Quanto mais avança o Tempo nas trilhas da História, apartando-se-lhe da figura sublime, mais amplo esplendor lhe assinala a presença.
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Ele não era legislador e a sua palavra colocou os princípios da Misericórdia nos braços da Justiça.
Não era administrador e instituiu na Caridade o campo da assistência fraternal em que os mais favorecidos podem amparar os irmãos em penúria.
Não era escritor e inspirou e ainda inspira as mais belas páginas da Humanidade.
Não era advogado e ainda hoje, é o defensor de todos os infelizes.
Não era engenheiro e continua edificando as mais sólidas pontes, destinadas à aproximação e ao relacionamento entre as criaturas.
Não era médico e prossegue sanando os males do espírito, além de suscitar o levantamento constante de mais hospitais e mais extensas obras de benemerência, capazes de estender alívio e socorro aos doentes.
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Ensinou a prática do amor, renunciando à felicidade de ser amado.
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Pregou a extinção do ódio, desculpando sem condições a todos aqueles que lhe ultrajaram a existência.
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Não dispunha dessa ou daquela posse, na ordem material dos homens, e enriqueceu a Terra de esperança e de alegria.
Não viajou pelos continentes do Planeta, mas conversando com alguns necessitados e desvalidos, na limitada região em que morava, elevando constantemente os destinos da vida comunitária.
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Embora crucificado e tido por malfeitor, há quase vinte séculos, quando os povos tentam apagar-lhe os ensinamentos, a Civilização treme nas bases.
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Esse homem que conservava consigo a sabedoria e a beleza dos anjos, tem o nome de Jesus Cristo.
O seu imenso amor é a presença de Deus na Terra e a sua vida é e será sempre a luz das nações.
sábado, 23 de fevereiro de 2008
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