Conheço muita gente que, por bagatela, orgulho ferido, ciúme, coisas assim, se complica na encarnação.
Gente que, por ressentimento tolo, rancor, arranja grandes inimizades...
Ora, quem não for capaz de passar por cima de uma ofensa não está preparado para viver na Terra.
Somos tão imperfeitos que, até sem querermos, magoamos as pessoas!
Uma palavra ríspida, uma indelicadeza...
Quantas vezes não interpretamos por maldade o que foi mera falta de atenção da pessoa!
O nosso pensamento cria situações irreais, situações que não existem, e os obsessores se aproveitam.
No fundo é amor-próprio ferido, o chamado melindre...
Nós nos sentimos humilhados por quem não nos humilhou.
Alguém que deixa de nos responder a um cumprimento, de retornar a um telefonema...
São picuinhas!
Milhares e milhares de desentendimentos têm origem em coisas banais, em mágoas que supervalorizamos. Queremos que todo o mundo concorde conosco, com a nossa maneira de ser, de pensar...
Isto é impossível!
Somos iguais, mas somos diferentes.
O homem precisa andar de espírito mais desarmado...
domingo, 28 de novembro de 2010
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