A paz no mundo começa dentro de mim, quando me aceito, de corpo e alma, e reconheço meus defeitos, com paciência e calma.
E em vez de me fragmentar em mil pedaços, eu me coloco inteiro no que penso.
Sinto e faço, passageiro no tempo e no espaço, sem nada para levar que possa me prender, sem medo de errar e com muita vontade de aprender.
A paz no mundo começa entre nós, quando eu aceito o teu modo de ser.
Sem me opor ou resistir e reconheço tuas virtudes sem te invejar ou me retrair, e faço das nossas diferenças a base de nossa convivência.
E, em lugar de te dividir em mil personagens, consigo ver-te inteiro, nu, real, sem nenhuma maquiagem, companheiros da mesma viagem no processo de aprendizagem do que é ser gente.
A paz no mundo começa quando as palavras se calam e os gestos se multiplicam.
Quando se reprime a vergonha e se expressa a ternura.
Quando se repudia a doença e se enaltece a cura.
Quando se combate a normalidade que virou loucura e se estimula o desejo de melhorar a humanidade.
De construir uma outra sociedade com base numa outra relação, em que amar é a regra e não mais a exceção.
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
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2 comentários:
Perfeito, parabéns. o poema é lindo !
eu nem liii mais eu vou ler minha amiga disse que era lindo ! e euu accredito ! :D
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