sábado, 3 de julho de 2010

Nunca descreia de si.

Há momentos em que tudo parece obscuro, confuso, difícil.

Só a força de uma autoconfiança pode desamarrar os nós de amarguras e desesperanças que apertam você. Então, confie em si.

Se agora empregar os potenciais e fizer valer a sua força sobre as desventuras, a vitória aparecerá sorridente.

Então, assim faça!

Aproveite o agora. Mostre valor, energia e o seu modo de operar transformações positivas em tudo o que vivencia ou toca.

É de agora que vem a felicidade

que você aguarda desfrutar.

Do pouco se faz o muito.

Como o filete de água que verte do alto da montanha e avoluma-se no percurso em demanda do grande mar, seja a sua felicidade, sempre aumentando.

Que os seus pensamentos bondosos cresçam até

serem realidades fantásticas no oceano da felicidade.

Estabeleça em você um progresso que, vindo de pouco, cresça e preencha por completo o seu coração com alegria e paz.

Seja feliz.

É de bondade em bondade que se chega à realização de si mesmo.

Aja com vigor.

Vigor não é rigor exagerado ou truculência.
É fazer com que as forças, vontades e esperanças
apresentem-se no instante de agir.

O esforço, na hora da ação, é treino da sua
inteligência e dá bons resultados.

Não faça as coisas pela metade, nem abandone bons projetos. Depois de bem pensado e começado, prossiga até o final.

Os pensamentos usados por você estimulam outros
iguais ou superiores, propiciando-lhe constantes
melhorias e até alegrias que jamais esperava.

Confie no seu poder de ação.

É pelo agir vigoroso que você mostra a sua grandeza interior.

A alegria abre o sentido da vida.

Sem alegria a vida parece um fardo. Nada presta, falta o essencial..
Para viver com alegria, desperte a humildade, a simplicidade e o espírito de reverência e agradecimento a Deus.

Esforce-se nesse sentido.

A alegria verdadeira e profunda não se esvai com as decepções e sofrimentos. Sinta-a.
A alegria atrai a paz.
A entrega do coração a Deus faz surgir a alegria profunda.

Amanheça agradecendo

Passe o dia agradecendo. Tudo à sua volta merece
agradecimento.
Agradecer beneficia você.

A luz do sol banha o seu corpo. A paz de Deus fecunda a sua alma. O alimento é colocado à sua mesa. O ar preenche seus pulmões. A mão trabalha. Seus pés conduzem-no para onde quer ir.

Não se lamente.
Levante os olhos.
Há muito mais para agradecer do que pedir a Deus.

Supere a insegurança.

Paz, paz, paz.

É isso o que lhe pede o seu ser mais profundo.

É esse o clamor forte que surge dos recônditos da alma: viver em profundidade, examinar o que dá melhor proveito, entender o que ensina o dia-a-dia e produzir abundantes alegrias.

O clamor interno deve ser atendido

porque vem da essência do seu ser.

É Deus que, em você, está a romper as grades da

ignorância, da imperfeição, da ilusão.

Decida-se pela paz. Nada é melhor do que

a verdadeira paz interior.

O seu desejo tarda a se concretizar

Você pede a Deus, repete o pedido, aguarda com ansiedade e não surge a solução.
Talvez você esteja agindo na forma inversa. Examine bem. Em vez de colocar nas mão de Deus você age como se Deus estivesse nas suas mãos.

Aguarde o tempo certo, conforme o desejo de Deus. Ele sempre responde.
Tenha paciência. Confie.
O desejo mais bem concretizado é o que traz o carimbo de Deus.

Ponha nas mãos de Deus.

Não seja o calculista que tudo faz sem pensar em Deus. Ele prevê, antevê, arruma, desarruma, planeja e não se importa de passar por cima dos outros. Não liga para o que a Providência Divina lhe reserva. E isso é uma forma de egoísmo.

Tudo é melhor com Deus.

Confie em si, aja, trabalhe, faça planos, projetos, conjecturas, mas ciente de que por Deus passam os seus assuntos e de que a tudo Ele acompanha.

E aceite os resultados Quem caminha

não vê o que está à distância, mas Deus tudo vê.

