Vós que tendes as rosas da bonança
Enlaçadas na fé mais doce e pura,
Ide e pregai na noite da amargura,
O evangelho do amor e da esperança.
Toda luz da verdade que se alcança
É um reduto de paz firme e segura;
Daí dessa paz a toda criatura,
Sobre a qual vossa vida já descansa.
Espalhai os clarões da vossa crença
Na pedregosa estrada dessa imensa
Turba de irmãos famintos, torturados!
Conduzi a mensagem luminosa
Da caridade lúcida e piedosa,
Redentora de todos os pecados.
Mostrar mensagens com a etiqueta Francisco Cândido Xavier. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Francisco Cândido Xavier. Mostrar todas as mensagens
quinta-feira, 31 de março de 2011
domingo, 2 de janeiro de 2011
E PARA NÓS, QUANDO JESUS NASCEU?
Perguntemos a Maria de Magdala, onde e quando nasceu Jesus. E ela nos responderá:
- Jesus nasceu em Betânia. Foi certa vez, que a sua voz, tão cheia de pureza e santidade, despertou em mim a sensação de uma vida nova com a qual até então jamais sonhara.
Perguntemos a Francisco de Assis o que ele sabe sobre o nascimento de Jesus. Ele nos responderá:
- Ele nasceu no dia em que, na praça de Assis entreguei minha bolsa, minhas roupas e até meu nome para segui-lo incondicionalmente, pois sabia que somente ele é a fonte inesgotável de amor.
Perguntemos a Pedro quando deu o nascimento de Jesus, Ele nos responderá:
- Jesus nasceu no pátio do palácio de Caifás, na noite em que o galo cantou pela terceira vez, no momento em que eu o havia negado. Foi nesse instante que acordou minha consciência para a verdadeira vida.
Perguntemos a Paulo de Tarso, quando se deu o nascimento de Jesus. Ele nos responderá:
- Jesus nasceu na Estrada de Damasco quando, envolvido por intensa luz que me deixou cego, pude ver a figura nobre e serena que me perguntava: Saulo, Saulo porque me persegue? E na cegueira passei a enxergar um mundo novo quando eu lhe disse:
- Senhor, o que queres que eu faça?!
Perguntemos a Joana de Cusa onde e quando nasceu Jesus. E ela nos responderá:
- Jesus nasceu no dia em que, amarrada ao poste do circo em Roma, eu ouvi o povo gritar:
- Negue! Negue!
E o soldado com a tocha acesa dizendo:
- Este teu Cristo ensinou-lhe apenas a morrer?
Foi neste instante que, sentindo o fogo subir pelo meu corpo, pude com toda certeza e sinceridade dizer:
- Não me ensinou só isso, Jesus ensinou-me também a amá-lo.
Perguntemos a Tomé onde e quando nasceu Jesus. Ele nos responderá:
- Jesus nasceu naquele dia inesquecível em que ele me pediu para tocar as suas chagas e me foi dado testemunhar que a morte não tinha poder sobre o filho de Deus. Só então compreendi o sentido de suas palavras:
- Eu sou o caminho, a verdade e a vida.
Perguntemos à mulher da Samaria o que ela sabe sobre o nascimento de Jesus. E ela nos responderá:
- Jesus nasceu junto à fonte de Jacob na tarde em que me pediu de beber e me disse:
- Mulher eu posso te dar a água viva que sacia toda a sede, pois vem do amor de Deus e santifica as criaturas.
Naquela tarde soube que Jesus era realmente um profeta de Deus e lhe pedi: - Senhor, dá-me desta água.
Perguntemos a João Batista quando se deu o nascimento de Jesus. Ele nos responderá:
- Jesus nasceu no instante em que, chegando ao rio Jordão, pediu-me que o batizasse.
E ante a meiguice do seu olhar e a majestade da sua figura pude ouvir a mensagem do Alto:
- "Este é o meu Filho Amado, no qual pus a minha complacência!
- Compreendi que chegara o momento de ele crescer e eu diminuir, para a glória de Deus.
Perguntemos a Lázaro onde e quando nasceu Jesus? Ele nos responderá:
- Jesus nasceu em Betânia, na tarde em que visitou o meu túmulo e disse: - Lázaro! Levanta.
Neste momento compreendi finalmente quem Ele era... A Ressurreição e a Vida!
Perguntemos a Judas Iscariotes quando se deu o nascimento de Jesus. Ele nos responderá:
- Jesus nasceu no instante em que eu assistia ao seu julgamento e a sua condenação.
Compreendi que Jesus estava acima de todos os tesouros terrenos.
Perguntemos a Bezerra de Menezes o que ele sabe sobre o nascimento de Jesus e ele nos responderá:
- Jesus nasceu no dia em que desci as escadas da Federação Espírita Brasileira e um homem se aproximou dizendo:
- Vim devolver-lhe o abraço que me deste em nome de Maria, porque renovei minha fé e a confiança em Deus.
Foi naquele instante que percebi a Sua misericórdia e o Seu imenso amor pelas criaturas.
Perguntemos, finalmente, a Maria de Nazaré onde e quando nasceu Jesus. E ela nos responderá:
-Jesus nasceu em Belém, sob as estrelas, que eram focos de luzes guiando os pastores e suas ovelhas ao berço de palha. Foi quando o segurei em meus braços pela primeira vez e senti se cumprir a promessa de um novo tempo através daquele Menino que Deus enviara ao mundo, para ensinar aos homens a lei maior do amor.
Agora pensemos um pouquinho:
E para nós, quando Jesus nasceu?
- Jesus nasceu em Betânia. Foi certa vez, que a sua voz, tão cheia de pureza e santidade, despertou em mim a sensação de uma vida nova com a qual até então jamais sonhara.
Perguntemos a Francisco de Assis o que ele sabe sobre o nascimento de Jesus. Ele nos responderá:
- Ele nasceu no dia em que, na praça de Assis entreguei minha bolsa, minhas roupas e até meu nome para segui-lo incondicionalmente, pois sabia que somente ele é a fonte inesgotável de amor.
Perguntemos a Pedro quando deu o nascimento de Jesus, Ele nos responderá:
- Jesus nasceu no pátio do palácio de Caifás, na noite em que o galo cantou pela terceira vez, no momento em que eu o havia negado. Foi nesse instante que acordou minha consciência para a verdadeira vida.
Perguntemos a Paulo de Tarso, quando se deu o nascimento de Jesus. Ele nos responderá:
- Jesus nasceu na Estrada de Damasco quando, envolvido por intensa luz que me deixou cego, pude ver a figura nobre e serena que me perguntava: Saulo, Saulo porque me persegue? E na cegueira passei a enxergar um mundo novo quando eu lhe disse:
- Senhor, o que queres que eu faça?!
