Como aragem dos Céus Ele chegou à Terra e vestiu de esperança os corações.
Escravos da criminalidade arrebentaram algemas poderosas e levantaram-se para a virtude com o auxílio dEle.
Atormentados de todos os matizes recuperaram a paz e rumaram confiantes graças ao socorro dEle.
Mulheres esmagadas pelo preconceito e espezinhadas em toda parte recuperaram o valor íntimo ao chamado dEle.
Crianças desvalidas e sofredoras ergueram-se para a vida, ouvindo a voz dEle.
Homens violentos e impiedosos adoçaram o coração diante dEle.
Senhores e servos, esposos e filhos, adversários e infelizes, doentes e estigmatizados pela aflição se renovaram para a vida, reunindo-se numa família depois dEle.
E as gerações do futuro abriram caminhos novos para o amor fascinadas pela vida dEle.
Ele era a Esperança e fez-se Vida.
Desdenhou os que renteavam com o poder, vinculados à posse, mas não os esqueceu, oferecendo-lhes oportunidades no seu Reino.
Esteve nas vizinhanças da opulência e contemplou os laureados da vida física sem subserviência nem submissão, ensejando-lhes a mensagem redentora.
Mas, Ele mesmo vestiu a túnica da humildade, calçou as sandálias da pobreza total e construiu com os instrumentos do amor perfeito e da dedicação absoluta uma Era inolvidável que o tempo não consome nem a Humanidade esquece...
Foi supliciado e permaneceu confiante.
Esteve afligido e demorou-se confiante.
Ficou abandonado e continuou confiante.
Morto e ressurgido como claro Sol depois de noite espessa, voltou confiante à Vida.
Por isso Ele é a esperança.
Enquanto vibram no ar velhas baladas e cantam nos corações doces melodias, vestindo a Terra de alegrias com a evocação do Natal de Jesus, a face da dor espia, e o alquebrado corpo da aflição contempla os que passam no carro festivo da ilusão, carregando sonhos e sobraçando enganos...
... Esperam que, na data feliz, você se volte para eles, também seus irmãos, antes que se encaminhe para a mesa lauta ou dilate excessos para os que privam do aconchego da sua família.
São meninos humildes, que o calor do desespero queima...
São mulheres anônimas, que o abandono vence...
São homens sofredores, que a miséria aniquila...
São corações e mentes já sem esperança, que se renovam, na expectativa emocionante do Natal, e aguardam...
Se a musicalidade envolvente do Sublime Nascimento encontra acústica nos seus ouvidos, vibrando a mensagem de amor e paz para a Terra, dilate a emoção e siga até esses para quem Ele veio, cantando-lhes com feitos a melodia que lhe chega e fazendo-os felizes pelos menos por um momento.
O Natal de Jesus é perene esperança que se repete cada ano e todo ano, vestindo corações com a festa de bênçãos e amor para as cansadas emoções do homem na Terra angustiada.
quarta-feira, 2 de julho de 2008
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário