terça-feira, 6 de maio de 2008

CONTAR AS BÊNÇÃOS

Processo simples de preservar a própria tranqüilidade será trazer, junto à memória, um coração reconhecido.

Enquanto na Terra - plano de experiências renovadoras - são vários os momentos em que o espírito de gratidão é capaz de sofrear-nos quaisquer impulsos à rebeldia.

Determinada enfermidade terá chegado ao teu campo de ação.

Recorda quantos dias terás usufruído relativa saúde física e compreenderás que a paciência se te faz obrigação.

Certo desarranjo em máquina de teu uso surgirá, impedindo-lhe o funcionamento.

Pergunta a ti mesmo quantas vezes esse engenho já te serviu pontualmente e saberás restaurá-lo com a serenidade conveniente.

Um companheiro terá saído de teu clima afetivo, ao encontro de lições das quais se considera necessitado.

Conta as bênçãos que recebeste no convívio de semelhante criatura e descobrirás na própria alma a compreensão que te livrará de queixas indébitas, aprendendo a abençoá-la em seus novos caminhos.

Tribulações te apareceram.

Observa o tempo que atravessaste no mundo, sem maiores percalços e disporás da calma precisa para solucionar os problemas transitórios que te ensombrem os dias.

Perdeste talvez um ente amado que se te ausentou da presença para a Grande Mudança, a que todo ser humano está submetido pela força da morte física.

Lembra-te do carinho e da alegria que essa pessoa te proporcionou, no curso da existência e, sem dúvida, chorarás sem blasfêmia e sem desespero, em visto do reconhecimento a que não te podes negar, refletindo no tesouro de amor com que essa afeição te enriqueceu a vida.

Contar as bênçãos de que se dispõe é a melhor medida para que se anote a estreiteza de qualquer provação.

Aprendamos a guardar para com Deus um coração agradecido e em Deus obteremos sempre a paz necessária, a fim de vencermos as mais rudes provas.

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