Perguntemos a Joana de Cusa onde e quando nasceu Jesus. E ela nos responderá:
- Jesus nasceu no dia em que, amarrada ao poste do circo em Roma, eu ouvi o povo gritar:
- Negue! Negue!
E o soldado com a tocha acesa dizendo:
- Este teu Cristo ensinou-lhe apenas a morrer?
Foi neste instante que, sentindo o fogo subir pelo meu corpo, pude com toda certeza e sinceridade dizer:
- Não me ensinou só isso, Jesus ensinou-me também a amá-lo.
Perguntemos a Tomé onde e quando nasceu Jesus. Ele nos responderá:
- Jesus nasceu naquele dia inesquecível em que ele me pediu para tocar as suas chagas e me foi dado testemunhar que a morte não tinha poder sobre o filho de Deus. Só então compreendi o sentido de suas palavras:
- Eu sou o caminho, a verdade e a vida.
Perguntemos à mulher da Samaria o que ela sabe sobre o nascimento de Jesus. E ela nos responderá:
- Jesus nasceu junto à fonte de Jacob na tarde em que me pediu de beber e me disse:
- Mulher eu posso te dar a água viva que sacia toda a sede, pois vem do amor de Deus e santifica as criaturas.
Naquela tarde soube que Jesus era realmente um profeta de Deus e lhe pedi: - Senhor, dá-me desta água.
Perguntemos a João Batista quando se deu o nascimento de Jesus. Ele nos responderá:
- Jesus nasceu no instante em que, chegando ao rio Jordão, pediu-me que o batizasse.
E ante a meiguice do seu olhar e a majestade da sua figura pude ouvir a mensagem do Alto:
- "Este é o meu Filho Amado, no qual pus a minha complacência!
- Compreendi que chegara o momento de ele crescer e eu diminuir, para a glória de Deus.
Perguntemos a Lázaro onde e quando nasceu Jesus? Ele nos responderá:
- Jesus nasceu em Betânia, na tarde em que visitou o meu túmulo e disse: - Lázaro! Levanta.
Neste momento compreendi finalmente quem Ele era... A Ressurreição e a Vida!
Perguntemos a Judas Iscariotes quando se deu o nascimento de Jesus. Ele nos responderá:
- Jesus nasceu no instante em que eu assistia ao seu julgamento e a sua condenação.
Compreendi que Jesus estava acima de todos os tesouros terrenos.
Perguntemos a Bezerra de Menezes o que ele sabe sobre o nascimento de Jesus e ele nos responderá:
- Jesus nasceu no dia em que desci as escadas da Federação Espírita Brasileira e um homem se aproximou dizendo:
- Vim devolver-lhe o abraço que me deste em nome de Maria, porque renovei minha fé e a confiança em Deus.
Foi naquele instante que percebi a Sua misericórdia e o Seu imenso amor pelas criaturas.
Perguntemos, finalmente, a Maria de Nazaré onde e quando nasceu Jesus. E ela nos responderá:
-Jesus nasceu em Belém, sob as estrelas, que eram focos de luzes guiando os pastores e suas ovelhas ao berço de palha. Foi quando o segurei em meus braços pela primeira vez e senti se cumprir a promessa de um novo tempo através daquele Menino que Deus enviara ao mundo, para ensinar aos homens a lei maior do amor.
Agora pensemos um pouquinho:
E para nós, quando Jesus nasceu?
domingo, 5 de dezembro de 2010
Que eu não perca...
Que Deus não permita que eu perca o romantismo,
mesmo eu sabendo que as rosas não falam.
Que eu não perca o otimismo,
mesmo sabendo que o futuro que nos espera não é assim tão alegre.
Que eu não perca a vontade de viver,
mesmo sabendo que a vida é, em muitos momentos, dolorosa...
Que eu não perca a vontade de ter grandes amigos,
mesmo sabendo que, com as voltas do mundo, eles acabam
indo embora de nossas vidas...
Que eu não perca a vontade de ajudar as pessoas,
mesmo sabendo que muitas delas são incapazes de ver,
reconhecer e retribuir esta ajuda.
Que eu não perca o equilíbrio,
mesmo sabendo que inúmeras forças querem que eu caia.
Que eu não perca a vontade de amar,
mesmo sabendo que a pessoa que eu mais amo,
pode não sentir o mesmo sentimento por mim...
Que eu não perca a luz e o brilho no olhar,
mesmo sabendo que muitas coisas que verei no mundo,
escurecerão meus olhos...
Que eu não perca a garra,
mesmo sabendo que a derrota e a perda são dois adversários
extremamente perigosos.
Que eu não perca a razão,
mesmo sabendo que as tentações da vida são
inúmeras e deliciosas.
Que eu não perca o sentimento de justiça,
mesmo sabendo que o prejudicado possa ser eu.
Que eu não perca o meu forte abraço,
mesmo sabendo que um dia meus braços estarão fracos...
Que eu não perca a beleza e a alegria de viver,
mesmo sabendo que muitas lágrimas brotarão dos
meus olhos e escorrerão por minha alma...
Que eu não perca o amor por minha família,
mesmo sabendo que ela muitas vezes me exigiria
esforços incríveis para manter a sua harmonia.
Que eu não perca a vontade de doar este enorme amor
que existe em meu coração,
mesmo sabendo que muitas vezes ele será
submetido e até rejeitado.
Que eu não perca a vontade de ser grande,
mesmo sabendo que o mundo é pequeno...
E acima de tudo, que eu jamais me esqueça que
Deus me ama infinitamente,
que um pequeno grão de alegria e esperança dentro
de cada um é capaz de mudar e transformar qualquer coisa,
pois
a vida é construída nos sonhos e concretizada no amor!
mesmo eu sabendo que as rosas não falam.
Que eu não perca o otimismo,
mesmo sabendo que o futuro que nos espera não é assim tão alegre.
Que eu não perca a vontade de viver,
mesmo sabendo que a vida é, em muitos momentos, dolorosa...
Que eu não perca a vontade de ter grandes amigos,
mesmo sabendo que, com as voltas do mundo, eles acabam
indo embora de nossas vidas...
Que eu não perca a vontade de ajudar as pessoas,
mesmo sabendo que muitas delas são incapazes de ver,
reconhecer e retribuir esta ajuda.
Que eu não perca o equilíbrio,
mesmo sabendo que inúmeras forças querem que eu caia.
Que eu não perca a vontade de amar,
mesmo sabendo que a pessoa que eu mais amo,
pode não sentir o mesmo sentimento por mim...
Que eu não perca a luz e o brilho no olhar,
mesmo sabendo que muitas coisas que verei no mundo,
escurecerão meus olhos...
Que eu não perca a garra,
mesmo sabendo que a derrota e a perda são dois adversários
extremamente perigosos.
Que eu não perca a razão,
mesmo sabendo que as tentações da vida são
inúmeras e deliciosas.
Que eu não perca o sentimento de justiça,
mesmo sabendo que o prejudicado possa ser eu.
