Asseverava o velho Heráclito: "quando os olhos acreditam observar alguma coisa de permanente, em verdade são vítimas da ilusão".
E o homem, que atravessa as reduzidas dimensões da experiência sensória, reconhece, de mais perto, a profunda realidade do asserto, quando consegue elevar-se no quadro conceptual da vida em si mesma.
Dentro do universalismo que a morte nos descerra, a consciência jungida à carne terrena é crisálida da
Inteligência infinita, em cuja grandeza o nosso "eu" se dilui e se amesquinha, aguardando a possibilidade de vir-a-ser, na expectativa da herança divina...
Aquele "tudo flui" da filosofia grega patenteia-se claramente aos nossos olhos, quando, de ângulo mais alto no edifício dos fenômenos, podemos observar o contínuo evolver de tudo o que nos rodeia a atividade terrestre, no multifário aspecto do ser.
Tudo no mundo é transformação e renovação.
E o homem,psíquico, diante do porvir glorioso a que se destina, é, ainda, a larva mental no ventre da Natureza.
Conhecermo-nos é o primeiro dever imposto pela razão pura.
Penetrar a essência da nossa mais íntima estrutura, para descobrir nossa individualidade incorruptível, investindo-nos na posse de nossos títulos morais, constitui o passo fundamental para o engrandecimento filosófico, dentro do qual resolveremos os antigos e sombrios enigmas da alma humana.
Ocioso, assim, é encarecer agora os estéreis conflitos da ira ou da palavra, de que já nos libertamos.
Comentar o criticismo de Kant ou o positivismo de Auguste Comte, quando a flor do nosso entendimento desabrocha noutros climas, seria o mesmo que exigir à planta o inconseqüente recuo à bolsa escura do solo, onde o gérmen desintegrou os efêmeros envoltórios da semente.
Disse Berkeley que toda a realidade jaz encerrada no espírito. E não tenho hoje maior novidade além desta.
O progresso do homem e a purificação da alma representam, no fundo, expansão da consciência.
A mente encarnada é ponto minúsculo da Mente Universal, conservando estreita analogia com a célula aparentemente perdida no edifício orgânico, em cuja sustentação desempenha funções específicas.
Contida na totalidade, mantém o potencial da grandeza cósmica, com deveres de maturação e burilamento;
porque, somente além da catarse laboriosa de si mesma, consegue transcender o tipo normal de evolução no Planeta;
então, alarga-se em sensibilidade e conhecimento, dilata seu raio de ação em círculo cada vez mais vasto, supera as qualidades inerentes aos padrões vulgares em que se desenvolve, e os ultrapassa, assim se aproximando da glória imanente do Todo.
Eis por que, se me fora possível, proclamaria daqui, onde novos problemas me assoberbam o angusto raciocínio de aprendiz da verdade, a lógica simples do Espiritismo como a base da escola filosófica mais imediata e mais aceitável à média intelectual do mundo.
Não há vida sem morte, nem expansão sem dilaceramento.
A santificação em alicerces do saber e da virtude é obra de crescimento, de esforço, de luta.
O "outro mundo" é esfera de matéria quintaessenciada, em que nossas qualidades se destacam.
Não existe milagre.
Os únicos mistérios do céu e do inferno palpitam em nós mesmos.
A vida é onda contínua e inextinguível a manifestar-se em diversos planos. E a individualidade é um número consciencial que, ou se ilumina, afinado com os valores de sublimação, ou se obscurece, em contacto com os fatores de embrutecimento a que se prenda, em vibrações de baixa freqüência.
Cada alma sente e atua pelo grupo de seres em ascensão ou em estagnação a que se incorpore, na economia do Universo.
O mundo, com os seus múltiplas departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese.
E dentro dele, na atualidade das pesquisas filosóficas em que procuramos eleger a psicologia para sentar-se no trono da ciência e legislar sobre os seus princípios e indagações, o Espiritismo, banhado pelas claridades do Evangelho, é o melhor caminho de elevação e a fórmula mais simples de auxiliarmos o pensamento popular e o sentimento comum, no serviço regenerativo, em função de aperfeiçoamento.
É por isto que, voltando a escrever algumas palavras para os companheiros de jornada do nosso século, engrandecido por singulares realizações da inteligência e atormentado por amargas desilusões, não me praz o comentário clássico dos doutrinadores mergulhados na corrente profunda das observações e das deduções, para só repetir, de mim para comigo, as corriqueiras e sublimes palavras do velho oráculo:
"Homem, conhece-te a ti mesmo!"
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quinta-feira, 31 de março de 2011
domingo, 27 de fevereiro de 2011
Tensão Emocional
Não raro, encontramos, aqui e ali, os irmãos doentes por desajustes emocionais.
Quase sempre, não caminham.
Arrastam-se.
Não dialogam.
Cultuam a queixa e a lamentação.
E provado está que, na Terra, a tensão emocional da criatura encarnada se dilata com o tempo.
Insegurança, conflito íntimo, frustação, tristeza, desânimo, cólera, incoformidade e apreensão, com outros estados negativos da alma, espancam sutilmente o corpo físico, abrindo campo a moléstias de etiologia obscura, à força de se repetirem constatemente, dilapidando o cosmo orgânico.
Se consegues aceitar a existência de Deus e a prática salutar dessa ou daquela religião em que mais te reconfortes, preserva-te contra semelhante desequilibrio.
Começa, aceitando a própria vida, tal qual é, procurando melhorá-la com paciência.
Aprende a estimar os outros, como se te apresentem, sem exigir-lhes mudanças imediatas.
Dedica-te ao trabalho em que te sustentes, sem desprezar a pausa de repouso ou o entretenimento em que se te restaurem as energias.
Serve o próximo, tanto quanto puderes.
Detém-te ao lado melhor das situações e das pessoas, esquecendo o que te pareça inconveniente ou desagradável. Não carregues ressentimentos.
Cultiva a simplicidade, evitando a carga de complicações e de assuntos improdutivos que te furtem a paz. Admite o fracasso por lição proveitosa, quando o fracasso possa surgir.
Tempera a conversação com o fermento da esperança e da alegria. Tanto quanto possível, não te faças problema para ninguém, empenhado-te a zelar por ti mesmo.
Se amigos te abandonam, busca outros que te consigam compreender com mais segurança.
Quando a lembrança do passado não contenha valores reais, olvida o que já se foi, usando o presente na edificação do futuro melhor.
Se o inevitável acontece, aceita corajosamente as provas em vista, na certeza de que todas as criaturas atravessam ocasiões de amarguras e lágrimas.
Oferece um sorriso de simpatia e bondade, seja a quem for.
Quanto à morte do corpo, não penses nisso, quardando a convicção de que ninguém existiu no mundo, sem a necessidade de enfrentá-la.
E, trabalhando e servindo sempre, sem esperar outra recompensa que não seja a bênção da paz na consciência própria, nenhuma tensão emocional te criará desencanto ou doença, de vez que se cumpres o teu dever com sinceridade, quando te falte força, Deus te sustentará e onde não possas fazer todo o bem que desejas realizar. Deus fará sempre a parte mais importante.
Quase sempre, não caminham.
Arrastam-se.
Não dialogam.
Cultuam a queixa e a lamentação.
E provado está que, na Terra, a tensão emocional da criatura encarnada se dilata com o tempo.
Insegurança, conflito íntimo, frustação, tristeza, desânimo, cólera, incoformidade e apreensão, com outros estados negativos da alma, espancam sutilmente o corpo físico, abrindo campo a moléstias de etiologia obscura, à força de se repetirem constatemente, dilapidando o cosmo orgânico.
Se consegues aceitar a existência de Deus e a prática salutar dessa ou daquela religião em que mais te reconfortes, preserva-te contra semelhante desequilibrio.
Começa, aceitando a própria vida, tal qual é, procurando melhorá-la com paciência.
Aprende a estimar os outros, como se te apresentem, sem exigir-lhes mudanças imediatas.
Dedica-te ao trabalho em que te sustentes, sem desprezar a pausa de repouso ou o entretenimento em que se te restaurem as energias.
Serve o próximo, tanto quanto puderes.
Detém-te ao lado melhor das situações e das pessoas, esquecendo o que te pareça inconveniente ou desagradável. Não carregues ressentimentos.
Cultiva a simplicidade, evitando a carga de complicações e de assuntos improdutivos que te furtem a paz. Admite o fracasso por lição proveitosa, quando o fracasso possa surgir.
Tempera a conversação com o fermento da esperança e da alegria. Tanto quanto possível, não te faças problema para ninguém, empenhado-te a zelar por ti mesmo.
