Sinto sede de paz e bebo ansiedade,
Na fonte inesgotável da esperança...
Quem dera eu não ouvisse mais falar,
De guerras;
Quem dera eu não escutasse a voz da fome,
A ecoar pelos cantos do mundo,
A embalar esquálidas crianças,
No berço da miséria.
Pudesse eu caminhar liberto pelas ruas,
Sem ter que olhar atento para os lados,
Poder deixar os vidros, do meu carro, abertos,
Retirar as grades das janelas,
Não precisar acompanhar as crianças à escola
E nem construir muros ao redor de casa.
Paz... Três letras que poderão mudar o mundo...
Tão fáceis de se pronunciar, difíceis de se encontrar,
Mas não impossíveis de serem gravadas a fogo,
Na tábua da consciência mundial.
A paz há de anular os crimes que se espalham,
As drogas que tecem mortalhas,
Se guerrearmos contra as guerras,
Nas ruas e nas Nações.
A paz existirá se cada poeta fizer um poema,
Se cada pessoa se transformar em poeta,
Mesmo sem fazer versos,
Mas escrevendo: PAZ! PAZ! Nas páginas da Terra.
Vai meu poema! Voe!
Espalhe essa mensagem em todos os corações,
Que formam as Nações,
Tão sedentas de sossego.
Vai meu poema! Voe!
E pouse em terras áridas,
Onde não chove esperança,
Onde a tranquilidade não germina,
Para que amanhã ,
A paz não seja apenas almejada,
Mas vivenciada pela força do amor,
E deixe de ser um sonho,
Para figurar no contexto da realidade.
domingo, 25 de maio de 2008
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