Que eu não perca o meu forte abraço,
mesmo sabendo que um dia meus braços estarão fracos...
Que eu não perca a beleza e a alegria de viver,
mesmo sabendo que muitas lágrimas brotarão dos
meus olhos e escorrerão por minha alma...
Que eu não perca o amor por minha família,
mesmo sabendo que ela muitas vezes me exigiria
esforços incríveis para manter a sua harmonia.
Que eu não perca a vontade de doar este enorme amor
que existe em meu coração,
mesmo sabendo que muitas vezes ele será
submetido e até rejeitado.
Que eu não perca a vontade de ser grande,
mesmo sabendo que o mundo é pequeno...
E acima de tudo, que eu jamais me esqueça que
Deus me ama infinitamente,
que um pequeno grão de alegria e esperança dentro
de cada um é capaz de mudar e transformar qualquer coisa,
pois
a vida é construída nos sonhos e concretizada no amor!
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Auto-Julgamento
Se te decidires a praticar compreensão, adiantar-te ás, consideravelmente, no caminho do amor, em direção à paz que se te fará suporte à felicidade.
Para isso, é imperioso te situes no lugar dos outros; de modo a que não percas tempo, com qualquer julgamento leviano, capaz de arrojar-te em complicações e enganos, por vezes, de lastimável e longa duração.
Se te observares na condição do agressor, imagina quão valioso se te faria o perdão daqueles a quem houvesse ferido, após reconheceres que te desmandaste num momento de desequilíbrio e loucura.
Fosses a pessoa encarcerada em penúria e doença e saberias agradecer os gestos espontâneos de quem te doasse alguns minutos de reconforto ou leves migalhas de auxílio.
Caso te visses no lugar da pessoa caída em tentação, reflete se poderias haver resistido, com mais eficiência, ao assédio das sugestões infelizes.
Estivesses na posição daqueles que controlam a fortuna ou o poder, a influência ou a autoridades e examina, por ti mesmo, qual seria o teu comportamento.
Colocando-te na situação dos companheiros em lágrimas que viram partir entes amados, sob a neblina da morte, mentaliza a extensão do sofrimento que te dilapidaria o coração ao perder a companhia daqueles que mais amas.
De quando a quando, sujeita-te, no silêncio, aos testes dessa natureza, dialogando intimamente de ti para contigo e descobrirás em ti as fontes de renovação espiritual a te nutrirem os sentimentos com novos princípios de tolerância e humanidade.
Realmente, advertiu-nos Jesus:
- "Não julgues para não serdes julgados."
O Divino Mestre, entretanto, não nos proclamou impedidos de julgar a nós próprios, de modo a revisarmos nossos ideais e atitudes, colocando-nos finalmente a caminho da própria sublimação.
Para isso, é imperioso te situes no lugar dos outros; de modo a que não percas tempo, com qualquer julgamento leviano, capaz de arrojar-te em complicações e enganos, por vezes, de lastimável e longa duração.
Se te observares na condição do agressor, imagina quão valioso se te faria o perdão daqueles a quem houvesse ferido, após reconheceres que te desmandaste num momento de desequilíbrio e loucura.
Fosses a pessoa encarcerada em penúria e doença e saberias agradecer os gestos espontâneos de quem te doasse alguns minutos de reconforto ou leves migalhas de auxílio.
Caso te visses no lugar da pessoa caída em tentação, reflete se poderias haver resistido, com mais eficiência, ao assédio das sugestões infelizes.
Estivesses na posição daqueles que controlam a fortuna ou o poder, a influência ou a autoridades e examina, por ti mesmo, qual seria o teu comportamento.
Colocando-te na situação dos companheiros em lágrimas que viram partir entes amados, sob a neblina da morte, mentaliza a extensão do sofrimento que te dilapidaria o coração ao perder a companhia daqueles que mais amas.
De quando a quando, sujeita-te, no silêncio, aos testes dessa natureza, dialogando intimamente de ti para contigo e descobrirás em ti as fontes de renovação espiritual a te nutrirem os sentimentos com novos princípios de tolerância e humanidade.
Realmente, advertiu-nos Jesus:
- "Não julgues para não serdes julgados."
O Divino Mestre, entretanto, não nos proclamou impedidos de julgar a nós próprios, de modo a revisarmos nossos ideais e atitudes, colocando-nos finalmente a caminho da própria sublimação.
terça-feira, 19 de outubro de 2010
Amanhecer
Quero ser outra vez novo, puro, cristalino.
Quero lavar-me, cada manhã, do homem velho,
da poeira velha, das palavras gastas, dos gestos rituais.
Quero reviver a primeira manhã da criação,
o primeiro abrir dos olhos para a vida.
Quero que cada manhã, a alma desabroche do sono como a rosa do botão, e surja,
como a aurora do oceano,
ao sorriso dos teus lábios, ao gesto de tua mão.
Quero me engrinaldar para a festa renovada
com que cada dia nos convidas e desdobrar
as asas como a águia em demanda do sol.
Quero crer, a cada nova aurora, que esta é a definitiva, a do encontro com a felicidade,
a da permanência assegurada, a de teu sim definitivo.
Quero lavar-me, cada manhã, do homem velho,
da poeira velha, das palavras gastas, dos gestos rituais.
Quero reviver a primeira manhã da criação,
o primeiro abrir dos olhos para a vida.
Quero que cada manhã, a alma desabroche do sono como a rosa do botão, e surja,
como a aurora do oceano,
ao sorriso dos teus lábios, ao gesto de tua mão.
Quero me engrinaldar para a festa renovada
com que cada dia nos convidas e desdobrar
as asas como a águia em demanda do sol.
Quero crer, a cada nova aurora, que esta é a definitiva, a do encontro com a felicidade,
a da permanência assegurada, a de teu sim definitivo.
terça-feira, 28 de setembro de 2010
AMANDO OS INIMIGOS
"Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem..." - Jesus. (Mateus, 5:44).
Sem liberdade é impossível avançar nas trilhas da evolução, mas fora do entendimento que nasce do amor, ninguém se emancipa nos caminhos da própria alma.
Seja onde seja e seja com quem for, deixa que a simpatia e a compreensão se te irradiem do ser.
Em qualquer parte onde palpite a vida, eis que a vida para crescer e aperfeiçoar-se roga o alimento do amor, tanto quanto pede a presença da luz.
De muitos recebes o apoio da bondade e outros muitos aguardam de ti semelhantes auxílio.
Da faixa dos benfeitores recolhes a bênção para transmiti-lo na direção dos que te não aceitam ou desajudam.
Nessa diretriz, os adversários, quaisquer que eles sejam, nunca te prenderão a desespero ou ressentimento.
Se surgem e atacam, abençoa-os com a justificativa fraterna ou com o pronto-socorro da oração. Entretanto, pensa, acima de tudo, na condição infeliz em que se colocam e compadece-te em silêncio.
