Não existe mal em possuir o dinheiro.
O mal decorre da invigilância, quando permitimos na Terra que o dinheiro nos possua.
A fortuna é responsabilidade.
A moeda é instrumento.
Certo que o ouro transviado garante furna brilhante ao vício; contudo, não é menos certo que o ouro dignamente conduzido assegura pouso à atividade edificante.
A finança que patrocina os excessos da mesa é igual aquela outra que se faz pão em socorro dos companheiros que enlanguescem de fome.
Recursos materiais que favorecem o mercado de entorpecentes, são aqueles mesmos que alimentam a forja bendita da indústria.
Orientemos o dinheiro na direção da caridade e se transfigurará ele em sementeira de bênçãos.
Empreguemos simples migalha de que possamos dispor, em benefício dos semelhantes e verificaremos que alguns cruzeiros realizam vasta lavoura de simpatia e cooperação que os mais alentados créditos bancários não conseguiriam comprar.
Observemos a fonte que espalha os tesouros da natureza.
Se prossegue no curso traçado, será sempre a base da vida, nas se frustrada na tarefa que lhe cabe cumprir, gera o pântano, que canaliza a morte.
Dinheiro será sempre um agente do bem para que o mal desapareça da Terra.
O essencial é que venhamos a utilizá-lo a serviço do próximo, na direção da felicidade de todos.
À vista disso, se podes amparar alguém com o dinheiro que te foi confiado, não adies para amanhã o trabalho de fraternidade que pretendes fazer.
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
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