domingo, 2 de novembro de 2008

O SIGNIFICADO DA PAZ

Havia um rei que ofereceu um grande prêmio ao artista que fosse capaz de captar numa pintura a paz perfeita.

Foram muitos os artistas que tentaram.

O rei observou e admirou todas as pinturas, mas houve apenas duas de que ele realmente gostou e teve que escolher entre ambas.

A primeira era um lago muito tranqüilo. Este lago era um espelho perfeito onde se refletiam umas plácidas montanhas que o rodeavam. Sobre elas encontrava-se um céu muito azul com tênues nuvens brancas.

Todos os que olharam para esta pintura pensaram que ela refletia a paz perfeita.

A segunda pintura também tinha montanhas. Mas estas eram escabrosas e estavam despidas de vegetação. Sobre elas havia um céu tempestuoso do qual se precipitava um forte aguaceiro com faíscas e trovões.

Montanha abaixo parecia retumbar uma espumosa torrente de água. Tudo isto se revelava nada pacífico. Mas, quando o rei observou mais atentamente, reparou que atrás da cascata havia um arbusto crescendo de uma fenda na rocha.

Neste arbusto encontrava-se um ninho. Ali, no meio do ruído da violenta camada de água, estava um passarinho placidamente sentado no seu ninho. Paz perfeita.

Qual pensas que foi a pintura ganhadora?

O rei escolheu a segunda. Sabes por quê?

"Porque", explicou o rei:

"Paz não significa estar num lugar sem ruídos, sem problemas, sem trabalho árduo ou sem dor."
"Paz significa que, apesar de se estar no meio de tudo isso, permanecemos calmos no nosso coração."

Disse Jesus: "No mundo tereis aflições, mas tendes bom ânimo, pois eu venci o mundo".
Ele cuida de vós. ...Ele nos dá proteção e enche-nos da verdadeira PAZ, ainda que estejamos caminhando em um vale sombrio."
"Este é o verdadeiro significado da paz".

S E N H O R

Se eu não puder ser o que eu desejo,

que eu seja o que desejas de mim.

Se eu não puder ser a árvore que dá frutos,

que eu seja o arbusto que dá sombra.

Se eu não puder ser o rio que inunda a terra,

que eu seja a fonte que dá de beber.

Se eu não puder ser uma estrela no céu,

que eu seja uma luz que anima as esperanças.

Seu eu não puder ser o teto que abriga a todos,

que eu seja a porta que se abre a quem bate.

Seu eu não puder ser o mar que liga os continentes,

que eu seja o porte que recebe a nave.

Se eu não puder ser o bosque que floresce,

que eu seja o pássaro que nele canta.

Seu eu não puder ser a roseira carregada,

que eu seja o perfume de uma flor.

Se eu não puder ser a melodia que enleva,

que eu seja a inspiração de cada verso.

Seu eu não puder ser o vento que arrebata,

que eu seja a brisa que acaricia.

Se eu não puder ser o livro que ensina,

que eu seja a palavra que comove.

Se eu não puder ser a messe que promete,

que eu seja o trigo que vai ser o pão.

Se eu não puder ser o fogo que incendeia,

que eu seja o óleo que mantém a chama.

Se eu não puder ser o rico que tudo pode,

que eu seja o pobre que não nega nada.

Se eu não puder ser a chuva que irriga o solo,

que eu seja o orvalho que umedece a flor.

Se eu não puder ser o tapete no palácio dos reis,

que eu seja o agasalho na casa dos pobres.

Se eu não puder ser o sorriso que encanta,

que eu seja a impressão que ele deixa.

Se eu não puder ser a felicidade que todos buscam,

que eu seja feliz em tudo para todos.

Se eu não puder ser toda a bondade do mundo,

que eu seja bom como todo o mundo espera.

Se eu não puder ser a eternidade,

que eu seja o tempo em que nos fala.

Se eu não puder ser o amor que tudo começa,

que eu seja o amor que faz chegar ao fim!

Tudo vem de Deus

Tudo vem de Deus, mas

precisamos fazer a

nossa parte.



Para viver bem...



É necessário verificar o que você está fazendo para melhorar sua vida.

Por acaso, está esperando que algo caia do céu ou está, realmente, empenhando-se em criar novas e boas condições para viver?

