quinta-feira, 14 de agosto de 2008

ONDE

Onde escutes a voz

Que blasfema, ironiza, amaldiçoa,

Não ponhas discussão agravando o azedume;

Ao invés de revide,

Usa sem mágoa o verbo que abençoa.



Onde o crime enlameie,

Com temerários ímpetos de fera,

A face da existência,

Não atires instinto contra instinto,

Semeia a tolerância! Ajuda e espera!...



Onde o erro domine,

Entretecendo cárceres e dores,

Não deites pedras no caminho alheio,

Patenteia a verdade sem reproche,

Dando bondade e luz por onde fores.



Onde o fracasso grite,

No cortejo de sombras em que avança,

Não repouses no chão de desalento,

A ninguém desanimes...

E recupera o clima da esperança.



Onde o mal apareça,

Azorragando o mundo sofredor,

Procuremos com Deus a Infinita Bondade

E sejamos em paz, pelos dons do serviço,

Uma bênção de amor.

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