Existem na vida social determinados tipos de inquietação que permanecem estanques, conosco, de vez que o espírito de compreensão e tolerância não nos permite exteriorizá-los.
Exemplos:
A pessoa querida que sabemos em caminhos indesejáveis.
Alguém que estimamos profundamente, a mergulhar-se em atividade clandestinas.
A companheira que se afasta dos próprios deveres, comprometendo-se em aventuras inconfessáveis.
O esposo que se envolveu em obrigações incompatíveis com as responsabilidades que abraça.
O amigo que se entregou a costumes infelizes.
A maioria das criaturas pertencentes ao grupo afetivo a que nos achamos vinculados, quando se prepara, a fim de dar um golpe de enormes proporções sobre os interesses alheios.
O irmão que nos mente, a fim de alcançar objetivos escusos.
O parente amado que deserta de casa, lançando culpas indébitas sobre outrem.
Justo observar que daríamos quanto se nos fizesse possível para socorrer semelhantes corações que se nos fazem extremamente estimáveis, entretanto, o respeito por todos eles nos faz emudecer.
Ainda assim, compete-nos lembrar que dispomos de possibilidades valiosas a fim de auxiliá-los: a primeira é o silêncio, com que lhes manifestamos o nosso apreço, e a segunda é a oração, porquanto, na oração ser-nos-á possível entregá-los a Deus, cujo amor por todos esses amigos é infinitamente maior do que o nosso.
sábado, 30 de agosto de 2008
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