quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Claridades

Em claros dispus
os sonhos meus,
tão luzentes
que incomodavam.
Não a mim,
que busco lampejos,
mas aqueles que
nos escuros viviam,
e o brilho queriam apagar
dos meus versos.
Sorte a minha
que tenho relâmpagos,
faíscas e brilho do sol
escondidos
nas mãos espalmadas.
O que seria de mim
sem a centelha
da minha poesia?
E meus versos
cintilam
em qualquer breu,
iluminam aqui e ali.
Clareiam o caminho meu.
Quem de mim se aproxima com calor,
tem sorte.
Brilhará tanto
ou mais que eu.

Sem comentários: