quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

DIA D...

Em algum momento da vida, você já desperdiçou uma

oportunidade que se apresentou como a chance da sua vida?

Talvez, motivado por algum acontecimento no passado,
preferiu não “arriscar-se” ou melhor, não tentar.

Acontece com muitas pessoas. Comigo já aconteceu. Medo de não conseguir.
Medo de assumir um
“Compromisso” maior que me julgava capaz de realizar.

Não se preocupe. Todos nós somos passíveis de falhas,
de medos. Mas também somos dotados de recursos naturais,
espirituais e intelectuais, que nos tornam capazes de superar esses detalhes,
quando identificados e aceitos.

Digo: aceitos. Por que só podemos mudar uma situação se a aceitarmos
como algo que nos incomoda, nos impede de crescer e de nos desenvolver.

Creio que ilustrando esse raciocínio com uma historinha,
vai ficar mais fácil a compreensão. Não é mesmo?

Certa ocasião, um menino que tinha adoração por patins,
pediu, pediu, tanto fez que um belo dia, ele conseguiu seu objeto de desejo.

Ficou muito feliz com o par de patins, não desgrudava dele
um minuto sequer, era dia e noite, o menino e os patins.

Mas aconteceu algo perturbador. No primeiro tombo, no primeiro arranhão,
ele ficou com medo de estragar os patins e resolveu guardá-los.

Os patins ainda eram a coisa que ele mais queria,
o que ele mais gostava de fazer era estar com eles.
Mas ele preferiu apenas ficar olhando e não usar mais para não estragar.

O tempo foi passando e os patins guardados.
Passaram-se anos e o garoto esqueceu os patins.

Então, em um belo dia, ele se lembra, sente saudades
e resolve recuperar o tempo perdido.
Vai até o armário, revira tudo e finalmente encontra os patins.
Corre para calçá-los e aí tem uma terrível surpresa.

Os patins não cabem mais no seu pé.
O menino, acometido de profunda tristeza, chora e lamenta
os anos perdidos e que não vai mais poder recuperar.
Poderia sim comprar outro par, mas nunca seriam iguais aqueles.

Assim como o menino da história, são as pessoas.

Guardam sentimentos, com medo de vivê-los, de se machucar e
depois, quando resolvem retomar este sentimento, muitas
vezes ele já passou de sua melhor fase. Aqueles patins eram especiais para o menino,
eram únicos, por mais que comprasse outro não iria ser igual.


Por isso, devemos enfrentar cada oportunidade, cada desafio como algo único.

Que tal buscar lá no íntimo de cada um de nos a fagulha de coragem,
determinação, força de vontade, para enfrentar os nossos medos,
superá-lo e pelo menos tentar.

Existem momentos que a chance aparece, se não a agarrarmos,
ela vai embora e há uma grande possibilidade dela não voltar mais.

Quando realmente tentarmos, pode ser que não haja mais tempo.

Então, não guarde os patins, apenas para não estragá-los.
Mais tarde podem não servir pra mais nada a não ser lembranças.

Se fizermos isso, será como se deixássemos para ser feliz em outra Hora.

Pense a respeito. E aproveite esse momento para transformar seu dia num
Bom Dia HOJE.

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