Está esperando alguma ajuda dos outros ou "caiu na real" e percebeu que tudo só depende de você?

Podemos sempre contar com a ajuda divina, mas...e a nossa parte?

E então, se já verificou todas essas questões, o que está esperando?



Vá em frente e viva feliz!

O IMPORTANTE É BEM VIVER

Sócrates está preso.

Acusado pelo Tribunal dos Heliastas de não reconhecer os deuses que a cidade reconhecia e de corromper os jovens, com seus ensinos nobres, o septuagenário sábio tem seu corpo enjaulado por 40 dias.

Sim, seu corpo apenas, pois de seu Espírito jamais conseguiram sequer chegar perto seus acusadores.

Obviamente se tratava de uma condenação injusta. Injustiça dos homens, mas que o filósofo aceitou com tranqüilidade e segurança.

Seus discípulos, porém, não aceitaram tão facilmente assim, e chegaram a elaborar um plano de fuga para o mestre.

Tudo estava arranjado: compra de guardas, rota de fuga, navio. Sócrates poderia assim fugir com certa facilidade, graças aos amigos e admiradores.

A dificuldade única estava em convencê-lo de que deveria escapar.

Se me provarem por argumentos racionais, que devo fugir, fugirei. - Disse aos discípulos preocupados.

Assim ouviu o argumento da defesa da vida: Ora, viver é o mais importante! - clamaram entusiasmados.

Ao que ouviram como resposta: A única coisa que importa é viver honestamente, sem cometer injustiças, nem mesmo em retribuição a uma injustiça recebida.

Assim o mestre ateniense deixava claro que mais importante do que viver, seria bem viver, viver dignamente, sem ter a alma manchada pelos delitos.

Ninguém, nem os amigos e nem mesmo a esposa, que o visita uma última vez, com os filhos, conseguem convencê-lo a ir contra sua consciência.

Mais difícil é evitar o mal, pois ele corre mais rápido que a morte. - Afirmava também, procurando fazer com que todos entendessem que a morte não era o maior mal.

Platão narra que, finalmente, chega o carcereiro com a cicuta. Sócrates toma o veneno num gole só. Os amigos soluçam.

Ainda tem tempo de consolá-los em seus últimos segundos de vida corporal: Não, amigos, tudo deve terminar com palavras de bom augúrio: permanecei, pois, serenos e fortes.

* * *

Que alma honorável! Que postura impecável perante a vida e seus males...

O importante é bem viver... Sim, viver com honestidade, com honradez, dignamente.

A vida do corpo não é mais importante do que as virtudes da alma. Assim nos mostraram vários dos grandes Espíritos que encarnaram na Terra.

A vida do corpo de alguns lhes foi tirada, mas de nenhum deles se conseguiu matar virtudes, os seus ensinos ou a integridade de caráter.

Não estamos aqui, na Terra, para viver apenas - que fique bem claro aos bons vivants do mundo.

Estamos aqui para bem viver, para crescer e ajudar o mundo ao nosso redor a realizar seu progresso.

Tudo que nos ponha num sentido oposto a esse, deve ser repensado com urgência.

A única coisa que importa é viver honestamente, sem cometer injustiças, nem mesmo em retribuição a uma injustiça recebida.

O FILHO QUE FICOU EM CASA

O ensino mediante parábolas foi um precioso recurso utilizado por Jesus em seu ministério de amor.

Essas pequenas histórias contêm profundos ensinamentos que o leitor ou o ouvinte gradualmente percebe.

Os séculos passam, mas as grandes lições não envelhecem, pois retratam a eterna luta da alma humana para libertar-se do primarismo evolutivo.

A Parábola do Filho Pródigo é uma dessas belas lições.

Como toda parábola, ela comporta diversas leituras, sempre ricas de ensinamentos.

O enfoque pode ser na generosidade do pai, sempre disposto a acolher com alegria o filho que se perdera.

Ou nas dores que o desfrutar das paixões provoca.

Mas um ponto interessante para reflexão reside no comportamento do filho que ficou em casa.

Em um primeiro momento, ele parece mais equilibrado do que o seu irmão.

Satisfeito com a disciplina da casa paterna, não se entusiasma com a perspectiva de festas e desfrutes.

Enquanto o denominado filho pródigo ganha o mundo, ele permanece vivendo de forma equilibrada.

Entretanto, esse equilíbrio é colocado à prova quando seu irmão retorna, sofrido e humilhado.

Então, em vez de se alegrar com o retorno do companheiro de folguedos infantis, ele se indigna.

Recusa-se a entrar em casa e a participar da festa.

Instado pelo pai a retificar o comportamento, dá mostras de rancor ao falar de sua prolongada obediência, a seu ver sem recompensas.

O filho que ficou em casa representa uma parcela muito significativa da Humanidade.

Trata-se das pessoas bastante focadas em viver sem escândalos, mas também sem generosidade.

Elas se esmeram em cumprir regras, em fazer o que parece correto, em termos pessoais ou sociais.

Contudo, o seu viver não tem bondade.

Porque conseguem domar algumas paixões, criticam asperamente quem a elas sucumbe.

Muitas chegam a desejar a dor e a desgraça para aquele que comete pequenos deslizes ou se permite viver de forma desregrada.

Essas pessoas, em sua severidade, não entendem o essencial das leis divinas.

Essas leis não existem para cercear todos os passos das criaturas.

Elas são um roteiro de liberdade e felicidade.

Uma vida digna e profícua é resultado da internalização dos códigos divinos.

Mas essa internalização é incompatível com um coração rancoroso e ressequido.

É preciso bondade e leveza para uma correta compreensão da Lei de Amor que rege os mundos.

Embora com necessidade de experiências diversas, todos os homens são irmãos e se assemelham, em sua essência.

Para viver em paz, urge identificar-se com o próximo e ser feliz com a felicidade dele.

A vida trata de providenciar as reparações e as lições necessárias.

O papel dos homens consiste no auxílio mútuo e na vivência da fraternidade.

Pense nisso.

ROUXINOL E A COTOVIA

A cotovia sabe cantar lindamente enquanto
o sol ilumina e aquece. Mas o rouxinol sabe
cantar à noite, quando já não há luz nem
calor, e canta através das trevas na ante-sala
do amanhecer.

Algumas vezes pensamos que enfrentamos
situações para além de nossos recursos,
mas o Senhor não nos deixará ser provados
acima do que podemos suportar.
Não nos dará um frio tal, que o cobertor não
possa agüentar, não nos dará uma doença ou
dor, que não seja para nos fazer crer e crescer nEle...

Precisamos compreender que o olhar do Senhor
sobre a história é atemporal: Ele vê passado,
presente e futuro num só plano, nós não!
Devemos confiar no seu agir e na sua visão.
O importante não são apenas os acontecimentos
ou as circunstâncias da vida.
Aflições da vida são inevitáveis, mas ser derrotados
por elas é opcional.
Não é o que acontece a mim que realmente tem
importância, e sim, o que acontece em mim.
Que resposta darei ao meu problema?
Qual a minha atitude?
Espírito confiante ou espírito abatido?
Quem pode suportar um espírito abatido?
O espírito firme, confiante, sustenta o homem diante
das aflições da vida.

Nas agruras desta vida, nas angústias,
nas aflições, cantemos as bênçãos do Senhor e,
descansemos no Seu Amor, pois não há dor
ou sofrimento que chega até nós, que não passou
em primeiro lugar pelo filtro do amor de Deus.

Os momentos de dor servem para reconhecermos
nossos momentos alegres, nossas vitórias e
conquistas e principalmente para agradecermos
a Deus por eles.
Embora pareçam não fazer sentido, os infortúnios
podem significar algo.
A dor pode ser uma ferramenta eficaz para ajustar
a nossa mira nas coisas de Deus e para nos levar
a viver de modo mais semelhante a Cristo.
Podemos parafrasear uma expressão famosa:
“Quem nunca sofreu uma ferida não leva
uma cicatriz a sério”.
O que é a dor?
Senão, motivos e detalhes para se estar perto do
Rei dos reis, Senhor dos senhores e, oportunidades
para se cantar como o Rouxinol...

Cantemos... cantemos...
Glória pra sempre ao Cordeiro de Deus
A Jesus o Senhor, Ao Leão de Judá
A Raiz de Davi, que venceu e o livro abrirá
O Céu, a Terra e o Mar
E tudo que nele há
A adorarão e proclamarão
Jesus Cristo é o Senhor

Ele é Senhor Ele é o Senhor
Ressureto dentros mortos
Ele é o Senhor
Todo o joelho se dobrará
Toda a lígua confessará
Que Jesus Cristo é o Senhor.

sábado, 1 de novembro de 2008

Mensagem do dia - Examina-te.

Faz um balanço interno.

És o maior amigo de ti mesmo? Tens concorrido para o teu bem-estar
com idéias e ações positivas e construtivas? Tens evitado as más
companhias? Demonstras ânimo e esperança?

Dentro de ti estão o bem e o mal, a vitória e a derrota,
a alegria e a tristeza. Que caminho segues?

Os teus bons pensamentos te beneficiam sempre, trazem-te
ânimos e esperanças. Deves segui-los e amá-los. Fazes isso?

Examina-te.

Preenche-te de confiança em Deus, alegra-te
com a vida que tens e melhora sempre.

Deus colocou dentro de ti tudo o
de que precisas para ser feliz.

BOM DIA/01/11

"Deus responde a prece a
sua própria maneira, e
não a nossa."

Todos os Santos/Fiéis Defuntos

1 de Novembro Todos os Santos
2 de Novembro Fiéis Defuntos
A festa do dia de Todos-os-Santos é celebrada em honra de todos os santos e mártires, conhecidos ou não. A Igreja Católica celebra a Festum omnium sanctorum a 1 de novembro seguido do dia dos fiéis defuntos a 2 de novembro. A Igreja Ortodoxa celebra esta festividade no primeiro domingo depois do Pentecostes, fechando a época litúrgica da Páscoa. Na Igreja Luterana o dia é celebrado principalmente para lembrar que todas as pessoas batizadas são santas e também aquelas pessoas que faleceram no ano que passou.
Depois de ter celebrado, no dia 1° deste mês, seus filhos admitidos à Glória eterna, a Igreja, mãe compassiva e misericordiosa, recorda hoje aqueles que já salvaram suas almas mas ainda não puderam entrar no Paraíso, por estarem se purificando no Purgatório. Ela incentiva os fiéis a rezarem por essas almas padecentes e abre com liberalidade, em benefício delas, os tesouros de suas indulgências.


Desde os tempos mais remotos, a Igreja oferece o Sacrifício eucarístico e a sua intercessão pelos fiéis defuntos, não só nas missas de exéquias ou de aniversário de morte, mas também na comemoração que todos os anos, em 2 de novembro, se celebra para que os que "dormiram no Senhor" possam chegar à comunidade dos cidadãos do céu. É uma festa que nos convida a viver mais intensamente a comunhão do corpo místico, ou seja, a comunhão de todos os membros do corpo de Cristo: aqueles que já estão na glória, nós que estamos na terra e os que se purificam para entrar definitivamente no gozo do céu. A festa dos defuntos é para o povo uma fonte de esperança e deve fomentar um ardente amor pela vida eterna.

Neste dia ressoa em toda a Igreja o conselho de São Paulo para as primeiras Comunidades Cristãs: “Não queremos, irmãos, deixar-vos na ignorância a respeito dos mortos, para que não vos entristeçais como os outros que não tem esperança” ( 1 Tes 4, 13).
Sendo assim, hoje não é dia de tristezas e lamúrias, e sim de transformar nossas saudades, e até as lágrimas, em forças de intercessão pelos fiéis que se estiverem no Purgatório contam com nossas orações.
O convite de oração feito por nossa Mãe Igreja fundamenta-se na realidade da ‘comunhão dos santos’ seus filhos, onde pela solidariedade espiritual dos que estão inseridos no Corpo Místico, pelo Sacramentos do Batismo, são oferecidas preces, sacrifícios e Missas pelas almas do Purgatório. No Oriente, a Igreja bizantina fixou um sábado especial para orações, enquanto no Ocidente as orações pelos defuntos eram quase geral nos mosteiros do século VII; sendo que a partir do Abade de Cluny, Santo Odilon, aos poucos o costume se espalhou para o Cristianismo, até ser tornado oficial e universal para Igreja, através do Papa Bento XV em 1915, pois visava os mortos da guerra, doentes e pobres.
A Palavra o Senhor confirma esta Tradição pois “santo e piedoso o seu pensamento; e foi essa a razão por que mandou que se celebrasse pelos mortos um sacrifício expiatório, para que fossem absolvidos de seu pecado” (2 Mc 2, 45). Assim é salutar lembrarmos neste dia, que “a Igreja denomina Purgatório esta purificação final dos eleitos, que é completamente distinta do castigo dos condenados” (Catecismo da Igreja Católica).
Portanto, a alma que morreu na graça e na amizade de Deus, porém necessitando de purificação, assemelha-se a um aventureiro caminhando num deserto sob um sol escaldante, onde o calor é sufocante, com pouca água; porém enxerga para além do deserto, a montanha onde se encontra o tesouro, a montanha onde sopram brisas frescas e onde poderá descansar eternamente; ou seja, “o Céu não tem portas” (Santa Catarina de Gênova), mas sim uma providencial ‘ante-sala’.
“Ó meu Jesus perdoai-nos, livrai-nos do fogo do Inferno. Levai as almas todas para o Céu e socorrei principalmente as que mais precisarem! Amém!”

Salmo 78

1 Escutai o meu ensino, povo meu; inclinai os vossos ouvidos às palavras da minha boca.

2 Abrirei a minha boca numa parábola; proporei enigmas da antigüidade,

3 coisas que temos ouvido e sabido, e que nossos pais nos têm contado.

4 Não os encobriremos aos seus filhos, cantaremos às gerações vindouras os louvores do Senhor, assim como a sua força e as maravilhas que tem feito.

5 Porque ele estabeleceu um testemunho em Jacó, e instituiu uma lei em Israel, as quais coisas ordenou aos nossos pais que as ensinassem a seus filhos;

6 para que as soubesse a geração vindoura, os filhos que houvesse de nascer, os quais se levantassem e as contassem a seus filhos,

7 a fim de que pusessem em Deus a sua esperança, e não se esquecessem das obras de Deus, mas guardassem os seus mandamentos;

8 e que não fossem como seus pais, geração contumaz e rebelde, geração de coração instável, cujo espírito não foi fiel para com Deus.

9 Os filhos de Efraim, armados de arcos, retrocederam no dia da peleja.

10 Não guardaram o pacto de Deus, e recusaram andar na sua lei;

11 esqueceram-se das suas obras e das maravilhas que lhes fizera ver.

12 Maravilhas fez ele à vista de seus pais na terra do Egito, no campo de Zoá.

13 Dividiu o mar, e os fez passar por ele; fez com que as águas parassem como um montão.

14 Também os guiou de dia por uma nuvem, e a noite toda por um clarão de fogo.

15 Fendeu rochas no deserto, e deu-lhes de beber abundantemente como de grandes abismos.

16 Da penha fez sair fontes, e fez correr águas como rios.

17 Todavia ainda prosseguiram em pecar contra ele, rebelando-se contra o Altíssimo no deserto.

18 E tentaram a Deus nos seus corações, pedindo comida segundo o seu apetite.

19 Também falaram contra Deus, dizendo: Poderá Deus porventura preparar uma mesa no deserto? Acaso fornecerá carne para o seu povo?

20 Pelo que o Senhor, quando os ouviu, se indignou; e acendeu um fogo contra Jacó, e a sua ira subiu contra Israel;

21 Pelo que o Senhor, quando os ouviu, se indignou; e acendeu um fogo contra Jacó, e a sua ira subiu contra Israel;

22 porque não creram em Deus nem confiaram na sua salvação.

23 Contudo ele ordenou às nuvens lá em cima, e abriu as portas dos céus;

24 fez chover sobre eles maná para comerem, e deu-lhes do trigo dos céus.

25 Cada um comeu o pão dos poderosos; ele lhes mandou comida em abundância.

26 Fez soprar nos céus o vento do oriente, e pelo seu poder trouxe o vento sul.

27 Sobre eles fez também chover carne como poeira, e aves de asas como a areia do mar;

28 e as fez cair no meio do arraial deles, ao redor de suas habitações.

29 Então comeram e se fartaram bem, pois ele lhes trouxe o que cobiçavam.

30 Não refrearam a sua cobiça. Ainda lhes estava a comida na boca,

31 quando a ira de Deus se levantou contra eles, e matou os mais fortes deles, e prostrou os escolhidos de Israel.

32 Com tudo isso ainda pecaram, e não creram nas suas maravilhas.

33 Pelo que consumiu os seus dias como um sopro, e os seus anos em repentino terror.

34 Quando ele os fazia morrer, então o procuravam; arrependiam-se, e de madrugada buscavam a Deus.

35 Lembravam-se de que Deus era a sua rocha, e o Deus Altíssimo o seu Redentor.

36 Todavia lisonjeavam-no com a boca, e com a língua lhe mentiam.

37 Pois o coração deles não era constante para com ele, nem foram eles fiéis ao seu pacto.

38 Mas ele, sendo compassivo, perdoou a sua iniqüidade, e não os destruiu; antes muitas vezes desviou deles a sua cólera, e não acendeu todo o seu furor.

39 Porque se lembrou de que eram carne, um vento que passa e não volta.

40 Quantas vezes se rebelaram contra ele no deserto, e o ofenderam no ermo!

41 Voltaram atrás, e tentaram a Deus; e provocaram o Santo de Israel.

42 Não se lembraram do seu poder, nem do dia em que os remiu do adversário,

43 nem de como operou os seus sinais no Egito, e as suas maravilhas no campo de Zoã,

44 convertendo em sangue os seus rios, para que não pudessem beber das suas correntes.

45 Também lhes mandou enxames de moscas que os consumiram, e rãs que os destruíram.

46 Entregou às lagartas as novidades deles, e o fruto do seu trabalho aos gafanhotos.

47 Destruiu as suas vinhas com saraiva, e os seus sicômoros com chuva de pedra.

48 Também entregou à saraiva o gado deles, e aos coriscos os seus rebanhos.

49 E atirou sobre eles o ardor da sua ira, o furor, a indignação, e a angústia, qual companhia de anjos destruidores.

50 Deu livre curso à sua ira; não os poupou da morte, mas entregou a vida deles à pestilência.

51 Feriu todo primogênito no Egito, primícias da força deles nas tendas de Cão.

52 Mas fez sair o seu povo como ovelhas, e os guiou pelo deserto como a um rebanho.

53 Guiou-os com segurança, de sorte que eles não temeram; mas aos seus inimigos, o mar os submergiu.

54 Sim, conduziu-os até a sua fronteira santa, até o monte que a sua destra adquirira.

55 Expulsou as nações de diante deles; e dividindo suas terras por herança, fez habitar em suas tendas as tribos de Israel.

56 Contudo tentaram e provocaram o Deus Altíssimo, e não guardaram os seus testemunhos.

57 Mas tornaram atrás, e portaram-se aleivosamente como seus pais; desviaram-se como um arco traiçoeiro.

58 Pois o provocaram à ira com os seus altos, e o incitaram a zelos com as suas imagens esculpidas.

59 Ao ouvir isso, Deus se indignou, e sobremodo abominou a Israel.

60 Pelo que desamparou o tabernáculo em Siló, a tenda da sua morada entre os homens,

61 dando a sua força ao cativeiro, e a sua glória à mão do inimigo.

62 Entregou o seu povo à espada, e encolerizou-se contra a sua herança.

63 Aos seus mancebos o fogo devorou, e suas donzelas não tiveram cântico nupcial.

64 Os seus sacerdotes caíram à espada, e suas viúvas não fizeram pranto.

65 Então o Senhor despertou como dum sono, como um valente que o vinho excitasse.

66 E fez recuar a golpes os seus adversários; infligiu-lhes eterna ignomínia.

67 Além disso, rejeitou a tenda de José, e não escolheu a tribo de Efraim;

68 antes escolheu a tribo de Judá, o monte Sião, que ele amava.

69 Edificou o seu santuário como os lugares elevados, como a terra que fundou para sempre.

70 Também escolheu a Davi, seu servo, e o tirou dos apriscos das ovelhas;

71 de após as ovelhas e suas crias o trouxe, para apascentar a Jacó, seu povo, e a Israel, sua herança.

