Antes de negar-se aos apelos da caridade, medite um momento nas aflições
dos outros... Imagine você no lugar de quem sofre.
Observe os irmãos relegados aos padecimentos da rua e suponha-se
constrangido à semelhante situação.
Repare o doente desamparado e considere que amanhã, provavelmente
seremos nós, candidatos ao socorro na via pública.
Examine o ancião fatigado e reflita que se a desencarnação não chegar em
breve, não escapará você da velhice.
Contemple as crianças necessitadas, lembrando os próprios filhinhos.
Quando a ambulância deslize rente ao seu passo, conduzindo o enfermo
anônimo, pondere que talvez um parente nosso extremamente querido se
encontre a gemer dentro dela.
Escute pacientemente os companheiros entregues à sombra do grande
infortúnio e recorde que em futuro próximo, é possível estejamos na
travessia das mesmas dificuldades.
Fite a multidão dos ignorantes e dos fracos cansados e infelizes, julgando-se
entre eles, e mentalize a gratidão que você sentiria perante a migalha de
Amor que alguém lhe ofertasse.
Pense um momento em tudo isso!!! E você reconhecerá que a caridade
para nós todos é simples obrigação!!!
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