Se amigos te abandonam, busca outros que te consigam compreender com mais segurança.
Quando a lembrança do passado não contenha valores reais, olvida o que já se foi, usando o presente na edificação do futuro melhor.
Se o inevitável acontece, aceita corajosamente as provas em vista, na certeza de que todas as criaturas atravessam ocasiões de amarguras e lágrimas.
Oferece um sorriso de simpatia e bondade, seja a quem for.
Quanto à morte do corpo, não penses nisso, quardando a convicção de que ninguém existiu no mundo, sem a necessidade de enfrentá-la.
E, trabalhando e servindo sempre, sem esperar outra recompensa que não seja a bênção da paz na consciência própria, nenhuma tensão emocional te criará desencanto ou doença, de vez que se cumpres o teu dever com sinceridade, quando te falte força, Deus te sustentará e onde não possas fazer todo o bem que desejas realizar. Deus fará sempre a parte mais importante.
Recomecemos
“Ninguém põe remendo de pano novo em vestido velho." - Jesus.
(Mateus, 9:16.)
Não conserves lembranças amargas.
Viste o sonho desfeito.
Escutaste a resposta de fel.
Suportaste a deserção dos que mais amas.
Fracassaste no empreendimento.
Colheste abandono.
Padeceste desilusão.
Entretanto, recomeçar é bênção na Lei de Deus.
A possibilidade da espiga ressurge na sementeira.
A água, feita vapor, regressa da nuvem para a riqueza da fonte.
Torna o calor da primavera, na primavera seguinte.
Inflama-se o horizonte, cada manhã, com o fulgor do sol, reformando o valor do dia.
Janeiro a janeiro, renova-se o ano, oferecendo novo ciclo ao trabalho.
É como se tudo estivesse a dizer: !
Se quiseres, podes recomeçar".
Disse, porém, o Divino Amigo que ninguém aproveita remendo novo em pano velho.
Desse modo, desfaze-te do imprestável.
Desvencilha-te do inútil.
Esquece os enganos que te assaltaram.
Deita fora as aflições improfícuas.
Recomecemos, pois, qualquer esforço com firmeza, lembrando-nos, todavia, de que tudo volta, menos a oportunidade esquecida, que será sempre uma perda real.
(Mateus, 9:16.)
Não conserves lembranças amargas.
Viste o sonho desfeito.
Escutaste a resposta de fel.
Suportaste a deserção dos que mais amas.
Fracassaste no empreendimento.
Colheste abandono.
Padeceste desilusão.
Entretanto, recomeçar é bênção na Lei de Deus.
A possibilidade da espiga ressurge na sementeira.
A água, feita vapor, regressa da nuvem para a riqueza da fonte.
Torna o calor da primavera, na primavera seguinte.
Inflama-se o horizonte, cada manhã, com o fulgor do sol, reformando o valor do dia.
Janeiro a janeiro, renova-se o ano, oferecendo novo ciclo ao trabalho.
É como se tudo estivesse a dizer: !
Se quiseres, podes recomeçar".
Disse, porém, o Divino Amigo que ninguém aproveita remendo novo em pano velho.
Desse modo, desfaze-te do imprestável.
Desvencilha-te do inútil.
Esquece os enganos que te assaltaram.
Deita fora as aflições improfícuas.
Recomecemos, pois, qualquer esforço com firmeza, lembrando-nos, todavia, de que tudo volta, menos a oportunidade esquecida, que será sempre uma perda real.
Tolerância
Vive a tolerância na base de todo o progresso efetivo.
As peças de qualquer máquina suportam-se umas às outras para que surja essa ou aquela produção de benefícios determinados.
Todas as bênçãos da Natureza constituem larga seqüência de manifeStações da abençoada virtude que inspira a verdadeira fraternidade.
Tolerância, porém, não é conceito de Superfície.
É reflexo vivo da compreensão que nasce, límpida, na fonte da alma, plasmando a esperança, a paciência e o perdão com esquecimento de todo o mal.
Pedir que os outros pensem com a nossa cabeça seria exigir que o mundo se adaptasse aos nossos caprichos, quando é nossa obrigação adaptar-nos, com dignidade, ao mundo, dentro da firme disposição de ajudá-lo.
A Providência Divina reflete, em toda parte, a tolerância sábia e ativa.
Deus não reclama da semente a produção imediata da espécie a que corresponde.
Dá-lhe tempo para germinar, crescer, florir e frutificar. Não solicita do regato improvisada integração com o mar que o espera.
Dá-lhe caminhos no solo, ofertando-lhe o tempo necessário à superação da marcha.
Assim também, de alma para alma, éimperioso não tenhamos qualquer atitude de violência.
A brutalidade do homem impulsivo e a irritação do enfermo deseducado, tanto quanto a garra no animal e o espinho na roseira,
representam indícios naturais da condição evolutiva em que se encontram.
Opor ódio ao ódio é operar a destruição.
O autor de qualquer injúria invoca o mal para si mesmo. Em vista disso, o mal só é realmente mal para quem o pratica.
Revidá-lo na base de inconseqüência em que se expressa é assimilar-lhe o veneno.
É imprescindível tratar a ignorância com o carinho medicamentoso que dispensamos ao tratamento de uma chaga, porqüanto golpear a ferida, sem caridade, será o mesmo que converter a moléstia curável num aleijão sem remédio.
A tolerância, por esse motivo, é, acima de tudo, completo esquecimento de todo o mal, com serviço incessante no bem.
Quem com os lábios repete palavras de perdão, de maneira constante, demonstra acalentar a volúpia da mágoa com que se acomoda perdendo tempo.
Perdoar é olvidar a sombra, buscando a luz.
Não é dobrar joelhos ou escalar galerias de superioridade mendaz, teatralizando os impulsos do coração, mas sim persistir no trabalho renovador, criando o bem e a harmonia, pelos quais aqueles que não nos entendam, de pronto, nos observem com diversa interpretação, compreendendo-nos o idioma inarticulado do exemplo.
Oferece-nos o Crísto o modelo da tolerância ideal, em regressando do túmulo ao encontro dos aprendizes desapontados.
Longe de reportar-se à deserção de Pedro ou àfraqueza de Judas, para dizer com a boca que os desculpava, refere-se ao serviço da redenção, induzindo-os a recomeçar o apostolado do bem eterno.
Tolerar é refletir o entendimento fraterno, e o perdão será sempre profilaxia segura, garantindo, onde estiver, saúde e paz, renovação e segurança.
As peças de qualquer máquina suportam-se umas às outras para que surja essa ou aquela produção de benefícios determinados.
Todas as bênçãos da Natureza constituem larga seqüência de manifeStações da abençoada virtude que inspira a verdadeira fraternidade.
Tolerância, porém, não é conceito de Superfície.
É reflexo vivo da compreensão que nasce, límpida, na fonte da alma, plasmando a esperança, a paciência e o perdão com esquecimento de todo o mal.
Pedir que os outros pensem com a nossa cabeça seria exigir que o mundo se adaptasse aos nossos caprichos, quando é nossa obrigação adaptar-nos, com dignidade, ao mundo, dentro da firme disposição de ajudá-lo.
A Providência Divina reflete, em toda parte, a tolerância sábia e ativa.
Deus não reclama da semente a produção imediata da espécie a que corresponde.
Dá-lhe tempo para germinar, crescer, florir e frutificar. Não solicita do regato improvisada integração com o mar que o espera.
Dá-lhe caminhos no solo, ofertando-lhe o tempo necessário à superação da marcha.
Assim também, de alma para alma, éimperioso não tenhamos qualquer atitude de violência.
A brutalidade do homem impulsivo e a irritação do enfermo deseducado, tanto quanto a garra no animal e o espinho na roseira,
representam indícios naturais da condição evolutiva em que se encontram.
Opor ódio ao ódio é operar a destruição.
O autor de qualquer injúria invoca o mal para si mesmo. Em vista disso, o mal só é realmente mal para quem o pratica.
Revidá-lo na base de inconseqüência em que se expressa é assimilar-lhe o veneno.
É imprescindível tratar a ignorância com o carinho medicamentoso que dispensamos ao tratamento de uma chaga, porqüanto golpear a ferida, sem caridade, será o mesmo que converter a moléstia curável num aleijão sem remédio.
A tolerância, por esse motivo, é, acima de tudo, completo esquecimento de todo o mal, com serviço incessante no bem.
Quem com os lábios repete palavras de perdão, de maneira constante, demonstra acalentar a volúpia da mágoa com que se acomoda perdendo tempo.
