quarta-feira, 25 de março de 2009

O PERFUME DO BEM

Quem desconhece o serviço útil, aquele que inclui os semelhantes, não é tocado pelo prazer de viver, e quem impede outros de conhecê-lo, está sendo conduzido pelo orgulho e pelo egoísmo.

O Evangelho Segundo o Espiritismo já nos informa que são os dois monstros devoradores da lavoura da felicidade de todos os povos e que os seus extratos são insuportáveis, porque geral a discórdia e alimentam todos os adversários das virtudes evangélicas.

Devemos comungar em esforços no combate ao mal, mas não investindo contra ele e sim, fazendo o bem.
E esse bem somente tem valor quando começa dentro de nós, atingindo a nossa família, no alcance das nossas obrigações com o endereço certo para toda a Humanidade.

Analisemos, meus irmãos, a nós próprios, mas de modo também a ouvir os outros sobre os nossos defeitos. Temos muitas distrações no que toca ao mal que alimentamos.

Quando enxergamos os defeitos dos outros, eles se encontram em menor evidência do que os nossos.
Não obstante, para conhecer e sentir essa verdade, gastamos muito tempo. Os nossos olhos só registram o mal dos nossos companheiros e esse é o maior erro que carregamos nos escaninhos da consciência.

Meu filho, comecemos hoje a disciplinar nossos impulsos inferiores, que se encontram, por vezes, escondidos nas dobras do desculpismo e da vaidade.

Não deixemos que nos sobre tempo para ver ou para inventar as faltas dos nossos companheiros.
Vamos nos dar as mãos, todos, desde que nossos irmãos queiram trabalhar conosco na seara do Mestre.

Busquemos coragem onde ela se encontre, mas coragem divina, da forma ensinada por Jesus, aquela que permanece na caridade, na luz e mesmo nas trevas, na saúde e na dor, na alegria e nas lágrimas.

Somente a caridade ensinada por Jesus nos salva a todos nós dos embates com as trevas.
Faça sol ou chuva, vamos com o Cristo, esquecendo-nos das portas largas da perdição e comungando com a fraternidade que esparge claridades por toda a criação.

Quase todos, quando apreciamos um perfume, buscamo-lo onde ele estiver.
Todavia, nos esquecemos, quase sempre, do perfume mais importante, que é o cultivo da caridade, e a vivência do amor.
É flagrância exalada pela Divindade, que mora igualmente em nós.

Todos os dias nos chegam convites de Deus.
Basta que compreendamos esses chamados para que semeemos a nossa própria libertação, pelos processos das virtudes, de o modo que eles voltem a nós, onde estivermos, em forma de alimentos de luz, no sustento da flor devida que somos nós.

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