E Jesus teve compaixão da turba.
Compaixão é piedade, é amor.
Compadecer-se é compartilhar e sentir a dor do que sofre, sem se deixar
atingir por ela, para ter condições de ajudar.
Tombados, não poderemos agir.
Mantendo-nos de pé, serenos e confiantes, estaremos aptos no serviço.
Para que possamos ajudar, precisamos, em primeiro lugar, ter amor no coração e
compadecer-nos sem sentimentalismo. Não podemos entregar-nos ao desespero,
principalmente se o irmão em sofrimento é nosso filho, esposo, parente ou amigo.
Precisamos ser fortes na dor, para podermos ser úteis nas tarefas de auxílio.
O desespero piora qualquer situação.
Saibamos que todos nós estamos sujeitos a todas as circunstâncias, das mais
agradáveis às mais dolorosas.
Preparemo-nos para receber as experiências difíceis, com o devido equilíbrio,
sem nos deixarmos abater, nem revoltarmos.
Deus precisa da nossa compreensão e da nossa colaboração.. Ele opera e nós
cooperamos.
Precisamos nos habituar à idéia de que nossos veículos físicos são mortais e que,
um dia, nós e nossos entes queridos voltaremos à pátria espiritual, e nossos corpos
serão devolvidos à mãe natureza.
Feliz o que procura entender que a Terra está longe de ser um paraíso. É um
planeta de expiação. Todavia, aquele que começa a entender a finalidade da vida e a
ela procura se adaptar, poderá desfrutar de um paraíso, mesmo aqui onde nos
encontramos..
Paraíso é um estado de alma. Aqui e agora, poderemos nos sentir num paraíso,
dependendo do esforço que empregarmos para esse fim.
Não podemos violentar nossa natureza. Precisamos ter compaixão de nós
mesmos, quando falharmos; mas sem pieguismo, sem autopiedade. Ter compaixão e
ser compassivos com nossos irmãos e conosco.
Não somos melhores nem piores que ninguém. Não podemos, de uma hora para
outra, sermos divinos. Antes, sejamos humanos.
sábado, 8 de novembro de 2008
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