A última bem-aventurança

É muito conhecida a passagem bíblica nominada de Sermão da montanha.
Nela, Jesus anuncia as bem-aventuranças.
Ele enaltece a conduta dos mansos, dos humildes e dos sedentos de justiça, dentre outros, afirmando que são bem-aventurados.
Entretanto, o Cristo anunciou mais uma bem-aventurança, que costuma passar despercebida.
Após Sua ressurreição, Ele apareceu a várias pessoas, mas o discípulo Tomé não estava entre elas.
Ao saber do evento, Tomé afirmou que somente acreditaria se visse os sinais do martírio em Jesus e neles pudesse colocar a mão.
A oportunidade não se fez tardar e o Mestre logo lhe apareceu.
Após Se mostrar, Jesus sentenciou:
Porque me viste, Tomé, creste.

Bem-aventurados os que não viram e creram.
É interessante observar que se tratava do momento em que os testemunhos dos Apóstolos principiariam.
Estava finda a época do aprendizado direto junto ao Messias Divino.
Ocorre que na luta pela implantação de um ideal nem sempre tudo corre à maravilha.
Costuma haver resistências e vários incomodados se fazem adversários da obra.
Para perseverar, nos momentos de dificuldade, é preciso ter fé.
Sem uma crença firme de que o bem vencerá torna-se fácil desistir no meio do caminho.
É necessário crer na efetivação do ideal antes de vê-lo concluído.
Feliz de quem possui a força íntima necessária para lutar sem esmorecer.
De quem acredita no bem, mesmo quando o mal aparentemente vence.
Quem precisa ver para crer hesita e desfalece com frequência.
Porque a corrupção parece crescer, duvida da vitória final da honestidade.
Porque são muitos os cruéis, acha que a compaixão talvez nunca vença.
Se o bem demora a se instalar, acredita que não compensa lutar por ele.
Bem se vê o quanto a fé é necessária em um projeto de longo prazo.
Sem essa certeza das coisas esperadas, a força esmorece e a luta é abandonada.
Nesses tempos turbulentos, convém refletir a respeito da firmeza da própria fé.
Acreditar firmemente na vitória do bem ajuda a jamais corromper a própria essência.
Sem essa convicção, pode-se ficar tentado a levar vantagem e a dar um jeitinho, em prejuízo da própria dignidade.
Ocorre que a dignidade e a fidelidade aos próprios valores são extremamente preciosas.
Elas propiciam paz de consciência e tornam possível andar de cabeça erguida em qualquer ambiente.
Bem-aventurado quem crê antes de ver e por isso tem a força de viver e construir o bem.


Pense nisso.

Convite De Amigo

Peçamos ao Divino Senhor o poder de amar sem reclamações;
de servir sem recompensa;
de compreender os outros sem exigir compreensão para nós;
de obedecer-lhe aos Sublimes Desígnios;
de vencer as próprias imperfeições;
de abençoar os que nos perseguem;
de orar pelos que nos ferem ou caluniam;
de amparar aos que nos critiquem;
de estimular o bem, onde o bem se encontre;
de praticar a fraternidade legítima
e de aproveitar todas as oportunidades que o tempo e a vida nos ofereçam para realizarmos o aprimoramento de nosso espírito imperecível.

No Ato De Julgar

Não prescindas do amor que devemos a todas as cousas e a todas as criaturas para que não te falte luz ao entendimento.
Analisando os desequilíbrios do mundo, reflete na Infinita Bondade que assegura a trajetória da Terra, no caminho dos astros, e reconhecerás que toda desarmonia é superficial e aparente.
Observando os conflitos da Humanidade, relaciona os sacrifícios daqueles que te abriram o sulco luminoso do progresso aos próprios passos e, inventariando-lhes as lágrimas anônimas, aperfeiçoarás com teu esforço a estrada para aqueles que te sucederão no futuro.
Apreciando os erros de alguém, medita nos ideais e nas esperanças superiores que decerto lhe povoaram o coração, e compreenderás que outro comportamento talvez lhe assinalasse a jornada, se possuísse oportunidades iguais às tuas.
Diante daqueles que os tribunais humanos classificam à conta de delinqüentes, pensa nas comovedoras aspirações das mães que lhes afagaram o berço e compaixão imensa nascerá de tua alma, ensinando-te a auxiliar ao invés de ferir.
Longo e alcantilado é o trilho da evolução!...
Compadece-te de todos aqueles que voltaram à estaca de inicio, para recomeçar o caminho a pés sangrentos.
No entanto, além da piedade, oferece-lhe braços compreensivos e diligentes, porque amanhã será talvez o teu dia de cansaço e tristeza, desencanto e desilusão, quando reclamarás igualmente o concurso de mãos fraternas a te refazerem as energias ou a te recomporem os membros desconjuntados.
Sobretudo, não condenes, nem amaldiçoes, em circunstância alguma, porque o Cristo de Deus ainda não desesperou de nossas fraquezas e hoje, tanto quanto ontem, procura com amor e paciência, libertar-nos a visão da trave do egoísmo e da crueldade, da indiferença e da ignorância, para que com Ele venhamos a cooperar na sustentação da segurança e da paz.

HORAS DIFÍCEIS

Provavelmente estejas atravessando as horas difíceis que não aguardavas...
Querias o empréstimos de recursos amoedados, para acertar os próprios negócios e os amigos falharam.
Perdeste todos os haveres num investimento que te parecia importante e que resultou em fracasso.
Colocaste todas as esperanças num filho querido que te trocou por aventuras inferiores.
Pessoas amadas deixaram-te a sós, afastando-se junto daqueles mesmos que te recebiam apreço e confiança.
Companheiros de ontem surrupiaram-te hoje as vantagens e os bens.
Apoiavas-te no afeto e na dedicação de alguém que a morte transferiu de plano, impondo-te desajuste e solidão.
Se essas horas de crise te surgiram na existência, não te desanimes e nem te desesperes...
Ergue a fronte para o alto e conta com Deus.

Coragem no Caminho

Se chegaste aos dias anuviados de pranto, à vista de ocorrências infelizes, acende a luz da esperança e caminha adiante, olvidando na retaguarda o que te possa parecer aflição e desengano.
Outro dia, com novas emoções, espera-te amanhã, renovando-te a vida.
Circunstâncias inesperadas te deslocaram da segurança em que vivias, arrojando-te nas dificuldades do começo da existência...
Esquece quantos te surgiram por instrumentos de inquietação e lembra-te de que as oportunidades de trabalho continuam brilhando para os que não se deixam vencer pelo desânimo.
Pessoas queridas talvez se te hajam transformado em obstáculos à paz, compelindo-te á travessia de espessas nuvens de lágrimas...
Esquece os que se acomodaram com atitudes irrefletidas e pensa nas dedicações sinceras que te felicitam as horas.
Alguém a quem amas, enternecidamente, haverá falhado nos compromissos assumidos, relegando-te ao abandono...
Esquece o menosprezo de que terás sido objeto e conserva a imagem desse alguém no tesouro de tua gratidão pela felicidade que te deu e prossegue em frente, na certeza de que a vida te ofertará estradas novas para a aquisição de alegrias diferentes.
Acontecimentos calamitosos te impeliram a vacilar nos fundamentos da fé, ainda insegura...
Esquece, porém, os fatos amargos e adianta-te na jornada para diante, valorizando os recursos espirituais de que dispões, recordando que o Céu continua alentando a última planta das últimas faixas do deserto e revigorando o verme da mais oculta reentrância de abismo.
Seja qual seja o tipo de provação que te incline ao desalento, vence o torpor da tristeza e segue para a vanguarda de tuas próprias aspirações.
Da imensidão da noite, nascerá sempre o fulgor de novo dia.
Não te permitas qualquer parada nas sombras da inércia.
Trabalha e prossegue em frente, porque a bênção de Deus te espera em cada alvorecer.

Não Julgues Teu Irmão

Amigo.
Examina o trabalho que desempenhas.
Analisa a própria conduta.
Observa os atos que te definem.
Vigia as palavras que proferes.
Aprimora os pensamentos que emites.
Pondera as responsabilidades que recebeste.
Aperfeiçoa os próprios sentimentos.
Relaciona as faltas em que, porventura, incorreste.
Arrola os pontos fracos da própria personalidade.
Inventaria os débitos em que te inseriste.
Sê o investigador de ti mesmo, o defensor do próprio coração, o guarda de tua mente.
Mas, se não deténs contigo a função do juiz, chamado à cura das chagas sociais, não julgues o irmão do caminho, porque não existem dois problemas, absolutamente iguais, e cada espírito possui um campo de manifestações particulares.
Cada criatura tem o seu drama, a sua aflição, a sua dificuldade e a sua dor.
Antes de julgar, busca entender o próximo e compadece-te, para que a tua palavra sejam uma luz de fraternidade no incentivo do bem.
E, acima de tudo, lembra-te de que amanhã, outros olhos pousarão sobre ti, assim como agora a tua visão se demora sobre os outros.
Então, serás julgado pelos teus julgamentos e medido, segundo as medidas que aplicas aos que te seguem.