72 E ele os apascentou, segundo a integridade do seu coração, e os guiou com a perícia de suas mãos.

PRECISO DE ALGUÉM

Preciso de alguém que me olhe
nos olhos quando falo.
Que ouça as minhas tristezas
e neuroses com paciência.
E, ainda que não compreenda,
respeite os meus sentimentos.
Preciso de alguém que venha
brigar ao meu lado, sem precisar ser convocado.
Alguém Amigo o suficiente para
dizer-me as verdades que não quero ouvir,
mesmo sabendo que posso odiá-lo por isso.
Nesse mundo de céticos, preciso
de alguém que creia nessa coisa misteriosa,
descreditada, quase impossível:
- A AMIZADE.

Que teime em ser leal, simples e
justo, que não vá embora se algum dia
eu perder o meu ouro e não
for mais a sensação da festa.
Preciso de um amigo que receba
com gratidão o meu auxílio, a minha mão estendida.
Mesmo que isso seja muito pouco
para as suas necessidades.
Preciso de um amigo que
também seja companheiro, nas farras e pescarias,
nas guerras e alegrias,
e que no meio da tempestade, grite em couro comigo:
- "Nós ainda vamos rir muito disso tudo".
E ria muito ...
Não pude escolher aqueles que
me trouxeram ao mundo,
mas posso escolher meu amigo.
E nessa busca, empenho a minha
própria alma, pois com uma Amizade verdadeira,
a vida se torna mais simples, mais rica e mais bela ...

Um Momento...

Antes de negar-se aos apelos da caridade, medite um momento nas aflições
dos outros... Imagine você no lugar de quem sofre.

Observe os irmãos relegados aos padecimentos da rua e suponha-se
constrangido à semelhante situação.

Repare o doente desamparado e considere que amanhã, provavelmente
seremos nós, candidatos ao socorro na via pública.

Examine o ancião fatigado e reflita que se a desencarnação não chegar em
breve, não escapará você da velhice.

Contemple as crianças necessitadas, lembrando os próprios filhinhos.

Quando a ambulância deslize rente ao seu passo, conduzindo o enfermo
anônimo, pondere que talvez um parente nosso extremamente querido se
encontre a gemer dentro dela.

Escute pacientemente os companheiros entregues à sombra do grande
infortúnio e recorde que em futuro próximo, é possível estejamos na
travessia das mesmas dificuldades.

Fite a multidão dos ignorantes e dos fracos cansados e infelizes, julgando-se
entre eles, e mentalize a gratidão que você sentiria perante a migalha de
Amor que alguém lhe ofertasse.

Pense um momento em tudo isso!!! E você reconhecerá que a caridade
para nós todos é simples obrigação!!!

FILHO RECONHECIDO

Ele é um homem que beira aos 60 anos. Famoso no mundo inteiro, tocava violino já aos 5 anos de idade.

Filho de um diretor de orquestra que fez músicos seus seis filhos, André Rieu sentiu brotar a paixão pela música ao tocar sua primeira valsa.

Nascido em Maastricht, capital da província de Limburg, fundada pelos romanos no século 50 a.C., era violinista da orquestra sinfônica.

Ao mesmo tempo, gravava discos independentes. Hoje, com uma carreira de sucesso em mais de trinta países, são milhões os discos, cds e dvds vendidos.

O regente holandês, no entanto, se viaja por tantos lugares e só encontra aplausos, tem um coração agradecido.

Em grande concerto ao ar livre em sua cidade natal, teve oportunidade de afirmar que desejava, naquele quase final de concerto, dizer algo muito pessoal.

Recordou que Maastricht não era somente a melhor cidade, mas também a mais antiga da Holanda.

Disse que reconhecia o sucesso que tinha no mundo. No entanto, era muito agradecido àquela cidade, àquele povo.

Que ele não esquecera suas raízes, porque elas estavam ali. E a melhor forma de expressar a sua gratidão foi executar, com orquestra e coro, o hino de Maastricht.

O povo se ergueu, cantou, alguns com a mão no coração. Podia-se perceber que o regente quase não continha sua emoção, deixando-se envolver no amplexo da gratidão.

Obrigado, terra natal! Expressava ele com a música, com sua orquestra, com o coro, com todo seu coração.