Perdoar é olvidar a sombra, buscando a luz.
Não é dobrar joelhos ou escalar galerias de superioridade mendaz, teatralizando os impulsos do coração, mas sim persistir no trabalho renovador, criando o bem e a harmonia, pelos quais aqueles que não nos entendam, de pronto, nos observem com diversa interpretação, compreendendo-nos o idioma inarticulado do exemplo.
Oferece-nos o Crísto o modelo da tolerância ideal, em regressando do túmulo ao encontro dos aprendizes desapontados.
Longe de reportar-se à deserção de Pedro ou àfraqueza de Judas, para dizer com a boca que os desculpava, refere-se ao serviço da redenção, induzindo-os a recomeçar o apostolado do bem eterno.
Tolerar é refletir o entendimento fraterno, e o perdão será sempre profilaxia segura, garantindo, onde estiver, saúde e paz, renovação e segurança.
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
Perigo
Cada vez que a irritação te assoma aos escaninhos da mente, segues renteando sinal de perigo.
Mesmo que tudo pareça conspirar em teu prejuízo, não convertas a emoção em bomba de cólera a explodir-te na boca.
Desequilíbrio que anotes é apelo da vida a que lhe prestes cooperação.
Quando as águas, em monte, investem furiosas sobre a faixa de solo que te serve de habitação, levantas o dique, capaz de governar-lhe os impulsos.
Diante do fogo que te ameaça, recorres, de pronto, aos extintores de incêndio.
Toda vez que o curto-circuito reponta na rede elétrica, desligas a tomada de força para que a energia descontrolada não opere a destruição.
Assim também, quando a prova te visite, não transfigures a língua em chicote dos semelhantes.
Se agressões verbais te espancam os ouvidos, ergue a muralha do dever fielmente executado, em que te defendas contra o assalto da injúria.
Se a calúnia te alanceia, guarda-te em paz, no refúgio de prece.
Se a dignidade ofendida, dentro de ti, surge transformada em aceso estopim para a deflagração de revolta, deixa que o silêncio te emudeça, até que a nuvem da crise te abandone a visão.
Sobretudo à frente de qualquer companheiro encolerizado, não lhe agraves a distonia.
Ninguém cura um louco, zurzindo-lhe o crânio.
Se alguém te lança em rosto o golpe da intemperança de espírito ou se te arroja a pedrada do insulto, desculpa irrestritamente, e se volta a ferir-te, é indispensável te reconheças na presença de um enfermo em estado grave, a pedir-te o amparo do entendimento e o socorro da compaixão.
Mesmo que tudo pareça conspirar em teu prejuízo, não convertas a emoção em bomba de cólera a explodir-te na boca.
Desequilíbrio que anotes é apelo da vida a que lhe prestes cooperação.
Quando as águas, em monte, investem furiosas sobre a faixa de solo que te serve de habitação, levantas o dique, capaz de governar-lhe os impulsos.
Diante do fogo que te ameaça, recorres, de pronto, aos extintores de incêndio.
Toda vez que o curto-circuito reponta na rede elétrica, desligas a tomada de força para que a energia descontrolada não opere a destruição.
Assim também, quando a prova te visite, não transfigures a língua em chicote dos semelhantes.
Se agressões verbais te espancam os ouvidos, ergue a muralha do dever fielmente executado, em que te defendas contra o assalto da injúria.
Se a calúnia te alanceia, guarda-te em paz, no refúgio de prece.
Se a dignidade ofendida, dentro de ti, surge transformada em aceso estopim para a deflagração de revolta, deixa que o silêncio te emudeça, até que a nuvem da crise te abandone a visão.
Sobretudo à frente de qualquer companheiro encolerizado, não lhe agraves a distonia.
Ninguém cura um louco, zurzindo-lhe o crânio.
Se alguém te lança em rosto o golpe da intemperança de espírito ou se te arroja a pedrada do insulto, desculpa irrestritamente, e se volta a ferir-te, é indispensável te reconheças na presença de um enfermo em estado grave, a pedir-te o amparo do entendimento e o socorro da compaixão.
VIAJANTES
De muitos deles tiveste notícia da glória que ostentavam na Terra.
Pompeavam adornos de alto preço e chamavam-se príncipes.
Brandiam armas sanguinolentas e faziam-se chefes.
Mostravam brasões e manejavam a autoridade.
Eram mulheres primorosamente vestidas e atuavam no pensamento dos ditadores, alterando a sorte das multidões.
Entretanto, apenas viajavam no caminho dos homens...
Outros muitos conheceste de perto.
Urdiam golpes de inteligência dirigiam enormes comunidades.
Sobraçavam livros famosos e tornavam-se mestres.
Amontoavam dinheiro e erguiam-se poderosos.
Exibiam louros da mocidade e articulavam aventuras e sonhos.
Contudo, viajavam também...
Se eram bons ou maus, justos ou injustos, realmente não sabes, porque as verdadeiras contas de cada um são examinadas além...
No entanto, não ignoras que nem o poder e nem o encargo, nem a juventude e nem o ouro, nem a fama e nem a Ciência lhes conferiram qualquer privilégio de fixação.
Todos passaram, uns após outros...
Pensa nisso e recorda que te encontras no mundo igualmente em viagem.
No último dia da grande romagem, nada carregarás contigo do que temporariamente desfrutas, a não ser aquilo que fizeste e colocaste em ti mesmo.
Ninguém te aconselha a fazer da existência o culto inveterado da morte, mas é imperioso caminhes na convicção de que a vida prossegue...
Vive, pois, de tal modo que todos aqueles que convivem contigo, possam, mais tarde, lembrar-te o nome, como quem abençoa a presença da fonte ou agradece a passagem da luz.
Pompeavam adornos de alto preço e chamavam-se príncipes.
Brandiam armas sanguinolentas e faziam-se chefes.
Mostravam brasões e manejavam a autoridade.
Eram mulheres primorosamente vestidas e atuavam no pensamento dos ditadores, alterando a sorte das multidões.
Entretanto, apenas viajavam no caminho dos homens...
Outros muitos conheceste de perto.
Urdiam golpes de inteligência dirigiam enormes comunidades.
Sobraçavam livros famosos e tornavam-se mestres.
Amontoavam dinheiro e erguiam-se poderosos.
Exibiam louros da mocidade e articulavam aventuras e sonhos.
Contudo, viajavam também...
Se eram bons ou maus, justos ou injustos, realmente não sabes, porque as verdadeiras contas de cada um são examinadas além...
No entanto, não ignoras que nem o poder e nem o encargo, nem a juventude e nem o ouro, nem a fama e nem a Ciência lhes conferiram qualquer privilégio de fixação.
Todos passaram, uns após outros...
Pensa nisso e recorda que te encontras no mundo igualmente em viagem.
No último dia da grande romagem, nada carregarás contigo do que temporariamente desfrutas, a não ser aquilo que fizeste e colocaste em ti mesmo.
Ninguém te aconselha a fazer da existência o culto inveterado da morte, mas é imperioso caminhes na convicção de que a vida prossegue...
Vive, pois, de tal modo que todos aqueles que convivem contigo, possam, mais tarde, lembrar-te o nome, como quem abençoa a presença da fonte ou agradece a passagem da luz.
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Acalma-te
Seja qual for a perturbação reinante, acalma-te e espera, fazendo o melhor que possas.
Lembra-te de que o Senhor Supremo pede serenidade para exprimir-se com segurança.
A terra que te sustenta o lar é uma faixa de forças tranquilas.
O fruto que te nutre representa um ano inteiro de trabalho silencioso da árvore generosa.
Cada dia que se levanta é convite de Deus para que Lhe atendamos à Obra Divina, em nosso próprio favor.
Se te exasperas, não Lhe assimilas o plano.
Se te afeiçoas à gritaria, não Lhe percebes a voz.
Conserva-te, pois, confiante, embora a preço de sacrifício.
Decerto, encontrarás ainda hoje corações envenenados que destilam irritação e desgosto, medo e fel.
Ainda mesmo que te firam e apedrejem, aquieta-te e abençoa-os com tua paz.
Os desesperados tornarão à harmonia, os doentes voltarão à saúde, os loucos serão curados, os ingratos despertarão...
É a Lei do Senhor que a luz domine a treva, sem ruído e sem violência.
Recorda que toda dor, como toda nuvem, forma-se, ensombra e passa...
Se outros gritam e oprimem, espancam e amaldiçoam, acalma-te e espera...
