Amanhã, minha infancia distante
ainda há de lembrar
do gosto dos frutos que roubei da ilusão,
que plantei além da imaginação,
sonhando ser feliz,
carregando no coração
as sementes da esperança,
vendo-as vencer, com o sorriso,
as tentações,
aplaudindo o sol nascer
com a mesma fé,
sem temer o que virá nos elos do tempo.
Atei meus pensamentos vivos,
e recordo momentos,
embalando um berço
de razões
que deslizam
sobre a vegetação orvalhada
de saudade,
esperando o futuro brotar,
perfumando a eterna verdade
de voltar a brincar no meio da roda,
entre crianças,
convidadas a contar estórias
do tempo da vovó
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