Esse, por enquanto, não consegue desalojar-se do ergástulo da opinião individual; aquele, acomoda-se no azedume sistemático; outro descambou para equívocos dos quais, por agora, não sabe se afastar; aquele outro sofre sob a hipnose da obsessão; e aquele outro ainda está doente e talvez exija tempo longo, a fim de recuperar-se.
Entregarmos-nos à mágoa diante dos que perseguem e caluniam, é o mesmo que nos ajustarmos voluntariamente à onda de perturbação a que encadeiam.
Sob o granizo da ignorância ou da incompreensão, segue trabalhando, a servir sempre.
Observa os inimigos do bem e os agressores da renovação e, em lhes percebendo a sombra, condoer-te-ás de todos ele.
Faze isso e sempre que te pretendam agrilhoar ao desequilíbrio, a compaixão te libertará.
Sem liberdade é impossível avançar nas trilhas da evolução, mas fora do entendimento que nasce do amor, ninguém se emancipa nos caminhos da própria alma.
Seja onde seja e seja com quem for, deixa que a simpatia e a compreensão se te irradiem do ser.
Em qualquer parte onde palpite a vida, eis que a vida para crescer e aperfeiçoar-se roga o alimento do amor, tanto quanto pede a presença da luz.
De muitos recebes o apoio da bondade e outros muitos aguardam de ti semelhantes auxílio.
Da faixa dos benfeitores recolhes a bênção para transmiti-lo na direção dos que te não aceitam ou desajudam.
Nessa diretriz, os adversários, quaisquer que eles sejam, nunca te prenderão a desespero ou ressentimento.
Se surgem e atacam, abençoa-os com a justificativa fraterna ou com o pronto-socorro da oração. Entretanto, pensa, acima de tudo, na condição infeliz em que se colocam e compadece-te em silêncio.
Esse, por enquanto, não consegue desalojar-se do ergástulo da opinião individual; aquele, acomoda-se no azedume sistemático; outro descambou para equívocos dos quais, por agora, não sabe se afastar; aquele outro sofre sob a hipnose da obsessão; e aquele outro ainda está doente e talvez exija tempo longo, a fim de recuperar-se.
Entregarmos-nos à mágoa diante dos que perseguem e caluniam, é o mesmo que nos ajustarmos voluntariamente à onda de perturbação a que encadeiam.
Sob o granizo da ignorância ou da incompreensão, segue trabalhando, a servir sempre.
Observa os inimigos do bem e os agressores da renovação e, em lhes percebendo a sombra, condoer-te-ás de todos ele.
Faze isso e sempre que te pretendam agrilhoar ao desequilíbrio, a compaixão te libertará.
sábado, 3 de julho de 2010
Coragem no Caminho
Se chegaste aos dias anuviados de pranto, à vista de ocorrências infelizes, acende a luz da esperança e caminha adiante, olvidando na retaguarda o que te possa parecer aflição e desengano.
Outro dia, com novas emoções, espera-te amanhã, renovando-te a vida.
Circunstâncias inesperadas te deslocaram da segurança em que vivias, arrojando-te nas dificuldades do começo da existência...
Esquece quantos te surgiram por instrumentos de inquietação e lembra-te de que as oportunidades de trabalho continuam brilhando para os que não se deixam vencer pelo desânimo.
Pessoas queridas talvez se te hajam transformado em obstáculos à paz, compelindo-te á travessia de espessas nuvens de lágrimas...
Esquece os que se acomodaram com atitudes irrefletidas e pensa nas dedicações sinceras que te felicitam as horas.
Alguém a quem amas, enternecidamente, haverá falhado nos compromissos assumidos, relegando-te ao abandono...
Esquece o menosprezo de que terás sido objeto e conserva a imagem desse alguém no tesouro de tua gratidão pela felicidade que te deu e prossegue em frente, na certeza de que a vida te ofertará estradas novas para a aquisição de alegrias diferentes.
Acontecimentos calamitosos te impeliram a vacilar nos fundamentos da fé, ainda insegura...
Esquece, porém, os fatos amargos e adianta-te na jornada para diante, valorizando os recursos espirituais de que dispões, recordando que o Céu continua alentando a última planta das últimas faixas do deserto e revigorando o verme da mais oculta reentrância de abismo.
Seja qual seja o tipo de provação que te incline ao desalento, vence o torpor da tristeza e segue para a vanguarda de tuas próprias aspirações.
Da imensidão da noite, nascerá sempre o fulgor de novo dia.
Não te permitas qualquer parada nas sombras da inércia.
Trabalha e prossegue em frente, porque a bênção de Deus te espera em cada alvorecer.
Outro dia, com novas emoções, espera-te amanhã, renovando-te a vida.
Circunstâncias inesperadas te deslocaram da segurança em que vivias, arrojando-te nas dificuldades do começo da existência...
Esquece quantos te surgiram por instrumentos de inquietação e lembra-te de que as oportunidades de trabalho continuam brilhando para os que não se deixam vencer pelo desânimo.
Pessoas queridas talvez se te hajam transformado em obstáculos à paz, compelindo-te á travessia de espessas nuvens de lágrimas...
Esquece os que se acomodaram com atitudes irrefletidas e pensa nas dedicações sinceras que te felicitam as horas.
Alguém a quem amas, enternecidamente, haverá falhado nos compromissos assumidos, relegando-te ao abandono...
Esquece o menosprezo de que terás sido objeto e conserva a imagem desse alguém no tesouro de tua gratidão pela felicidade que te deu e prossegue em frente, na certeza de que a vida te ofertará estradas novas para a aquisição de alegrias diferentes.
Acontecimentos calamitosos te impeliram a vacilar nos fundamentos da fé, ainda insegura...
Esquece, porém, os fatos amargos e adianta-te na jornada para diante, valorizando os recursos espirituais de que dispões, recordando que o Céu continua alentando a última planta das últimas faixas do deserto e revigorando o verme da mais oculta reentrância de abismo.
Seja qual seja o tipo de provação que te incline ao desalento, vence o torpor da tristeza e segue para a vanguarda de tuas próprias aspirações.
Da imensidão da noite, nascerá sempre o fulgor de novo dia.
Não te permitas qualquer parada nas sombras da inércia.
Trabalha e prossegue em frente, porque a bênção de Deus te espera em cada alvorecer.
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Mãe Sozinha
Dizem "mulher da alegria",
Quando ela passa na rua;
A pobre mãe continua,
Os olhos fitos no chão!...
Quanto fel, quanta agonia
Nessa mulher que condenas!...
Ninguém lhe conhece as penas
Cravadas no coração.
Tristeza no desconforto,
Sem palavra que a revele,
Trapos dourados na pele,
Traz a angústia por dever.
Viúva de um vivo morto,
Ei-la que segue sozinha,
Tem ao longe, a pobrezinha,
Um filho quase a morrer.