Não olvides a palavra do Mestre quando nos afirmou que a Deus tudo é possível, e, garantindo o teu próprio descanso, refugia-te em Deus.
Lembra-te de que o Senhor Supremo pede serenidade para exprimir-se com segurança.
A terra que te sustenta o lar é uma faixa de forças tranquilas.
O fruto que te nutre representa um ano inteiro de trabalho silencioso da árvore generosa.
Cada dia que se levanta é convite de Deus para que Lhe atendamos à Obra Divina, em nosso próprio favor.
Se te exasperas, não Lhe assimilas o plano.
Se te afeiçoas à gritaria, não Lhe percebes a voz.
Conserva-te, pois, confiante, embora a preço de sacrifício.
Decerto, encontrarás ainda hoje corações envenenados que destilam irritação e desgosto, medo e fel.
Ainda mesmo que te firam e apedrejem, aquieta-te e abençoa-os com tua paz.
Os desesperados tornarão à harmonia, os doentes voltarão à saúde, os loucos serão curados, os ingratos despertarão...
É a Lei do Senhor que a luz domine a treva, sem ruído e sem violência.
Recorda que toda dor, como toda nuvem, forma-se, ensombra e passa...
Se outros gritam e oprimem, espancam e amaldiçoam, acalma-te e espera...
Não olvides a palavra do Mestre quando nos afirmou que a Deus tudo é possível, e, garantindo o teu próprio descanso, refugia-te em Deus.
Acalma-te
Seja qual for a perturbação reinante, acalma-te e espera, fazendo o melhor que possas.
Lembra-te de que o Senhor Supremo pede serenidade para exprimir-se com segurança.
A terra que te sustenta o lar é uma faixa de forças tranquilas.
O fruto que te nutre representa um ano inteiro de trabalho silencioso da árvore generosa.
Cada dia que se levanta é convite de Deus para que Lhe atendamos à Obra Divina, em nosso próprio favor.
Se te exasperas, não Lhe assimilas o plano.
Se te afeiçoas à gritaria, não Lhe percebes a voz.
Conserva-te, pois, confiante, embora a preço de sacrifício.
Decerto, encontrarás ainda hoje corações envenenados que destilam irritação e desgosto, medo e fel.
Ainda mesmo que te firam e apedrejem, aquieta-te e abençoa-os com tua paz.
Os desesperados tornarão à harmonia, os doentes voltarão à saúde, os loucos serão curados, os ingratos despertarão...
É a Lei do Senhor que a luz domine a treva, sem ruído e sem violência.
Recorda que toda dor, como toda nuvem, forma-se, ensombra e passa...
Se outros gritam e oprimem, espancam e amaldiçoam, acalma-te e espera...
Não olvides a palavra do Mestre quando nos afirmou que a Deus tudo é possível, e, garantindo o teu próprio descanso, refugia-te em Deus.
Lembra-te de que o Senhor Supremo pede serenidade para exprimir-se com segurança.
A terra que te sustenta o lar é uma faixa de forças tranquilas.
O fruto que te nutre representa um ano inteiro de trabalho silencioso da árvore generosa.
Cada dia que se levanta é convite de Deus para que Lhe atendamos à Obra Divina, em nosso próprio favor.
Se te exasperas, não Lhe assimilas o plano.
Se te afeiçoas à gritaria, não Lhe percebes a voz.
Conserva-te, pois, confiante, embora a preço de sacrifício.
Decerto, encontrarás ainda hoje corações envenenados que destilam irritação e desgosto, medo e fel.
Ainda mesmo que te firam e apedrejem, aquieta-te e abençoa-os com tua paz.
Os desesperados tornarão à harmonia, os doentes voltarão à saúde, os loucos serão curados, os ingratos despertarão...
É a Lei do Senhor que a luz domine a treva, sem ruído e sem violência.
Recorda que toda dor, como toda nuvem, forma-se, ensombra e passa...
Se outros gritam e oprimem, espancam e amaldiçoam, acalma-te e espera...
Não olvides a palavra do Mestre quando nos afirmou que a Deus tudo é possível, e, garantindo o teu próprio descanso, refugia-te em Deus.
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
SERVE E ENCONTRARÁS O TESOURO DA LUZ
Observa a natureza que te cerca no mundo.
Tudo é riqueza e esforço laborioso por assegurá-la.
O solo ferido pelo arado é berço da produção.
A árvore, mil vezes dilacerada, persevera auxiliando sempre mais.
A fonte, superando os montões de seixos, pouco a pouco, se transforma em grande rio, a caminho do mar.
Algumas sementes formam a base de preciosa floresta.
Pedras agressivas, se convertem nas obras-primas da estatuária, quando não vertem no seio a faiscante beleza do material da ourivesaria.
Animais humildes, padecendo e auxiliando, garantem o conforto das criaturas contra a intempérie ou alimentam-lhes o corpo, sustentando-lhes a existência.
A pobreza é marca do homem, enquanto se refugia, desassisado, na furna da ignorância.
Somente a alma humana distanciada do Conhecimento Superior assemelha-se a um fantasma de angústia de penúria e lamentação...
Se podes observar o patrimônio das Bênçãos Celestiais, no caminho em que evoluis, procura o lugar de trabalho que te compete e serve infatigavelmente ao Bem, para que o Bem te ensine a ver a Fortuna Imperecível que o Pai te concedeu por Sublime Herança.
Serve aos semelhantes, protege a planta e socorre ao animal; seja a tua viagem, por onde passes, um cântico de auxílio e bondade, de harmonia e entendimento...
E à medida que avançares na senda de elevação, encontrar-te-ás cada vez mais rico de amor, encerrando no próprio peito o tesouro intransferível da Luz que te abençoará com a felicidade inextinguível, nos cimos da Espiritualidade Maior.
Tudo é riqueza e esforço laborioso por assegurá-la.
O solo ferido pelo arado é berço da produção.
A árvore, mil vezes dilacerada, persevera auxiliando sempre mais.
A fonte, superando os montões de seixos, pouco a pouco, se transforma em grande rio, a caminho do mar.
Algumas sementes formam a base de preciosa floresta.
Pedras agressivas, se convertem nas obras-primas da estatuária, quando não vertem no seio a faiscante beleza do material da ourivesaria.
Animais humildes, padecendo e auxiliando, garantem o conforto das criaturas contra a intempérie ou alimentam-lhes o corpo, sustentando-lhes a existência.
A pobreza é marca do homem, enquanto se refugia, desassisado, na furna da ignorância.
Somente a alma humana distanciada do Conhecimento Superior assemelha-se a um fantasma de angústia de penúria e lamentação...
Se podes observar o patrimônio das Bênçãos Celestiais, no caminho em que evoluis, procura o lugar de trabalho que te compete e serve infatigavelmente ao Bem, para que o Bem te ensine a ver a Fortuna Imperecível que o Pai te concedeu por Sublime Herança.
Serve aos semelhantes, protege a planta e socorre ao animal; seja a tua viagem, por onde passes, um cântico de auxílio e bondade, de harmonia e entendimento...
E à medida que avançares na senda de elevação, encontrar-te-ás cada vez mais rico de amor, encerrando no próprio peito o tesouro intransferível da Luz que te abençoará com a felicidade inextinguível, nos cimos da Espiritualidade Maior.
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
CARIDADE E INFLUÊNCIA
Frequentemente admitimos que socorro, perdão, caridade e
donativo encontram significado exclusivamente nas horas de crise.
Entretanto, estamos todos à frente da vida e dentro dela, com
a obrigação de reconhecermos a presença dos benfeitores que nos
estenderam os braços para a travessia dos obstáculos naturais na
experiência comum.
Acionemos os botões da memória e vê-los-emos todos:
é a criatura vinculada ao nosso afeto, que nos amparou em
família, encorajando-nos na realização dos nossos melhores ideais,
quando as circunstâncias adversas nos induziam à frustração e desânimo;
é a pessoa que nos deu as mãos na travessia de risco iminente;
é o irmão que nos favoreceu com exemplos de intrepidez e tolerância;
é o amigo que nos auxiliou a encontrar o privilégio de servir;
é o companheiro que nos mostrou a bênção da oração,
renovando-nos a vida.
Onde estiveres, pensa nisso e relaciona os bens que podes distribuir.
Ninguém calcula os resultados construtivos da sementeira
considerada vulgar.
Alguém dirá que isto é óbvio, entretanto, aquilo que é óbvio
é sempre o inevitável na existência e o mais difícil de se fazer.
