Sequem-lhe as lágrimas salgadas
Dos olhos de quem chorou
Façam-se então lágrimas ligadas
Ao coração de quem amou
E, dessas lágrimas, rio;
Como se um bruto batesse
Dos olhos marejados, fio;
Sem que o coração merecesse
Impeça o pranto de parar
Amor este, agudo e nu;
Jazendo aos pés o mar.
Em minhas lágrimas tão nuas
Querendo parecer-me tu
Trocaria (um pouco tarde) pelas tuas.
quinta-feira, 31 de janeiro de 2008
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