Ergueste-me
na caminhada...
Deste-me guarida
no afeto santo
do teu coração...
Advertiste-me
fraternalmente nas
passadas equívocas...
Acompanhaste-me
nas sombrias noites
da desesperação...
Choraste e abraçaste-me
quando, alucinado
entrevi a desesperança
e o teu testemunho
de solidariedade foi-me
a confirmação da
presença divina socorrendo-me
nas lágrimas
Não descuraste do
pão à minha mesa...
Não relegaste o
meu coração à solidão
fria das longas horas
da doença indomável...
Jamais perdeste a
oportunidade do conselho
amigo, intentando
dirigir-me à ação nobre...
Por tudo isto te sou grato...
O interlocutor,
ante o desvelar de tanta
afeição e reconhecimento,
asseverou:
Para mim, isto nenhum
esforço representou
amigo, desde quando,
expressa o carinho do
meu coração pela tua
existência. E, em nome
deste sentimento,
digo-te que
o meu silêncio
é a melhor resposta
às tuas efusões...
- Sim, bem sei.
É por isto que Deus te
colocou na Terra
para alentar o caminho
dos homens,
sacramentando-te
com o sublime
nome de Amizade...
terça-feira, 25 de março de 2008
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