Indubitavelmente, a felicidade é a aspiração primeira do
ser humano. Ninguém jamais deixou de procurá-la,
sonhando tê-la como nume tutelar de sua existência.
Alguns esperam consegui-la cedendo à inclinação que os
impele para a dignidade sacerdotal ou religiosa, mantendo-se,
castamente, no celibato. Mas são poucos. Constituem a exceção.
A esmagadora maioria espera encontrá-la mesmo é no
casamento. Natural que seja assim, pois é propósito da sabedoria
divina que o homem e a mulher, sendo um, complemento
do outro, se unam intimamente para alcançarem a plenitude da
vida.
Tal o sentido das Escrituras, quando preceituam: “Deixará
o homem o seu pai e a sua mãe, unir-se-á à sua mulher, e serão
ambos uma só carne.” (Gên., 2:24).
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Sabendo-se, como se sabe, que a felicidade conjugal
depende de que marido e mulher fusionem harmoniosamente
suas personalidades, tornando-se como que uma só pessoa,
parece evidente que, naquela uniões em que o coração não
intervenha será bem mais difícil possam eles estabelecer uma
base estável e sadia que lhes permita enfrentarem, juntos, as
vicissitudes da existência sem conflitos.
Desde, porém, que ambos estejam dispostos a envidar
todos os esforços necessários à colimação desse objetivo, será
possível que o consigam.
Não se tem visto tantos casais, sinceramente enamorados
um do outro, que começaram a união conjugal às mil
maravilhas e depois vieram a separar-se por insanável
desentendimento?
Em contraposição, não se conhece, também, inúmeros
matrimônios inconseqüentes que, malgrado os prognósticos
desfavoráveis, acabaram dando certo, sendo muito bem
sucedidos?
A razão é que cada casamento será, sempre, qual os
esposos o façam.
“A natureza deu ao homem a necessidade de amar e de
ser amado.” (Allan Kardec, “O Livro dos Espíritos”, q. 938).
*
“O casamento constitui um dos primeiros atos de
progresso nas sociedades humanas, porque estabelece a
solidariedade fraterna e se encontra entre todos os povos, se
bem que em condições diversas. Abolir o casamento seria
regredir à infância da Humanidade e colocar o homem abaixo
mesmo de certos animais que dão o exemplo de uniões
constantes.” (Allan Kardec, “O Livro dos Espíritos”, q. 696).
*
“Não te esqueças de que casar-se é tarefa para todos os
dias, porquanto somente da comunhão espiritual gradativa e
profunda é que surgirá a integração dos cônjuges na vida
permutada, de coração para coração, na qual o casamento
se lança sempre para o Mais Alto, em plenitude de amor eterno.”
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