Natureza! Natureza, reino que acolhe também os pássaros que voam no seu seio divino, na divindade da Criação!
Homens, irmãos em Cristo, observem os pássaros que não plantam, nem colhem e como vivem nutridos e se vestem da mais linda vestimenta fabricada pelos dedos de Deus, através dos meios que a natureza oferta!
Os pássaros são nossos irmãos, filhos do mesmo Deus. Se você tem em casa gaiolas que aprisionam esses inocentes volantes dos ares, solta-os; a liberdade pertence igualmente a eles. Se quer ajudá-los não os prenda; eles têm direito à vida com liberdade. Lembra-te dos ensinamentos do Evangelho, ao se referir: Não faças aos outros o que não queres para ti mesmo.
Sentir prazer em ter os pássaros presos é satisfazer os seus instintos do passado. Corrige esse estado d’alma e avança na luz de um novo dia, para que esse dia ilumine você, na seqüência do amor.
Quando violentamos os que aspiram à liberdade, estamos tornando maior a nossa prisão interna, pelas correntes da ignorância que adubam a violência. Pagaremos ceitil por ceitil, mesmo pela nossa ignorância…
Se temos alguns pássaros presos, soltemo-los, que a liberdade nos acompanhará, dando-nos tranqüilidade na consciência.
Acorda meu irmão, para a vida em Cristo, que nos ensina a libertar-nos ao conhecer a verdade. Ela liberta, mas cobra um preço do que se fez antes de conhecê-la. Observa as leis naturais, no livro sagrado da natureza: esse livro abre as páginas em todos os reinos da criação divina, para que os homens as leiam todas as vezes que violentarem os estatutos de Deus, pois receberão à altura dos seus instintos inferiores. E o amor os ajudará na compreensão do Evangelho que vibra em toda a vida.
Os pássaros são seus irmãos, com direitos que não podem ser violentados e alguns deveres que conhecem de perto e sabem cumprir, na regência da luz que nos orienta a todos. Eles sabem se comunicar uns com os outros na mais perfeita dinâmica de uma telepatia do seu próprio reino…
Estuda os pássaros, vê e sente-os cantando a canção da natureza em louvor a Deus mas, em plena liberdade, na qual as mãos do homem tocam pela força do egoísmo, alterando a tranqüilidade de vida livre.
A fauna e a flora se encontram em caminhos de decadência; a culpa é dos homens que se instruem, esquecendo-se de se educarem, esquecendo-se do amor que a tudo que a tudo dá vida, que abre o entendimento nos moldes do respeito a tudo que vive, como no caso dos pássaros que voam – dom recebido da Divindade Maior.
Deus sabe proteger Sua criação pelos meios que correspondem às suas necessidades. Se os homens desejam vida melhor, necessário se faz que criem leis protegendo todos os reinos da natureza, aplicando-as na vivência e assim procuram leis para lhes assegurar a existência.
A humanidade sofre por fazer sofrerem todos os seus irmãos, em muitas dimensões enquanto o egoísmo for o senhor dos corações, objetivando a educação dos sentimentos.
Meus irmãos, não percam de vista Jesus, esse Mestre incomparável, que sabe lhes ensinar os caminhos da perfeição espiritual, conduzindo-os a Deus para alcançarem a felicidade.
Se prendemos alguma coisa, estamos prendendo a nós mesmos; se violentamos os direitos alheios, os nossos não podem estar seguros; se nos alegramos com os sofrimentos do próximo, mesmo que sejam os pássaros esse próximo, a violência nos acompanhará depois do túmulo.
Tudo o que vive, vive pela benção de Deus… Por que mudar seu destino? Protejamos os pássaros em todos os seus direitos de vida, que eles trabalharão todos os dias para a nossa paz, para a paz da Terra.
Não pensem que o amor deve ser oferecido somente ao reino dos homens e aos espíritos desencarnados, ou mesmo que ele exista somente entre os anjos. Não! O amor está em tudo: amem as pedras, que elas lhes corresponderão; as árvores, o ar, os animais, que tudo corresponderá ao seu amor, na dimensão em que ele chegar a esses viventes da eternidade. Essa é a lei de amor, na universalidade da vida.
Os pássaros são nossos companheiros pela eternidade afora. Respeitemo-los, que a vida nos sorrirá, pelos canais da natureza.
quinta-feira, 27 de março de 2008
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