Vai
Não te quero mais
Bati a porta violentamente
Sem olhar pra trás!
Vezes sem fim abri essa porta
Para receber meu amado
Aos beijos e abraços
Sorrisos alegres e olhares apaixonados
Tomavam conta de nosso ser
Repleto de felicidade!"
O céu a lua e as estrelas
Eram cúmplices e companheiros
De nossas orgias amorosas
Dançávamos ao som do tango
Corpos colados não notávamos
Se estávamos ou não no ritmo
E no compasso da música
E nos perdíamos
Em loucos devaneios!
Rostos colados corpos entrelaçados
Conversávamos sobre nossos sentimentos
Sorrindo nos perguntávamos
Qual de nós ama mais intensamente?
A resposta rápida e sonora
Chegava alegremente
Aos nossos ouvidos
Acompanhada de gostosas gargalhadas
E uníssonos respondíamos
Eu...! Eu...! Eu gosto muito mais!
Levavas-me ao colo até o quarto
E nos amávamos desesperadamente
Como se fosse a última vez
Mas hoje ao abrir a porta para lhe receber
Ostentavas marcas de batom tatuadas
Em teu rosto de outras bocas vermelhas.
Uma lágrima rolou pela minha face
Desesperada
Enciumada
Morta
Ordenei severa e secamente
Vai
Não voltes nunca mais!
Depois disso...
Preguei a porta por trás...!
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008
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