Auxiliar aos outros, a fim de sermos auxiliados, é claro
imperativo no mecanismo das relações humanas, contudo, é preciso
relacionar quantos séculos estamos despendendo, a fim de senhorear
semelhante aprendizado.
A fonte de água limpa é suprimento óbvio na sustentação da comunidade.
Experimente, porém, essa ou aquela pessoa passar sem ela.
Meditemos nisso e observemos a significação da nossa
influência sobre aqueles que nos rodeiam, para entendermos que ninguém
deve esperar por ofensa, necessidade, desastre ou penúria, a fim de
cultivar o amor a que somos chamados, através do respeito e do amparo
que nos devemos uns aos outros.
E assim agindo reconheceremos, por fim, que todo dia e toda
situação constituem ensejo e lugar para nos devotarmos todos à
construção do bem.
donativo encontram significado exclusivamente nas horas de crise.
Entretanto, estamos todos à frente da vida e dentro dela, com
a obrigação de reconhecermos a presença dos benfeitores que nos
estenderam os braços para a travessia dos obstáculos naturais na
experiência comum.
Acionemos os botões da memória e vê-los-emos todos:
é a criatura vinculada ao nosso afeto, que nos amparou em
família, encorajando-nos na realização dos nossos melhores ideais,
quando as circunstâncias adversas nos induziam à frustração e desânimo;
é a pessoa que nos deu as mãos na travessia de risco iminente;
é o irmão que nos favoreceu com exemplos de intrepidez e tolerância;
é o amigo que nos auxiliou a encontrar o privilégio de servir;
é o companheiro que nos mostrou a bênção da oração,
renovando-nos a vida.
Onde estiveres, pensa nisso e relaciona os bens que podes distribuir.
Ninguém calcula os resultados construtivos da sementeira
considerada vulgar.
Alguém dirá que isto é óbvio, entretanto, aquilo que é óbvio
é sempre o inevitável na existência e o mais difícil de se fazer.
Auxiliar aos outros, a fim de sermos auxiliados, é claro
imperativo no mecanismo das relações humanas, contudo, é preciso
relacionar quantos séculos estamos despendendo, a fim de senhorear
semelhante aprendizado.
A fonte de água limpa é suprimento óbvio na sustentação da comunidade.
Experimente, porém, essa ou aquela pessoa passar sem ela.
Meditemos nisso e observemos a significação da nossa
influência sobre aqueles que nos rodeiam, para entendermos que ninguém
deve esperar por ofensa, necessidade, desastre ou penúria, a fim de
cultivar o amor a que somos chamados, através do respeito e do amparo
que nos devemos uns aos outros.
E assim agindo reconheceremos, por fim, que todo dia e toda
situação constituem ensejo e lugar para nos devotarmos todos à
construção do bem.
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Problema do Perdão
A Divina Tolerância não constitui subversão da ordem
no campo da justiça.
O perdão do Senhor é sempre transformação do mal no bem,
com a renovação de nossas oportunidades de luta e resgate,
no grande caminho da vida.
Vejamos a Terra, em sua função de escola de nossos espíritos
endividados e reconheceremos a Bondade Celeste atuando,
de mil modos diversos, cada dia, no serviço de reajuste.
Aqui, as feridas do corpo apagam o incêndio que ateávamos
no passado, buscando a destruição do próximo.
Ali, enfermidades de diagnose obscura regeneram nossos
velhos desequilíbrios do estômago ou do sexo.
Além, padecimentos morais inomináveis solucionam
compromissos pesados, assumidos por nós mesmos,
à frente dos nossos semelhantes.
Acolá, na guerra fria da trincheira doméstica, antigos
adversários permanecem jungidos uns aos outros, nas férreas
teias das circunstâncias que lhes constrangem as almas
à experiência comum.
Enquanto houver dívida em nossa marcha, haverá
reajustamento pela dor.
É que sendo Deus, Amor e Sabedoria, nossas ofensas
não Lhe atingem a Magnificência e o Esplendor.
Nossas faltas atiradas à face do Todo-Compassivo são
como borrifos de lama arrojados ao Sol.
Somos, porém, descendentes de Sua Luz, e, por isso mesmo,
a Justiça nos rege.
A Bondade Infinita do Criador ou daqueles que
O representam nos afaga e desculpa sempre, entretanto,
nossa consciência jamais nos perdoa.
A Lei do Eterno Equilíbrio brilha em nós, indicando-nos o
caminho da Ascensão quando nos achamos quites com
os seus decretos de Bênçãos ou da reabilitação, se nos
constituímos seus devedores.
Tenhamos, desta forma, cuidado em não tisnar a alvura
de nossa vestimenta interior, ou então, empenhemos nossas
melhores energias por refazer-lhe a brancura, porquanto,
amanhã, a vida nos pedirá contas do tempo e dos recursos
que nos foram emprestados, e, não nos ausentaremos do círculo
escuro de nossas defecções morais, enquanto não formos
perdoados por nosso tribunal íntimo, de vez que, como
criaturas de Deus, desejamos senhorear a Sublime Herança
que nos é reservada, não à conta de mendigos ou mercenários
da Graça Divina, mas, na posição de Filhos Redimidos de
Nosso Pai Celestial.
no campo da justiça.
O perdão do Senhor é sempre transformação do mal no bem,
com a renovação de nossas oportunidades de luta e resgate,
no grande caminho da vida.
Vejamos a Terra, em sua função de escola de nossos espíritos
endividados e reconheceremos a Bondade Celeste atuando,
de mil modos diversos, cada dia, no serviço de reajuste.
Aqui, as feridas do corpo apagam o incêndio que ateávamos
no passado, buscando a destruição do próximo.
Ali, enfermidades de diagnose obscura regeneram nossos
velhos desequilíbrios do estômago ou do sexo.
Além, padecimentos morais inomináveis solucionam
compromissos pesados, assumidos por nós mesmos,
à frente dos nossos semelhantes.
Acolá, na guerra fria da trincheira doméstica, antigos
adversários permanecem jungidos uns aos outros, nas férreas
teias das circunstâncias que lhes constrangem as almas
à experiência comum.
Enquanto houver dívida em nossa marcha, haverá
reajustamento pela dor.
É que sendo Deus, Amor e Sabedoria, nossas ofensas
não Lhe atingem a Magnificência e o Esplendor.
Nossas faltas atiradas à face do Todo-Compassivo são
como borrifos de lama arrojados ao Sol.
Somos, porém, descendentes de Sua Luz, e, por isso mesmo,
a Justiça nos rege.
A Bondade Infinita do Criador ou daqueles que
O representam nos afaga e desculpa sempre, entretanto,
nossa consciência jamais nos perdoa.
A Lei do Eterno Equilíbrio brilha em nós, indicando-nos o
caminho da Ascensão quando nos achamos quites com
os seus decretos de Bênçãos ou da reabilitação, se nos
constituímos seus devedores.
Tenhamos, desta forma, cuidado em não tisnar a alvura
de nossa vestimenta interior, ou então, empenhemos nossas
melhores energias por refazer-lhe a brancura, porquanto,
amanhã, a vida nos pedirá contas do tempo e dos recursos
que nos foram emprestados, e, não nos ausentaremos do círculo
escuro de nossas defecções morais, enquanto não formos
perdoados por nosso tribunal íntimo, de vez que, como
criaturas de Deus, desejamos senhorear a Sublime Herança
que nos é reservada, não à conta de mendigos ou mercenários
da Graça Divina, mas, na posição de Filhos Redimidos de
Nosso Pai Celestial.
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Valores Ocultos
Mostra-se a vida terrestre plena de oportunidades para o aperfeiçoamento
íntimo da criatura, no entanto, até agora são ainda raros aqueles que
percebem semelhantes ocasiões.
Tempos difíceis: trechos de caminho, nos quais a paciência e o devotamento
ao trabalho podem ser mais facilmente instalados nos recessos do espírito
Enfermidade longa: curso aberto às aquisições de humildade e autocontrole.
Provações em pessoas queridas: horas valiosas que nos possibilitam mais amplos
recursos no aprendizado da compreensão e do relacionamento.
Ofensas e prejuízos: momentos de elevada significação para nós todos,
especialmente quando no Plano Físico, em que somos chamados, não
apenas a perdoar, mas igualmente a refletir, quanto às nossas próprias
deficiências, através das quais, muitos de nós, somos ainda suscetíveis de
ferir ao próximo, embora, na maioria das vezes, impensadamente.
Tentações: minutos destacados para aulas de resistência ao desequilíbrio.
