marcas
do dever cumprido, a inquietação
nos visita a casa íntima na condição do malfeitor
decidido a subvertê-la ou dilapidá-la;
e assim como é forçoso defender
a atmosfera do lar
contra a invasão de agentes destrutivos,
é indispensável policiar
o âmbito de nossos pensamentos,
assegurando-lhes a serenidade necessária...
Sabe que tensão não substitui esforço construtivo,
ante os problemas naturais do caminho.
E façamos isso,
não apenas por amor aos que nos cercam,
mas também a fim de proteger-nos
contra a hora da ansiedade
que nasce e cresce de nossa invigilância
para asfixiar-nos a alma
ou arrasar-nos o tempo sem qualquer razão de ser.
quinta-feira, 29 de maio de 2008
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