“Eu sou o caminho, a verdade e a vida...”
Jesus (Jo, 14:6)
Que excelente síntese da sua posição no mundo fez Jesus Cristo, ao apresentar-se como caminho, verdade e vida!
Somente alguém como Ele, dotado de visão de conjunto das necessidades do Seu rebanho, poderia exprimir, de modo tão simples, o papel da mensagem que viera trazer para o mundo.
Basta parar e meditar um pouco sobre a existência humana, a fim de nos darmos conta de que um grave tormento para a criatura é a escolha do caminho a seguir.
Na situação em que se achava a sociedade do Seu tempo que, nas proporções devidas, é a mesmo encontrada agora, era compreensível a dificuldade na escolha do rumo.]
Que caminho político tomar? As plataformas de esquerda ou de direita, ou, ainda, as de centro? Que propostas de vida familiar adotar? Deve-se cultivar a fé e reverenciar a Deus? Como fazê-lo, então? Como ajustar-se a um mundo tão hostil, a situações de tal modo aflitivas e continuar mantendo a alegria de viver?
Diante de tantos questionamentos sem respostas, ou com respostas que não atendem ao bom senso, à sensatez, um imenso número de pessoas se perde em abismos de tremenda indiferença, deixando que as coisas se desenrolem, mais ao menos ao azar, aguardando que tudo se encaminhe pela força das coisas.
Eu sou o caminho, a verdade e a vida...
O que Ele veio ensinar converte-se em resposta para as incontáveis indagações da alma humana.
A melhor posição política será sempre aquela que vise ao bem comum, num processamento de cada vez melhores possibilidades para a sociedade que se educa, emancipa e fortalece, garantindo a importância do Estado.
A pior postura política é a que apóia um Estado sempre mais forte, que soterra cada vez mais a sociedade, como se os indivíduos é que tivessem que depender das instituições e não estas daqueles.
A proposta de Jesus para um pensamento político é a da justiça impoluta para todos, a do respeito recíproco entre os indivíduos.
A cada um segundo suas obras.
Dai a Cezar o que é de Cezar.
Amai-vos uns aos outros.
No que diz respeito ao cultivo da fé religiosa, Ele estabeleceu a sua importância num diálogo que se tornou célebre nos ditos da Sua vida quando esteve dialogando com a mulher samaritana.
Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade.
O que importa mesmo é esse amadurecimento de dentro que muda a vida de fora e não as mesuras e louvaminhas de fora que tentam enraizar-se por dentro, gerando fanatismo, muitas vezes, pelo não entendimento do que se está fazendo.
Em face das horas difíceis pelas quais se passa no planeta quando se tem a impressão de que Deus abandonou ou esqueceu-se dos Seus filhos, Jesus foi muito claro ao dizer que no mundo passais por aflições.
A Terra, em sendo um mundo num estágio especial, abrigando criaturas humanas em faixas de provações generalizadas e, por vezes, complexas expiações particulares, é compreensível que sobre o seu chão as aflições tenham que ser lugar comum. No entanto, essa condição não implica a derrota ou o desalento. O próprio Mestre Jesus expressou-se, vibrantemente, após a cruz, concitando-nos: Tende bom ânimo, eu venci o mundo.
Asseverou Jesus que as experiências planetárias eram passageiras como escolas para alunos incipientes.
Apresentou-nos cada coisa, em nome da verdade: Em verdade vos digo... E disse-nos que viera até nós, a fim de que tivéssemos abundante vida.
Todas as suas lições foram, e continuam sendo, lições de vida. E para quem tiver a necessária coragem para aplicar o que Ele trouxe à Terra, com certeza viverá fartamente.
Ele é Aquele que nos aponta o caminho para ser percorrido sob o sol da verdade em prol de melhor qualidade de vida para a alma.
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