quarta-feira, 2 de julho de 2008

ALEGORIAS DE AMOR

No jardim da nossa casa
as violetas medram ao cair
o fio azul da chuva
Ao som da música de Eros
emerge um beijo ao ritmo
da volúpia que eletriza
o tesão
O fogo alastra-se cada vez
mais íntimo ao aquecer o
ventre de uma deusa tecendo
movimentos sensuais de
atrevida lubricidade
Mãos que se encontram amantes
ao bramir a auréola dos
seios sugados que extasia
Quantas coisas acontecem
na alcova que guarda todas as
pulsações de um amor que
ousa transgredir sem medo
de ser feliz.

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