Propensão ao desânimo: instantes destinados ao desafio que verte de nós
mesmos, concitando-nos ao esforço máximo, a fim de levantar a própria
vontade ao nível de nossas responsabilidades e obrigações.
Erros e desacertos: momentos indicados à prática positiva de
discernimento e auto-reajuste.
Afastamento de criaturas amadas: ocasiões em que nos reconhecemos
induzidos a demonstrar se amamos realmente aqueles a quem consagramos
atenção e carinho ou se o nosso bem-querer resulta de mero capricho.
Solicitações e apelos: parcelas de tempo, nas quais a vida nos pede
notícias de nossas aplicações ao entendimento e ao espírito de serviço,
à abnegação e à caridade.
Perturbações ambiente: quadro de ensino em que se nos faculta assinalar
como vamos seguindo, nas trilhas da existência, em matéria de paz.
São estas algumas das situações impregnadas de valores ocultos, sempre
dos mais importantes para o burilamento da alma, no educandário do mundo.
Entretanto, empreendemos unicamente a exposição delas, porquanto
em lhes reconhecendo a complexidade, sabemos todos que aproveitá-las ou
não depende da atitude e da escolha de cada um de nós.
íntimo da criatura, no entanto, até agora são ainda raros aqueles que
percebem semelhantes ocasiões.
Tempos difíceis: trechos de caminho, nos quais a paciência e o devotamento
ao trabalho podem ser mais facilmente instalados nos recessos do espírito
Enfermidade longa: curso aberto às aquisições de humildade e autocontrole.
Provações em pessoas queridas: horas valiosas que nos possibilitam mais amplos
recursos no aprendizado da compreensão e do relacionamento.
Ofensas e prejuízos: momentos de elevada significação para nós todos,
especialmente quando no Plano Físico, em que somos chamados, não
apenas a perdoar, mas igualmente a refletir, quanto às nossas próprias
deficiências, através das quais, muitos de nós, somos ainda suscetíveis de
ferir ao próximo, embora, na maioria das vezes, impensadamente.
Tentações: minutos destacados para aulas de resistência ao desequilíbrio.
Propensão ao desânimo: instantes destinados ao desafio que verte de nós
mesmos, concitando-nos ao esforço máximo, a fim de levantar a própria
vontade ao nível de nossas responsabilidades e obrigações.
Erros e desacertos: momentos indicados à prática positiva de
discernimento e auto-reajuste.
Afastamento de criaturas amadas: ocasiões em que nos reconhecemos
induzidos a demonstrar se amamos realmente aqueles a quem consagramos
atenção e carinho ou se o nosso bem-querer resulta de mero capricho.
Solicitações e apelos: parcelas de tempo, nas quais a vida nos pede
notícias de nossas aplicações ao entendimento e ao espírito de serviço,
à abnegação e à caridade.
Perturbações ambiente: quadro de ensino em que se nos faculta assinalar
como vamos seguindo, nas trilhas da existência, em matéria de paz.
São estas algumas das situações impregnadas de valores ocultos, sempre
dos mais importantes para o burilamento da alma, no educandário do mundo.
Entretanto, empreendemos unicamente a exposição delas, porquanto
em lhes reconhecendo a complexidade, sabemos todos que aproveitá-las ou
não depende da atitude e da escolha de cada um de nós.
Para Renovar-nos
Não espere viver sem problemas, de vez que problemas são
ingredientes de evolução, necessários ao caminho de todos.
Ante os próprios erros, não descambe para o desculpismo e sim
enfrente as consequências deles, a fim de retificar-se,como quem
aproveite pedras para construção mais sólida.
Não perca tempo e serenidade, perante as prováveis decepções
da estrada, porquanto aqueles que supõem decepcionar-lo
estão decepcionando a si mesmos.
Reflita sempre antes de agir, a fim de que seus atos
sejam conscientizados.
Não exija perfeição nos outros e nem mesmo em você, mas
procure melhorar-se quanto possível.
Simplifique seus hábitos.
Experimente humildade e silêncio, toda vez que a violência
ou a irritação apareçam em sua área.
Comunique seus obstáculos apenas aos corações amigos que se mostrem
capazes de auxiliar em seu beneficio com descrição e bondade.
Diante dos próprios conflitos, não tente beber ou dopar-se, buscando
fugir da própria mente, porque de toda ausência indébita você voltar
á aos estragos ou necessidades que haja criado no
mundo íntimo, a fim de saná-los.
Lembre-se de que você é um espírito eterno e se você dispõe
da paz na consciência estará sempre inatingível a qualquer
injúria ou perturbação.
ingredientes de evolução, necessários ao caminho de todos.
Ante os próprios erros, não descambe para o desculpismo e sim
enfrente as consequências deles, a fim de retificar-se,como quem
aproveite pedras para construção mais sólida.
Não perca tempo e serenidade, perante as prováveis decepções
da estrada, porquanto aqueles que supõem decepcionar-lo
estão decepcionando a si mesmos.
Reflita sempre antes de agir, a fim de que seus atos
sejam conscientizados.
Não exija perfeição nos outros e nem mesmo em você, mas
procure melhorar-se quanto possível.
Simplifique seus hábitos.
Experimente humildade e silêncio, toda vez que a violência
ou a irritação apareçam em sua área.
Comunique seus obstáculos apenas aos corações amigos que se mostrem
capazes de auxiliar em seu beneficio com descrição e bondade.
Diante dos próprios conflitos, não tente beber ou dopar-se, buscando
fugir da própria mente, porque de toda ausência indébita você voltar
á aos estragos ou necessidades que haja criado no
mundo íntimo, a fim de saná-los.
Lembre-se de que você é um espírito eterno e se você dispõe
da paz na consciência estará sempre inatingível a qualquer
injúria ou perturbação.
domingo, 28 de novembro de 2010
AGASALHO
O aprendiz buscou o orientador e clamou, agoniado:
- Amigo querido, por que a contradição em que me vejo? Vivia tranqüilo, quando adquiria fé.
Depois de instalar a fé no coração, o sofrimento apareceu em minha vida...
Se acumulei tanta confiança na Divina Providência, qual a razão pela qual tantas tribulações me acompanham?
Momentos surgem, nos quais me sinto em doloroso desespero.
Por que tamanho contra-senso?
O interpelado, entretanto, respondeu sem hesitar:
- Filho, não te revoltes.
A Lei do Senhor é justiça e misericórdia.
O Pai Todo-Sábio não podia livrar-te da provação, mas não podes negar que a Infinita Bondade te amparou com o apoio oportuno, a fim de que atravesses as tempestades de hoje com o agasalho preciso...
- Amigo querido, por que a contradição em que me vejo? Vivia tranqüilo, quando adquiria fé.
Depois de instalar a fé no coração, o sofrimento apareceu em minha vida...
Se acumulei tanta confiança na Divina Providência, qual a razão pela qual tantas tribulações me acompanham?
Momentos surgem, nos quais me sinto em doloroso desespero.
Por que tamanho contra-senso?
O interpelado, entretanto, respondeu sem hesitar:
- Filho, não te revoltes.
A Lei do Senhor é justiça e misericórdia.
O Pai Todo-Sábio não podia livrar-te da provação, mas não podes negar que a Infinita Bondade te amparou com o apoio oportuno, a fim de que atravesses as tempestades de hoje com o agasalho preciso...
AO CLARÃO DA VERDADE
"Mas quando vier aquele Espírito de verdade, ele vos guiará em toda verdade..."
- Jesus (João 16:13)
De que maneira vencerá o Espiritismo os obstáculos que se lhe agigantam à frente?
Há companheiros que indagam: - "Devemos disputar saliência política ou dominar a fortuna terrestre?" Enquanto isso outros enfatizam a ilusória necessidade da guerra verbal a greis ou pessoas.
Dentro do assunto, no entanto, transcrevemos a Questão Nº 799 de "O Livro dos Espíritos".
Prudente e claro, Kardec formulou, aos orientadores espirituais de sua obra, a seguinte interrogação:
"De que maneira pode o Espiritismo contribuir para o progresso""
E, na lógica de sempre, eis que eles responderam:
"Destruindo o materialismo que é uma das chagas da sociedade, ele faz que os homens compreendam onde se encontram seus verdadeiros interesses.
Deixando a vida futura de estar velada pela dúvida, o homem perceberá melhor que, por meio do presente, lhe é dado preparar o seu futuro.
Abolindo os prejuízos de seitas, castas e cores, ensina aos homens a grande solidariedade que os há de unir como irmãos".
