Essa ternura grave
que me ensina a sofrer
em silêncio,
na suavidade do entardecer,
menos que pluma de ave
pesa sobre meu ser.
E só assim,
na levitação da
hora alta e fria,
porque a noite me leve,
sorvo, pura, a alegria,
que outrora,
por mais breve,
de emoção me feria.
segunda-feira, 31 de dezembro de 2007
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