Já bateu a tanta porta,
Já pediu a tanta gente!...
Dói-lhe a ferida pungente
De ter sido mãe sem lar;
Abatida, semimorta,
Apenas vê no caminho
A febre e a dor do filhinho
Que a morte lhe quer roubar.
Tu que cresceste na estrada,
Desde o berço de ouro e rendas,
Entre mimos e oferendas
De paz, segurança e luz,
Fita essa mãe desolada,
Na penúria que a consome...
Talvez que ela tenha fome
Ao peso da própria cruz.
Não lhe zombes da amargura,
Também foi criança, um dia,
Brincava, estudava e ria,
Rosa ao fulgor da manhã;
Também foi bela e foi pura,
Hoje, nas mágoas que trilha,
Podia ser nossa filha
Assim como é nossa irmã.
Mãe na dor!... Bendita seja!...
Escrava de toda hora,
Honra as lágrimas que chora,
Nas dores por onde vai!...
Sem esposo que a proteja,
Sem arrimo, sem tutela,
Em Deus que sofre com ela
Encontra a Bênção de Pai.
Quando ela passa na rua;
A pobre mãe continua,
Os olhos fitos no chão!...
Quanto fel, quanta agonia
Nessa mulher que condenas!...
Ninguém lhe conhece as penas
Cravadas no coração.
Tristeza no desconforto,
Sem palavra que a revele,
Trapos dourados na pele,
Traz a angústia por dever.
Viúva de um vivo morto,
Ei-la que segue sozinha,
Tem ao longe, a pobrezinha,
Um filho quase a morrer.
Já bateu a tanta porta,
Já pediu a tanta gente!...
Dói-lhe a ferida pungente
De ter sido mãe sem lar;
Abatida, semimorta,
Apenas vê no caminho
A febre e a dor do filhinho
Que a morte lhe quer roubar.
Tu que cresceste na estrada,
Desde o berço de ouro e rendas,
Entre mimos e oferendas
De paz, segurança e luz,
Fita essa mãe desolada,
Na penúria que a consome...
Talvez que ela tenha fome
Ao peso da própria cruz.
Não lhe zombes da amargura,
Também foi criança, um dia,
Brincava, estudava e ria,
Rosa ao fulgor da manhã;
Também foi bela e foi pura,
Hoje, nas mágoas que trilha,
Podia ser nossa filha
Assim como é nossa irmã.
Mãe na dor!... Bendita seja!...
Escrava de toda hora,
Honra as lágrimas que chora,
Nas dores por onde vai!...
Sem esposo que a proteja,
Sem arrimo, sem tutela,
Em Deus que sofre com ela
Encontra a Bênção de Pai.
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Coragem no Caminho
Se chegaste aos dias anuviados de pranto, à vista de ocorrências infelizes, acende a luz da esperança e caminha adiante, olvidando na retaguarda o que te possa parecer aflição e desengano.
Outro dia, com novas emoções, espera-te amanhã, renovando-te a vida.
Circunstâncias inesperadas te deslocaram da segurança em que vivias, arrojando-te nas dificuldades do começo da existência...
Esquece quantos te surgiram por instrumentos de inquietação e lembra-te de que as oportunidades de trabalho continuam brilhando para os que não se deixam vencer pelo desânimo.
Pessoas queridas talvez se te hajam transformado em obstáculos à paz, compelindo-te á travessia de espessas nuvens de lágrimas...
Esquece os que se acomodaram com atitudes irrefletidas e pensa nas dedicações sinceras que te felicitam as horas.
Alguém a quem amas, enternecidamente, haverá falhado nos compromissos assumidos, relegando-te ao abandono...
Esquece o menosprezo de que terás sido objeto e conserva a imagem desse alguém no tesouro de tua gratidão pela felicidade que te deu e prossegue em frente, na certeza de que a vida te ofertará estradas novas para a aquisição de alegrias diferentes.
Acontecimentos calamitosos te impeliram a vacilar nos fundamentos da fé, ainda insegura...
Esquece, porém, os fatos amargos e adianta-te na jornada para diante, valorizando os recursos espirituais de que dispões, recordando que o Céu continua alentando a última planta das últimas faixas do deserto e revigorando o verme da mais oculta reentrância de abismo.
Seja qual seja o tipo de provação que te incline ao desalento, vence o torpor da tristeza e segue para a vanguarda de tuas próprias aspirações.
Da imensidão da noite, nascerá sempre o fulgor de novo dia.
Não te permitas qualquer parada nas sombras da inércia.
Trabalha e prossegue em frente, porque a bênção de Deus te espera em cada alvorecer.
Outro dia, com novas emoções, espera-te amanhã, renovando-te a vida.
Circunstâncias inesperadas te deslocaram da segurança em que vivias, arrojando-te nas dificuldades do começo da existência...
Esquece quantos te surgiram por instrumentos de inquietação e lembra-te de que as oportunidades de trabalho continuam brilhando para os que não se deixam vencer pelo desânimo.
Pessoas queridas talvez se te hajam transformado em obstáculos à paz, compelindo-te á travessia de espessas nuvens de lágrimas...
Esquece os que se acomodaram com atitudes irrefletidas e pensa nas dedicações sinceras que te felicitam as horas.
Alguém a quem amas, enternecidamente, haverá falhado nos compromissos assumidos, relegando-te ao abandono...
Esquece o menosprezo de que terás sido objeto e conserva a imagem desse alguém no tesouro de tua gratidão pela felicidade que te deu e prossegue em frente, na certeza de que a vida te ofertará estradas novas para a aquisição de alegrias diferentes.
Acontecimentos calamitosos te impeliram a vacilar nos fundamentos da fé, ainda insegura...
Esquece, porém, os fatos amargos e adianta-te na jornada para diante, valorizando os recursos espirituais de que dispões, recordando que o Céu continua alentando a última planta das últimas faixas do deserto e revigorando o verme da mais oculta reentrância de abismo.
Seja qual seja o tipo de provação que te incline ao desalento, vence o torpor da tristeza e segue para a vanguarda de tuas próprias aspirações.
Da imensidão da noite, nascerá sempre o fulgor de novo dia.
Não te permitas qualquer parada nas sombras da inércia.
Trabalha e prossegue em frente, porque a bênção de Deus te espera em cada alvorecer.
sexta-feira, 9 de abril de 2010
MAIS CALMA
Girei hoje procurando
Uma prece por abrigo,
Sem achar pessoa alguma
Que pudesse estar comigo.
Encontrei unicamente,
Sob tensão que não cessa,
Gente de idéia esquentada,
Gente correndo com pressa.