Não nos iludamos com respeito às nossas tarefas. Somos todos chamados pela Bênção do Cristo a fazer luz no mundo das consciências - a começar de nós mesmos -, dissipando as trevas do materialismo ao clarão da Verdade, não pelo espírito da força, mas pela força do espírito, a expressar-se em serviço, fraternidade, entendimento e educação.
- Jesus (João 16:13)
De que maneira vencerá o Espiritismo os obstáculos que se lhe agigantam à frente?
Há companheiros que indagam: - "Devemos disputar saliência política ou dominar a fortuna terrestre?" Enquanto isso outros enfatizam a ilusória necessidade da guerra verbal a greis ou pessoas.
Dentro do assunto, no entanto, transcrevemos a Questão Nº 799 de "O Livro dos Espíritos".
Prudente e claro, Kardec formulou, aos orientadores espirituais de sua obra, a seguinte interrogação:
"De que maneira pode o Espiritismo contribuir para o progresso""
E, na lógica de sempre, eis que eles responderam:
"Destruindo o materialismo que é uma das chagas da sociedade, ele faz que os homens compreendam onde se encontram seus verdadeiros interesses.
Deixando a vida futura de estar velada pela dúvida, o homem perceberá melhor que, por meio do presente, lhe é dado preparar o seu futuro.
Abolindo os prejuízos de seitas, castas e cores, ensina aos homens a grande solidariedade que os há de unir como irmãos".
Não nos iludamos com respeito às nossas tarefas. Somos todos chamados pela Bênção do Cristo a fazer luz no mundo das consciências - a começar de nós mesmos -, dissipando as trevas do materialismo ao clarão da Verdade, não pelo espírito da força, mas pela força do espírito, a expressar-se em serviço, fraternidade, entendimento e educação.
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Estejamos atentos
"... Se o Senhor quiser, e se vivermos, faremos isto ou aquilo." - Tiago, 4:15
Age para o bem, sabendo que apenas o bem guarda força bastante para o sustento da paz...
Além disso, se o conhecimento superior já te clareia o Espírito, não desconheces que todas as nossas realizações estão subordinadas à Divina Supervisão.
A criatura humana dispõe de livre arbítrio para criar o destino, porém, cada individualidade, nesse ou naquele plano de existência, atua num campo determinado de tempo.
Tiranos e santos, malfeitores e heróis atingem sempre um limite da estrada em que o Mundo Maior lhes impõe a pausa de exame.
Todas as grandes figuras de ontem e todas as grandes personalidades, na Terra de hoje, conheceram e conhecerão o momento em que a vida lhes adverte: "não mais além".
Forma, pois, os teus planos de ação, usa a inteligência, maneja a autoridade, cunha as palavras, mobiliza as relações,aproveita os laços afetivos, aplica o dinheiro, desenvolve o trabalho e assinala a tua presença onde estiveres, atendendo ao bem para o bem de todos, porquanto, creiamos ou não, aceitemos a verdade ou recusemo-la, seja errando para aprender ou acertando para elevar, a nossa tarefa chegará simplesmente até o ponto que o Senhor permitir.
Age para o bem, sabendo que apenas o bem guarda força bastante para o sustento da paz...
Além disso, se o conhecimento superior já te clareia o Espírito, não desconheces que todas as nossas realizações estão subordinadas à Divina Supervisão.
A criatura humana dispõe de livre arbítrio para criar o destino, porém, cada individualidade, nesse ou naquele plano de existência, atua num campo determinado de tempo.
Tiranos e santos, malfeitores e heróis atingem sempre um limite da estrada em que o Mundo Maior lhes impõe a pausa de exame.
Todas as grandes figuras de ontem e todas as grandes personalidades, na Terra de hoje, conheceram e conhecerão o momento em que a vida lhes adverte: "não mais além".
Forma, pois, os teus planos de ação, usa a inteligência, maneja a autoridade, cunha as palavras, mobiliza as relações,aproveita os laços afetivos, aplica o dinheiro, desenvolve o trabalho e assinala a tua presença onde estiveres, atendendo ao bem para o bem de todos, porquanto, creiamos ou não, aceitemos a verdade ou recusemo-la, seja errando para aprender ou acertando para elevar, a nossa tarefa chegará simplesmente até o ponto que o Senhor permitir.
EM TORNO DA HUMILDADE
"Toda boa dádiva a todo Dom perfeito é lá do alto,
descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir
variação ou sombra de mudança”.
- TIAGO. (Tiago, 1:17.).
Afinal, que possuímos que não devemos a Deus?
A própria vida de que dispomos se reveste de tanta grandeza e de tanta complexidade, que só a loucura ou a ignorância não reconhecem a Divina Sabedoria em seus fundamentos.
Para a consideração disso, basta que o homem reflita no usufruto inegável de que se vale na mobilização dos bens que o felicitam no mundo.
O corpo que lhe serve de transitória moradia é uma doação dos Poderes Superiores, por intermédio do santuário genético das criaturas.
Os familiares se lhe erigem como sendo apoios de empréstimo.
A inteligência se lhe condiciona a determinados fatores de expressão.
O ar que respira é patrimônio de todos.
As conquistas da ciência, sobre as quais baseia o progresso, são realizações corretas, mas provisórias, porquanto se ampliam consideravelmente, de século para século.
Os seus elementos de trabalho são alteráveis de tempo a tempo.
A saúde física é uma dádiva em regime de comodato.
A fortuna é um depósito a título precário.
A autoridade é uma delegação de competência, obviamente transferível.
Os amigos são mutáveis na troca incessante de posições, pela qual são frequentemente chamados a prestação de serviço, segundo os ditames que os princípios de aperfeiçoamento ou de evolução lhes indiquem.
Os próprios adversários, a quem devemos preciosos avisos, são substituídos periodicamente.
Os mais queridos objetos de uso pessoal passam de mão em mão.
Em qualquer plano ou condição de existência, estamos subordinados à lei da renovação.
À vista disso, sempre que nos vejamos inclinados a envaidecer-nos por alguma coisa, recordemos que nos achamos inelutavelmente ligados à Vida de Deus que, a benefício de nossa própria vida, ainda hoje tudo pode rearticular, refundir, refazer ou modificar.
descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir
variação ou sombra de mudança”.
- TIAGO. (Tiago, 1:17.).
Afinal, que possuímos que não devemos a Deus?
A própria vida de que dispomos se reveste de tanta grandeza e de tanta complexidade, que só a loucura ou a ignorância não reconhecem a Divina Sabedoria em seus fundamentos.
Para a consideração disso, basta que o homem reflita no usufruto inegável de que se vale na mobilização dos bens que o felicitam no mundo.
O corpo que lhe serve de transitória moradia é uma doação dos Poderes Superiores, por intermédio do santuário genético das criaturas.
Os familiares se lhe erigem como sendo apoios de empréstimo.
A inteligência se lhe condiciona a determinados fatores de expressão.
O ar que respira é patrimônio de todos.
As conquistas da ciência, sobre as quais baseia o progresso, são realizações corretas, mas provisórias, porquanto se ampliam consideravelmente, de século para século.
Os seus elementos de trabalho são alteráveis de tempo a tempo.
A saúde física é uma dádiva em regime de comodato.
A fortuna é um depósito a título precário.
A autoridade é uma delegação de competência, obviamente transferível.
Os amigos são mutáveis na troca incessante de posições, pela qual são frequentemente chamados a prestação de serviço, segundo os ditames que os princípios de aperfeiçoamento ou de evolução lhes indiquem.
Os próprios adversários, a quem devemos preciosos avisos, são substituídos periodicamente.
Os mais queridos objetos de uso pessoal passam de mão em mão.
Em qualquer plano ou condição de existência, estamos subordinados à lei da renovação.
À vista disso, sempre que nos vejamos inclinados a envaidecer-nos por alguma coisa, recordemos que nos achamos inelutavelmente ligados à Vida de Deus que, a benefício de nossa própria vida, ainda hoje tudo pode rearticular, refundir, refazer ou modificar.
Busquemos A Eternidade
Não te deixes abater, ante as alterações do corpo físico.
Busquemos a Eternidade.
Moléstias não atingem a alma, quando não se filiam aos remorsos da consciência.
A velhice não alcança o espírito, quando procuramos viver segundo a luz da imortalidade.
Juventude não é um estado da carne.
Há moços que transitam no mundo, trazendo o coração repleto de pavorosas ruínas.
Lembremo-nos de que o homem interior se renova sempre.
A luta enriquece-o de experiência, a dor aprimora-lhe as emoções e o sacrifício tempera-lhe o caráter.