* * *

O exemplo do famoso maestro holandês nos leva a meditar. A sua gratidão à terra natal, aos que o viram crescer no corpo e na arte emociona.

Quando, ainda nos dias recentes, tantos brasileiros abandonam a pátria em busca de mais amplos horizontes;

quando, ao se despedirem, com quase desprezo, afirmam: Espero nunca precisar voltar para este país, o gesto do grande músico nos remete a pensar.

E concluir que os verdadeiramente grandes homens são almas especiais. Sobretudo agradecidas.

Pensemos nisso e onde quer que estejamos, sob aplausos ou não, nunca nos esqueçamos das nossas raízes.

Podemos buscar alhures o sucesso, a felicidade, a oportunidade que se nos faz necessária, mas não desprezemos nossas origens.

Não as esqueçamos. Sejamos gratos ao país que nos viu nascer, aos pais que nos deram o corpo físico e nos alimentaram os anos nascentes.

Aos parentes que aplaudiram nossas primeiras conquistas. Aos irmãos que privaram conosco das horas de folguedos e de alegria.

Aos amigos que ouviram nossas queixas e insuflaram novo ânimo na jornada. Aos que nos legaram recursos para que alcançássemos nossos objetivos.

Enfim, onde quer que estejamos, felizes, bem sucedidos, sejamos gratos.

O torrão natal é nosso marco inicial na presente reencarnação. Não esqueçamos nossas raízes. Não esqueçamos da gratidão.

* * *

É sempre pálido o pagamento material por qualquer dádiva que se tenha recebido.

Mas o gesto de ternura, a lembrança gentil, a palavra espontânea são valores-gratidão que não nos cabe desconsiderar. Nem esquecer.

Pensemos nisso.

Sou o Novo Dia

Sou o novo dia, a esperança que vai te trazer,
oportunidades para recomeçar, refazer,
criar e consertar, imaginar ou reparar,
e uma nova oportunidade, uma chance,
é um voto de confiança merecido,
afinal de contas, você é o ator principal,
nessa peça tão querida, que é a sua vida.

Por isso não fique em cima do muro,
nem fique arranjando desculpas,
vá e faça o que deve ser feito,
seja gentil, solidário, abra o coração,
saiba retribuir, dizer sim e também o "não",
vibre com as pequenas conquistas, comemore-se,
beba da sua juventude, mesmo aos 79 anos,
o tempo pode até frear seus passos,
mas nunca, jamais, os seus sonhos.

Hoje é dia de vencer, onde você colocar os teus desejos,
ai estarão os melhores votos do Criador,
para que você não desista, persista e conquiste.
Agarre essa idéia e faça dela a sua bandeira,
esqueça as derrotas, dores e desilusões,
aqui está o seu presente: o dia de hoje,
aproveite-o!

Acredite em você.

Querido irmão, querida irmã

Por alguns minutos respire pausadamente, excluindo da mente toda e qualquer
preocupação, e mentalize Jesus...
Retire só um pouco a atenção das dúvidas, dos temores, das aflições, das
dores, das dificuldades e dos impedimentos, da falta de saúde, da falta de
recursos, das incompreensões, do desamor e das hostilidades e, adoçando o
coração, sinta a sua amorosa presença ao seu lado ou ao lado de quem desejas
ver beneficiado.
Sentindo-O, nada peça pois Jesus sabe do que precisas... Apenas entregue-se
à sua Divina proteção e ore:


"Pai Nosso que estais no céu, santificado seja o vosso nome!
Venha a nós o vosso reino e seja feita a vossa vontade,
assim na Terra como no céu.
O pão nosso de cada dia dai-nos hoje e perdoai as nossas dívidas
assim como perdoamos os nossos devedores,
e não nos deixeis cair em tentação mas livrai-nos do mal,
porque teus são o Reino, o Poder
e a Glória para sempre!"

Assim seja!

Que estes breves momentos possam ter contribuido para o restabelecimento da
sua paz e harmonia interior!
Que Jesus esteja contigo, daqui para a frente, com sua doce proteção, para
que possas solucionar todas as dificuldades que te afligem ou afligem
aqueles que amas...

Que a Paz te acompanhe em todos os momentos!...