sábado, 8 de novembro de 2008

COMPAIXÃO

E Jesus teve compaixão da turba.



Compaixão é piedade, é amor.

Compadecer-se é compartilhar e sentir a dor do que sofre, sem se deixar

atingir por ela, para ter condições de ajudar.

Tombados, não poderemos agir.

Mantendo-nos de pé, serenos e confiantes, estaremos aptos no serviço.

Para que possamos ajudar, precisamos, em primeiro lugar, ter amor no coração e

compadecer-nos sem sentimentalismo. Não podemos entregar-nos ao desespero,

principalmente se o irmão em sofrimento é nosso filho, esposo, parente ou amigo.

Precisamos ser fortes na dor, para podermos ser úteis nas tarefas de auxílio.

O desespero piora qualquer situação.

Saibamos que todos nós estamos sujeitos a todas as circunstâncias, das mais

agradáveis às mais dolorosas.

Preparemo-nos para receber as experiências difíceis, com o devido equilíbrio,

sem nos deixarmos abater, nem revoltarmos.

Deus precisa da nossa compreensão e da nossa colaboração.. Ele opera e nós

cooperamos.

Precisamos nos habituar à idéia de que nossos veículos físicos são mortais e que,

um dia, nós e nossos entes queridos voltaremos à pátria espiritual, e nossos corpos

serão devolvidos à mãe natureza.

Feliz o que procura entender que a Terra está longe de ser um paraíso. É um

planeta de expiação. Todavia, aquele que começa a entender a finalidade da vida e a

ela procura se adaptar, poderá desfrutar de um paraíso, mesmo aqui onde nos

encontramos..

Paraíso é um estado de alma. Aqui e agora, poderemos nos sentir num paraíso,

dependendo do esforço que empregarmos para esse fim.

Não podemos violentar nossa natureza. Precisamos ter compaixão de nós

mesmos, quando falharmos; mas sem pieguismo, sem autopiedade. Ter compaixão e

ser compassivos com nossos irmãos e conosco.

Não somos melhores nem piores que ninguém. Não podemos, de uma hora para

outra, sermos divinos. Antes, sejamos humanos.

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