O espírito encarnado sofre constantes transformações por fora, a fim de acrisolar-se e engrandecer-se por dentro.
Recorda que o estágio na Terra é simples jornada espiritual.
Assim como o viajante usa sandálias, gastando-as pelo caminho, nossa alma apropria-se das formas, utilizando-as na marcha ascensional para a Grande Luz.
Descerra, pois, o receptor de teu coração à onda sublime dos mais nobres ideais e dos mais belos pensamentos e aprendamos a viver longe do cupim do desânimo e nosso espírito, ainda mesmo nas mais avançadas provas da enfermidade ou da senectude, será como sol radiante, a exteriorizar-se em cânticos de trabalho e alegria, expulsando a sombra e a amargura, onde estivermos.
Busquemos a Eternidade.
Moléstias não atingem a alma, quando não se filiam aos remorsos da consciência.
A velhice não alcança o espírito, quando procuramos viver segundo a luz da imortalidade.
Juventude não é um estado da carne.
Há moços que transitam no mundo, trazendo o coração repleto de pavorosas ruínas.
Lembremo-nos de que o homem interior se renova sempre.
A luta enriquece-o de experiência, a dor aprimora-lhe as emoções e o sacrifício tempera-lhe o caráter.
O espírito encarnado sofre constantes transformações por fora, a fim de acrisolar-se e engrandecer-se por dentro.
Recorda que o estágio na Terra é simples jornada espiritual.
Assim como o viajante usa sandálias, gastando-as pelo caminho, nossa alma apropria-se das formas, utilizando-as na marcha ascensional para a Grande Luz.
Descerra, pois, o receptor de teu coração à onda sublime dos mais nobres ideais e dos mais belos pensamentos e aprendamos a viver longe do cupim do desânimo e nosso espírito, ainda mesmo nas mais avançadas provas da enfermidade ou da senectude, será como sol radiante, a exteriorizar-se em cânticos de trabalho e alegria, expulsando a sombra e a amargura, onde estivermos.
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
NA EXPERIÊNCIA DIÁRIA
"Isto vos mando, que vos ameis uns aos outros".
- Jesus. (João, 15:17).
Sem compaixão o amor não entraria em parte alguma a fim de cumprir a divina missão que a sabedoria da vida lhe atribui.
É necessário, entretanto, que a compaixão se desloque do ambiente dos que sofrem para atingir também o círculo dos que fazem o sofrimento.
Compadecer-te-ás dos que se afligem sob o guante da penúria; todavia, pedirás igualmente a Deus ilumine quantos se apaixonaram pelo supérfluo esquecendo os que carecem do necessário.
Estenderá as socorredoras mãos aos que tombam sob os golpes da delinqüência; no entanto, solicitarás a misericórdia dos Céus a benefício dos que promove o crime, desconhecendo quanto lhes custará em aflições e lágrimas à noite de reparação a que se largaram, desprevenidos.
Auxiliarás os espoliados que se viram desvalidos pela agressão moral de que foram vítimas; contudo, exorarás o amparo do Senhor para quantos lhes armaram as ciladas de angústia, ignorando que articularam armadilhas de expiação contra si próprios.
Enxugarás o pranto de todos os que choram, sob a provação de todas as procedências, mas não te esquecerás de orar em auxílio dos que estabelecem o desequilíbrio dos outros, porquanto eles todos acabarão reconhecendo que unicamente acumularam perturbação e conflito em desfavor deles mesmos.
Em qualquer circunstância difícil compadece-te e serve sempre, recordando que todos somos espíritos eternos que colheremos, inevitavelmente, os resultados de nossas próprias obras e de que apenas o bem dissolve o mal, tanto quanto a treva tão-só se extingue ante as bênçãos da luz.
- Jesus. (João, 15:17).
Sem compaixão o amor não entraria em parte alguma a fim de cumprir a divina missão que a sabedoria da vida lhe atribui.
É necessário, entretanto, que a compaixão se desloque do ambiente dos que sofrem para atingir também o círculo dos que fazem o sofrimento.
Compadecer-te-ás dos que se afligem sob o guante da penúria; todavia, pedirás igualmente a Deus ilumine quantos se apaixonaram pelo supérfluo esquecendo os que carecem do necessário.
Estenderá as socorredoras mãos aos que tombam sob os golpes da delinqüência; no entanto, solicitarás a misericórdia dos Céus a benefício dos que promove o crime, desconhecendo quanto lhes custará em aflições e lágrimas à noite de reparação a que se largaram, desprevenidos.
Auxiliarás os espoliados que se viram desvalidos pela agressão moral de que foram vítimas; contudo, exorarás o amparo do Senhor para quantos lhes armaram as ciladas de angústia, ignorando que articularam armadilhas de expiação contra si próprios.
Enxugarás o pranto de todos os que choram, sob a provação de todas as procedências, mas não te esquecerás de orar em auxílio dos que estabelecem o desequilíbrio dos outros, porquanto eles todos acabarão reconhecendo que unicamente acumularam perturbação e conflito em desfavor deles mesmos.
Em qualquer circunstância difícil compadece-te e serve sempre, recordando que todos somos espíritos eternos que colheremos, inevitavelmente, os resultados de nossas próprias obras e de que apenas o bem dissolve o mal, tanto quanto a treva tão-só se extingue ante as bênçãos da luz.
Comer e Beber
Então, começareis a dizer:
Temos comido e bebido na tua presença e tens ensinado nas nossas ruas." - Jesus (LUCAS, 13.26.)
O versículo de Lucas, aqui anotado, refere-se ao pai de família que cerrou a porta aos filhos ingratos.
O quadro reflete a situação dos religiosos de todos os matizes que apenas falaram, em demasia, reportando-se ao nome de Jesus.
No dia da análise minuciosa, quando a morte abre, de novo, a porta espiritual, eis que dirão haver "comido e bebido" na presença do Mestre, cujos ensinamentos conheceram e disseminaram nas ruas.
Comeram e beberam apenas.
Aproveitaram-se dos recursos egoisticamente.
Comeram e acreditaram com a fé intelectual.
Beberam e transmitiram o que haviam aprendido de outrem.
Assimilar a lição na existência própria não lhes interessava a mente inconstante.
Conheceram o Mestre, é verdade, mas não o revelaram em seus corações.
Também, Jesus conhecia Deus; no entanto, não se limitou a afirmar a realidade dessas relações.
Viveu o amor ao Pai, junto dos homens.
Ensinando a verdade, entregou-se à redenção humana, sem cogitar de recompensa.
Entendeu as criaturas antes que essas o entendessem, concedeu-nos supremo favor com a sua vinda, deu-se em holocausto para que aprendêssemos a ciência do bem.
Não bastará crer intelectualmente em Jesus.
É necessário aplicá-lo a nós próprios.
O homem deve cultivar a meditação no círculo dos problemas que o preocupam cada dia.
Os irracionais também comem e bebem.
Contudo, os filhos das nações nascem na Terra para uma vida mais alta.
Temos comido e bebido na tua presença e tens ensinado nas nossas ruas." - Jesus (LUCAS, 13.26.)
O versículo de Lucas, aqui anotado, refere-se ao pai de família que cerrou a porta aos filhos ingratos.
O quadro reflete a situação dos religiosos de todos os matizes que apenas falaram, em demasia, reportando-se ao nome de Jesus.
No dia da análise minuciosa, quando a morte abre, de novo, a porta espiritual, eis que dirão haver "comido e bebido" na presença do Mestre, cujos ensinamentos conheceram e disseminaram nas ruas.
Comeram e beberam apenas.
Aproveitaram-se dos recursos egoisticamente.
Comeram e acreditaram com a fé intelectual.
Beberam e transmitiram o que haviam aprendido de outrem.
Assimilar a lição na existência própria não lhes interessava a mente inconstante.
Conheceram o Mestre, é verdade, mas não o revelaram em seus corações.
Também, Jesus conhecia Deus; no entanto, não se limitou a afirmar a realidade dessas relações.
Viveu o amor ao Pai, junto dos homens.
Ensinando a verdade, entregou-se à redenção humana, sem cogitar de recompensa.
Entendeu as criaturas antes que essas o entendessem, concedeu-nos supremo favor com a sua vinda, deu-se em holocausto para que aprendêssemos a ciência do bem.
Não bastará crer intelectualmente em Jesus.
É necessário aplicá-lo a nós próprios.
O homem deve cultivar a meditação no círculo dos problemas que o preocupam cada dia.
Os irracionais também comem e bebem.
Contudo, os filhos das nações nascem na Terra para uma vida mais alta.
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