quinta-feira, 6 de novembro de 2008

A Dor do Mundo

Não há um dia na vida terrestre que não seja registrada uma dor, um sofrimento, na trajetória de muitos dos filhos de Deus...



E cada um deles acha que a sua dor é maior do que a do outro, pois ninguém está na pele de ninguém e muito menos dentro do seu mais profundo ser.



É costume achar que a dor maior é da mãe que perde um filho, ou que tem um filho perdido pelos caminhos errantes do mundo, ou daquela que tem um filho que vegeta no leito de um quarto triste e limitado.



Mas a dor, meus irmãos, não é dosada de acordo com a idade, com o grau de parentesco, nem com a posição social de cada filho.



A dor simplesmente tem o tamanho que cada um de nós dá a ela quando a mesma adentra por nossa porta.



Ela pode chegar com uma aparência enorme, poderosa e arrebatadora, mas se estivermos preparados espiritualmente para recebê-la, ela se tornará humilde e pequena.



E nos será até possível torná-la uma companheira de muita ajuda porque, na verdade, esse é o seu objetivo.



Ela vem para nos auxiliar na busca da felicidade, pois não há caminhos sem pedras.



Deus sabe que se não sentirmos o peso das nossas fraquezas, jamais encontraremos tempo para refletir, para ponderar, agradecer ou ajudar o irmão que também sofre.



Não encontraremos tempo para analisar e distinguir o certo do errado, o bem do mal, e jamais saberemos o que é realmente bom para nós e para a humanidade.



Por isso, é preciso o quanto antes, preparar o seu coração e a sua mente para aceitar e entender o porquê das dores que afligem o mundo.

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Ao invés de chorar junto àquela mãe que hoje sofre, estenda-lhe a mão, dirija-lhe uma palavra de conforto e esclarecimento ou se a distância impedir, vibre por ela e por todas as outras criaturas, pedindo ao Pai e aos anjos guardiões que espalhem uma onda de energia e sabedoria sobre elas.



Peça que se fortaleçam e despertem para a verdadeira razão de viver.



E aprendam a agradecer pelas chagas como prova do seu entendimento e como promessa de não se deixarem esmorecer, nem de se revoltarem contra o Criador.



Que todos possam se unir na tempestade, assim como na bonança, pois o barco é um só.



E chama-se planeta Terra.

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