quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

FILIGRANAS DE LUZ

Enquanto pisava os tapetes e se adornava de jóias a pobre criatura triunfava na Corte.

Quando se despiu de tudo e vestiu a verdade foi despejada dos aposentos da ilusão pelas mesmas mãos que antes lhe trançavam os negros cabelos.

Sem adoradores, porém, encontrou a ventura, e, mensageira da Divina Corte vestiu-se de luz, clareando a noite dos amigos que a abandonaram.

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