PERDOAR

Sim, deves perdoar! Perdoar e esquecer a ofensa que te colheu de
surpresa, quase dilacerando a tua paz. Afinal, o teu opositor não
desejou ferir-te realmente, e, se o fez com essa intenção, perdoa
ainda, perdoa-o com maior dose de compaixão e amor. Ele deve estar
enfermo, credor, portanto, da misericórdia do perdão.

Ante a tua aflição, talvez ele sorria. A insanidade se apresenta em
face múltipla e uma delas e a impiedade, outra o sarcasmo, podendo
revestir-se de aspectos muito diversos.

Se ele agiu, cruciado pela ira, sacando as armas da calúnia e da
agressão, foi vitimado por cilada infeliz da qual poderá sair
desequilibrado ou comprometido organicamente. Possivelmente, não irá
perceber esse problema, senão mais tarde.

Quando te ofendeu deliberadamente, conduzindo o teu nome e o teu
caráter? O descrédito, em verdade se desacreditou ele mesmo. Continuas
o que és e não o que ele disse a teu respeito.

Conquanto justifique manter a animosidade contra tua pessoa, evitando
a reaproximação, alimenta miasmas que lhe fazem mal e se abebera da
alienação com indisfarçável presunção.

Perdoa, portanto, seja o que for e a quem for.

O perdão beneficia aquele que perdoa, por propiciar-lhe paz
espiritual, equilíbrio emocional e lucidez mental.

Felizes são os que possuem a fortuna do perdão para a distender
largamente, sem parcimônia.

O perdoado é alguém em débito; o que perdoou é Espírito em lucro.

Se revidas o mal és igual ao ofensor; se perdoas, estás em melhor
condição; mas se perdoas e amas aquele que te maltratou, avanças em
marcha invejável pela rota do bem.

Todo agressor sofre em si mesmo. É um Espírito envenenado, espargindo
o tóxico que o vitima. Não desças a ele senão para o ajudar.

Há tanto tempo não experimentavas aflição ou problema - graças à fé
clara e nobre que enflora em tua alma - que te desacostumaste ao
convívio do sofrimento. Por isso, estás considerando em demasia o
petardo com que te atingiram, valorizando a ferida que podes de
imediato cicatrizar.

Pelo que se passa contigo, medita e compreenderás o que ocorre com
ele, o teu ofensor.

O que te é inusitado, nele é habitual.

Se não te permitires a ira ou a rebeldia - perdoarás!

A mão que, em afagando a tua, crava nela espinhos e urze que carrega,
está ferida ou se ferirá simultaneamente. Não lhe retribuas a atitude,
usando estiletes de violência para não aprofundares as lacerações.

O regato singelo, que tem o curso impedido por calhaus e os não pode
afastar, contorna-os ou pára, a fim de ultrapassá-los e seguir adiante.

A natureza violentada pela tormenta responde ao ultraje reverdecendo
tudo e logo multiplicando flores e grãos.

E o pântano infeliz, na sua desolação, quando se adorna de luar,
parece receber o perdão da paisagem e a benéfica esperança da
oportunidade de ser drenado brevemente, transformando-se em jardim.

Que é o "Consolador", que hoje nos conforta e esclarece, conduzindo
uma plêiade de Embaixadores dos Céus para a Terra, em missão de
misericórdia e amor, senão o perdão de Deus aos nossos erros, por
intercessão de Jesus?!

Perdoa, sim, e intercede ao Senhor por aquele que te ofende, olvidando
todo o mal que ele supõe ter-te feito ou que supões que ele te fez, e,
se o conseguires, ama-o, assim mesmo como ele é.

"Não vos digo que perdoeis até sete vezes, mas até setenta vezes sete
vezes". - Mateus, 18:22

"A misericórdia é o complemento da brandura, porquanto aquele que não
for misericordioso não poderá ser brando e pacífico. Ela consiste no
esquecimento e no perdão das ofensas". - Cap. X, Item 4 - ESE