domingo, 17 de outubro de 2010

O mundo das provações

O sol não brilha todos os dias,
mas é assim para todo mundo
e todos sabem disso.

A impressão que temos,
portanto,
na maioria das vezes,
não é de viver uma coisa que
outros não viveram,
mas que para nós tudo chega
ao mesmo tempo,
como se estivéssemos abandonados
à má sorte ou
a um grande vendaval.

De grandes, adultos e sábios,
nos tornamos crianças que
se perdem em porquês.
Tudo tem uma causa,
uma razão, um porquê.

Nem sempre as coisas acontecem
por que têm que acontecer,
mas muitas delas são resultados
de situações que criamos.

E passamos assim por provações
que nada mais servem que nos deixar
mais abertos e preparados para a vida,
mais maduros e mais vividos.

Claro que preferiríamos aprender
de outras maneiras,
sem passar por isso ou aquilo,
sem o desagradável sentimento
de culpabilidade que nos carrega
depois de muitas situações
que vivemos.

Mas quem cresce sem ter
sido primeiro pequeno?

Quem se levanta sem
ter caído e quem
sobe sem estar embaixo?

Há coisas na vida que são
necessárias
e não podemos evitá-las.
O que podemos fazer é não deixar
que o desânimo tome conta de
nós a ponto de nos deixar fragilizados
e receptivos a outras coisas
que se seguem.

Quando esperamos por coisas boas,
estas nos acenam,
mas o contrário é bem
verdade também.

Provar da vida é conhecê-la
nos mínimos detalhes.
É aceitar o inevitável,
dizer sim ou não ao que
se apresenta,
levantar a cabeça e olhar
para a frente
como os grandes que,
mesmo perdendo tudo,
souberam guardar a fé.

Jesus foi Rei e Sua
coroa não foi de flores.
Não somos, absolutamente,
maiores que Ele.
E se não precisamos trilhar
o caminho da cruz,
devemos aceitar a idéia de que,
vez ou outra,
é importante carregá-la.

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