É o guarda preocupado,
É o nervo do motorista,
É o caminhão fonfonando
É o motoqueiro trocista;
É a moça buscando a feira,
É um homem fazendo as contas,
É o grito do pipoqueiro,
É um ciclista vindo às tontas;
É a patrulha vigiando,
É um rapaz em correria,
É uma senhora com criança,
É o homem da loteria;
É o camelô em voz alta,
É um bebum na camoeca,
É a fala do entregador,
É o tan-tan da discoteca;
É o apito de um gaiato,
É o carro do verdureiro...
Gente correndo e gritando,
Foi assim o dia inteiro.
Eis porque a cada amigo
Rogo pensando no bem:
- Meu irmão, tenha mais calma,
Não embanane a ninguém.
Uma prece por abrigo,
Sem achar pessoa alguma
Que pudesse estar comigo.
Encontrei unicamente,
Sob tensão que não cessa,
Gente de idéia esquentada,
Gente correndo com pressa.
É o guarda preocupado,
É o nervo do motorista,
É o caminhão fonfonando
É o motoqueiro trocista;
É a moça buscando a feira,
É um homem fazendo as contas,
É o grito do pipoqueiro,
É um ciclista vindo às tontas;
É a patrulha vigiando,
É um rapaz em correria,
É uma senhora com criança,
É o homem da loteria;
É o camelô em voz alta,
É um bebum na camoeca,
É a fala do entregador,
É o tan-tan da discoteca;
É o apito de um gaiato,
É o carro do verdureiro...
Gente correndo e gritando,
Foi assim o dia inteiro.
Eis porque a cada amigo
Rogo pensando no bem:
- Meu irmão, tenha mais calma,
Não embanane a ninguém.
sexta-feira, 2 de abril de 2010
O Pão Nosso de Cada Dia Dá-nos Hoje
O Pão Nosso de Cada Dia Dá-nos Hoje
O pão nosso de cada dia não é somente o almoço e o jantar, o café e a merenda.
É também a idéia e o sentimento, a palavra e a ação.
Para que reine a saúde com alegria, em torno de nós, precisamos de nossas refeições, mas necessitamos também de paz e esperança, de fé e valor moral.
Com os nossos modos de agir, operamos sobre os outros.
Conversando, distribuímos nossos pensamentos.
Nossos atos influenciam os que nos cercam, segundo as nossas intenções.
Por isso, também os outros nos alimentam com as suas atitudes.
Se estimamos as conversações deprimentes, se buscamos a leitura de natureza inferior, depressa nos vemos alterados e perturbados, sem disso nos apercebermos.
As nossas companhias falam claramente de nós.
Nossas leituras revelam nosso intimo.
Procuremos, desse modo, o pão espiritual que nos garanta a harmonia interior, que conserve o nosso caráter firme sobre os alicerces do bem, que nos guarde contra a maldade e que nos ajude a ser exemplos de compreensão e fraternidade.
Em Jesus temos o pão que desceu do Céu.
E, ainda hoje, o Mestre continua alimentando o pensamento da Humanidade, por intermédio de um Livro - o
Evangelho Divino, em que ele nos ensina, através da bondade e do amor, o caminho de nossa felicidade para sempre.
O pão nosso de cada dia não é somente o almoço e o jantar, o café e a merenda.
É também a idéia e o sentimento, a palavra e a ação.
Para que reine a saúde com alegria, em torno de nós, precisamos de nossas refeições, mas necessitamos também de paz e esperança, de fé e valor moral.
Com os nossos modos de agir, operamos sobre os outros.
Conversando, distribuímos nossos pensamentos.
Nossos atos influenciam os que nos cercam, segundo as nossas intenções.
Por isso, também os outros nos alimentam com as suas atitudes.
Se estimamos as conversações deprimentes, se buscamos a leitura de natureza inferior, depressa nos vemos alterados e perturbados, sem disso nos apercebermos.
As nossas companhias falam claramente de nós.
Nossas leituras revelam nosso intimo.
Procuremos, desse modo, o pão espiritual que nos garanta a harmonia interior, que conserve o nosso caráter firme sobre os alicerces do bem, que nos guarde contra a maldade e que nos ajude a ser exemplos de compreensão e fraternidade.
Em Jesus temos o pão que desceu do Céu.
E, ainda hoje, o Mestre continua alimentando o pensamento da Humanidade, por intermédio de um Livro - o
Evangelho Divino, em que ele nos ensina, através da bondade e do amor, o caminho de nossa felicidade para sempre.
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
A ORAÇÃO
A princípio, é um rumor do coração que clama,
Asa leve a ruflar da alma que anseia e chora...
Depois, é como um círio hesitante da aurora,
Convertendo-se, após, em resplendente chama...
Então, ei-la a vibrar como estrela sonora!
É a prece a refulgir por milagrosa flama,
Glória de quem confia o poder de quem ama,
Por mensagem solar, cindindo os céus afora...
Depois, outro clarão do Além desce e fulgura,
É a resposta divina aos rogos da criatura,
Trazendo paz e amor em fúlgidos rastilhos!...
Irmão, guardai na prece o altar do templo vosso!
Através da oração, nós bradamos: - "Pai Nosso!"
E através dessa luz, Deus responde: - "Meus filhos!"
Asa leve a ruflar da alma que anseia e chora...
Depois, é como um círio hesitante da aurora,
Convertendo-se, após, em resplendente chama...
Então, ei-la a vibrar como estrela sonora!
É a prece a refulgir por milagrosa flama,
Glória de quem confia o poder de quem ama,
Por mensagem solar, cindindo os céus afora...
Depois, outro clarão do Além desce e fulgura,
É a resposta divina aos rogos da criatura,
Trazendo paz e amor em fúlgidos rastilhos!...
Irmão, guardai na prece o altar do templo vosso!
Através da oração, nós bradamos: - "Pai Nosso!"
E através dessa luz, Deus responde: - "Meus filhos!"
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Solidão...
Solidão não é a falta de gente para conversar,
namorar, passear ou fazer sexo... Isto é carência.
Solidão não é o sentimento que experimentamos
pela ausência de entes queridos que não podem
mais voltar... Isto é saudade.
Solidão não é o retiro voluntário que a gente se
impõe, às vezes, para realinhar os pensamentos...
Isto é equilíbrio.
Tampouco é o claustro involuntário que o destino
nos impõe compulsoriamente, para que revejamos
a nossa vida... Isto é um princípio da natureza.
Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado...
Isto é circunstância.
Solidão é muito mais do que isto.
Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos
e procuramos em vão pela nossa alma.
namorar, passear ou fazer sexo... Isto é carência.
Solidão não é o sentimento que experimentamos
pela ausência de entes queridos que não podem
mais voltar... Isto é saudade.
Solidão não é o retiro voluntário que a gente se
impõe, às vezes, para realinhar os pensamentos...
Isto é equilíbrio.
Tampouco é o claustro involuntário que o destino
nos impõe compulsoriamente, para que revejamos
a nossa vida... Isto é um princípio da natureza.
Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado...
Isto é circunstância.
Solidão é muito mais do que isto.
Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos
e procuramos em vão pela nossa alma.
domingo, 24 de janeiro de 2010
Não estrague seu dia!
A sua irritação não solucionará problema algum.
As suas contrariedades não alteram a natureza das coisas.
Os seus desapontamentos
não fazem o trabalho
que só o tempo
conseguirá realizar.
O seu mau humor não
modifica a vida.
A sua dor não impedirá
que o sol brilhe amanhã
sobre os bons e maus.
A sua tristeza não iluminará os caminhos.
O seu desânimo não idificará os caminhos.
As suas lágrimas não substituem o suor que você deve verter em benefício da sua própria felicidade.
As suas reclamações , ainda mesmo afetivas,
jamais acrescentarão nos outros
um só grama de simpatia por você.
Não estrague o seu dia!
Aprenda, com a sabedoria divina,
a desculpar infinitamente,
construindo e reconstruindo sempre para o infinito bem .
As suas contrariedades não alteram a natureza das coisas.
Os seus desapontamentos
não fazem o trabalho
que só o tempo
conseguirá realizar.
O seu mau humor não
modifica a vida.
A sua dor não impedirá
que o sol brilhe amanhã
sobre os bons e maus.
A sua tristeza não iluminará os caminhos.
O seu desânimo não idificará os caminhos.
As suas lágrimas não substituem o suor que você deve verter em benefício da sua própria felicidade.
As suas reclamações , ainda mesmo afetivas,
jamais acrescentarão nos outros
um só grama de simpatia por você.
Não estrague o seu dia!
Aprenda, com a sabedoria divina,
a desculpar infinitamente,
construindo e reconstruindo sempre para o infinito bem .
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
A RESPOSTA
O homem desesperado alcançou, um dia, a presença do Cristo e clamou:
Senhor, que fazer para sair do labirinto da Terra?
Tudo sombra... Maldade e indiferença, angústia e aflição dominam as
criaturas que, ao meu ver, se debatem num mar de trevas...
Senhor, onde é o caminho que me assegure a libertação?
Jesus afagou o infeliz e respondeu:
- Filho, ninguém te impede de acender a própria luz.
Senhor, que fazer para sair do labirinto da Terra?
Tudo sombra... Maldade e indiferença, angústia e aflição dominam as
criaturas que, ao meu ver, se debatem num mar de trevas...
Senhor, onde é o caminho que me assegure a libertação?
Jesus afagou o infeliz e respondeu:
- Filho, ninguém te impede de acender a própria luz.
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
A RESPOSTA
O homem desesperado alcançou, um dia, a presença do Cristo e clamou:
Senhor, que fazer para sair do labirinto da Terra?
Tudo sombra... Maldade e indiferença, angústia e aflição dominam as criaturas que, ao meu ver, se debatem num mar de trevas...
Senhor, onde é o caminho que me assegure a libertação?
Jesus afagou o infeliz e respondeu:
- Filho, ninguém te impede de acender a própria luz.
Senhor, que fazer para sair do labirinto da Terra?
Tudo sombra... Maldade e indiferença, angústia e aflição dominam as criaturas que, ao meu ver, se debatem num mar de trevas...
Senhor, onde é o caminho que me assegure a libertação?
Jesus afagou o infeliz e respondeu:
- Filho, ninguém te impede de acender a própria luz.
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
ISSO TAMBÉM PASSA!
Então perguntaram a ele o porque disso... Ele disse que era para que quando estivesse passando por momentos ruins, se lembrar de que eles iriam embora, que iriam passar, e que ele estava vivendo isso por algum motivo. Mas essa placa também era para lembrá-lo de que quando estivesse muito feliz, não deveria deixar tudo para trás e se deixar levar, porque esses momentos também iriam passar e momentos difíceis viriam novamente. É exatamente disso que a vida é feita, momentos. Momentos que TEMOS que passar, sendo bons ou não, para o nosso próprio aprendizado. Nunca esquecendo do mais importante: NADA NESSA VIDA É POR ACASO. Absolutamente nada. Por isso temos que nos preocupar em fazer a nossa parte, da melhor forma possível... A vida nem sempre segue o nosso querer, mas ela... É PERFEITA NAQUILO QUE TEM QUE SER
.
.
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Poema de Uma Alma
Numa região alcatifada de luminosas
neblinas, o Anjo da Redenção recebia
as almas que regressavam da Terra,
mostrando-lhes nos firmamentos
constelados os sóis que enchiam
de melodia e luminosidade o abismo
do Universo.
Um dos egressos do mundo terreno
aproximou-se-lhe, exclamando
em soluços:
Anjo Salvador, venho da
Terra como um
náufrago desvalido!...
Ouro e honrarias não me
deram a paz ambicionada!
Estou só com a minha
consciência dilacerada;
que fazer, ó mensageiro da redenção, para
alcançar aqueles páramos radiosos
de ventura que nos aponta
a tua mão resplandecente?...
– Filho – replicou-lhe com bondade – a
solidão em que te achas foi criada
pelo teu egoísmo...
aquelas mansões de alegria, onde
entrevês a felicidade intraduzível, são
conquistadas com o que se faz
em bem dos outros...
Escuta-me! a terra ainda é
a região dos resgates penosos;
milhões de seres lá sofrem e choram,
lutam e desfalecem.
Volta a esse mundo e prende-te
às suas leis.
Come do seu pão e sofre-lhe
as iniqüidades!
Labora na grande oficina da
abnegação e do sacrifício.
Lá encontrarás ciladas tentadoras, mas
estarás em temporário olvido para
que se valorize o teu esforço.
Não te esqueças de amar aos teus
semelhantes com o esquecimento
dos teus próprios interesses, e quando
alcançares o absoluto desprendimento
da matéria, terás o poder de criar as tuas
próprias asas !...
Conhecerás então as belezas universais
e conhecerás as flores sublimes
dos paramos siderais quando se sabe
plantar as sementes da renúncia no
sola ingrato da Terra!
...
A Alma então animada, resoluta,
atirou-se ao círculo das
reencarnações benfazejas.
Inúmeras vezes fracassou no
caminho fácil das tentações.
O Demônio da Sexualidade,
a Ambição do Ouro,
Egoísmo da Posse,
a Inquietação da Fama
prenderam-na por muitos
séculos de dor e de tormento.
Ia somente aos palácios da Morte
para se banhar no pranto dos
arrependimentos salvadores,
retornando à luta com o firme propósito
da vitória; até que um dia escolheu
um ambiente de lágrimas dolorosas
para os seus combates.
Sua infância foi uma longa tortura
e toda a sua vida um rosário de
aflições e de angústias; viu o escárnio
em lábios que estremecia, feriu-se
nos espinhos da ingratidão e chorou
na confiança traída.
Tudo, porém, suportou com serenidade
espartana e com paciência evangélica.
Sorriu aos trabalhos e dificuldades
da sua existência, sacrificando-se
penosamente!...
Todavia, uma hora chegou em que
as privações lhe trouxeram o
alvará da liberdade.
Adormeceu tranquilamente nos
braços misericordiosos da Morte e
livre da reencarnação e da miséria
despertou no santuário esplendoroso
da Redenção onde um anjo divino lhe
descerrou as portas da Imensidade;
então a Alma liberta, entre lágrimas
de reconhecimento e de júbilo,
alou-se ao Infinito, em cujos jardins
deslumbrantes foi colher a flor
da sempiterna ventura.
neblinas, o Anjo da Redenção recebia
as almas que regressavam da Terra,
mostrando-lhes nos firmamentos
constelados os sóis que enchiam
de melodia e luminosidade o abismo
do Universo.
Um dos egressos do mundo terreno
aproximou-se-lhe, exclamando
em soluços:
Anjo Salvador, venho da
Terra como um
náufrago desvalido!...
Ouro e honrarias não me
deram a paz ambicionada!
Estou só com a minha
consciência dilacerada;
que fazer, ó mensageiro da redenção, para
alcançar aqueles páramos radiosos
de ventura que nos aponta
a tua mão resplandecente?...
– Filho – replicou-lhe com bondade – a
solidão em que te achas foi criada
pelo teu egoísmo...
aquelas mansões de alegria, onde
entrevês a felicidade intraduzível, são
conquistadas com o que se faz
em bem dos outros...
Escuta-me! a terra ainda é
a região dos resgates penosos;
milhões de seres lá sofrem e choram,
lutam e desfalecem.
Volta a esse mundo e prende-te
às suas leis.
Come do seu pão e sofre-lhe
as iniqüidades!
Labora na grande oficina da
abnegação e do sacrifício.
Lá encontrarás ciladas tentadoras, mas
estarás em temporário olvido para
que se valorize o teu esforço.
Não te esqueças de amar aos teus
semelhantes com o esquecimento
dos teus próprios interesses, e quando
alcançares o absoluto desprendimento
da matéria, terás o poder de criar as tuas
próprias asas !...
Conhecerás então as belezas universais
e conhecerás as flores sublimes
dos paramos siderais quando se sabe
plantar as sementes da renúncia no
sola ingrato da Terra!
...
A Alma então animada, resoluta,
atirou-se ao círculo das
reencarnações benfazejas.
Inúmeras vezes fracassou no
caminho fácil das tentações.
O Demônio da Sexualidade,
a Ambição do Ouro,
Egoísmo da Posse,
a Inquietação da Fama
prenderam-na por muitos
séculos de dor e de tormento.
Ia somente aos palácios da Morte
para se banhar no pranto dos
arrependimentos salvadores,
retornando à luta com o firme propósito
da vitória; até que um dia escolheu
um ambiente de lágrimas dolorosas
para os seus combates.
Sua infância foi uma longa tortura
e toda a sua vida um rosário de
aflições e de angústias; viu o escárnio
em lábios que estremecia, feriu-se
nos espinhos da ingratidão e chorou
na confiança traída.
Tudo, porém, suportou com serenidade
espartana e com paciência evangélica.
Sorriu aos trabalhos e dificuldades
da sua existência, sacrificando-se
penosamente!...
Todavia, uma hora chegou em que
as privações lhe trouxeram o
alvará da liberdade.
Adormeceu tranquilamente nos
braços misericordiosos da Morte e
livre da reencarnação e da miséria
despertou no santuário esplendoroso
da Redenção onde um anjo divino lhe
descerrou as portas da Imensidade;
então a Alma liberta, entre lágrimas
de reconhecimento e de júbilo,
alou-se ao Infinito, em cujos jardins
deslumbrantes foi colher a flor
da sempiterna ventura.
terça-feira, 29 de setembro de 2009
Mais ou Menos
DÁ SEMPRE do que tenhas, ainda que seja pouco, de vez que muito pior
que dar pouco é deteriorar o que se tem nas garras da sovinice.
Serve sempre, ainda que seja pouco, porquanto, muito pior que servir
pouco é não ter utilidade para ninguém.
Trabalha sempre, ainda que seja pouco, de vez que muito pior que
trabalhar pouco é afundar-se a pessoa no poço da inércia.
Auxilia sempre para o bem de todos, ainda que seja pouco, porquanto
muito pior que auxiliar pouco, é não auxiliar em favor de alguém,
de modo algum.
Espera o melhor sempre, ainda que seja pouco, de vez que muito pior
que esperar pouco é naufragar nas sombras do pessimismo.
Estuda sempre, ainda que seja pouco, porquanto muito pior que
estudar pouco é acomodar-se a criatura nas trevas da ignorância.
Pratica a humildade sempre, ainda que seja pouco, de vez que muito
pior que pouca humildade é petrificar-se alguém na frieza do orgulho.
Exercita a paciência sempre, ainda que seja pouco, porquanto muito
pior que pouca paciência é residir a pessoa no espinheiro da irritação.
De tudo o que seja bom e útil, belo e nobre, é conveniente realizar
sempre mais, porque, quanto mais fizermos nas áreas do bem, mais
amplamente receberemos os bens da vida. Entretanto, se não pudermos
realizar o máximo, atendamos pelo menos ao mínimo do que possamos
fazer, de vez que todo o muito depende do pouco a fim de começar.
que dar pouco é deteriorar o que se tem nas garras da sovinice.
Serve sempre, ainda que seja pouco, porquanto, muito pior que servir
pouco é não ter utilidade para ninguém.
Trabalha sempre, ainda que seja pouco, de vez que muito pior que
trabalhar pouco é afundar-se a pessoa no poço da inércia.
Auxilia sempre para o bem de todos, ainda que seja pouco, porquanto
muito pior que auxiliar pouco, é não auxiliar em favor de alguém,
de modo algum.
Espera o melhor sempre, ainda que seja pouco, de vez que muito pior
que esperar pouco é naufragar nas sombras do pessimismo.
Estuda sempre, ainda que seja pouco, porquanto muito pior que
estudar pouco é acomodar-se a criatura nas trevas da ignorância.
Pratica a humildade sempre, ainda que seja pouco, de vez que muito
pior que pouca humildade é petrificar-se alguém na frieza do orgulho.
Exercita a paciência sempre, ainda que seja pouco, porquanto muito
pior que pouca paciência é residir a pessoa no espinheiro da irritação.
De tudo o que seja bom e útil, belo e nobre, é conveniente realizar
sempre mais, porque, quanto mais fizermos nas áreas do bem, mais
amplamente receberemos os bens da vida. Entretanto, se não pudermos
realizar o máximo, atendamos pelo menos ao mínimo do que possamos
fazer, de vez que todo o muito depende do pouco a fim de começar.
Subscrever:
Mensagens (Atom)