sexta-feira, 23 de maio de 2008

CORPUS CHRISTI

Durante a ceia, tomou o pão e disse:
"Isto é meu corpo. Depois fez o mesmo
com o cálice de vinho".
(Mt 26, 26-72)

O pão se torna seu corpo, sinal de partilha e de comunhão universal. Entrar em comunhão com o pão eucarístico significa unir-se a Jesus Cristo de forma radical e partilhar o destino da humanidade.
O pão é o símbolo mais elevado da vida. A vida é Jesus, que está presente no pão consagrado. Não apenas a vida material, não apenas a vida espiritual, mas a vida em toda sua plenitude, sua corporeidade e seu espírito. Partilhar o pão eucarístico é realizar um pacto de amor com Deus, que nos compromete com a humanidade.
O vinho se associa à imagem do sangue, que recorda a oferenda do cordeiro, imolado na festa pascal. O sangue do cordeiro, se relaciona ainda com a aspersão sobre o povo, para a remissão de seus pecados. Na oferenda de sua vida, como conseqüência de sua missão redentora, Jesus toma o lugar do cordeiro sacrifical da aliança do Sinai. A oferenda de Jesus, que culminou com o seu martírio, entristeceu o céu e a terra, mas
tornou-se a verdadeira oferenda agradável ao Pai. Na cruz, como na ceia eucarística, a comunhão trinitária é absoluta. A Trindade se unifica no mistério pascal de Jesus Cristo, assim como estava unida na ação criadora de Deus Pai.
A Trindade continua unida na presença do Espírito Santo
durante os séculos.

Como símbolo mais elevado do mistério pascal, Jesus Cristo partilhou o pão com seus discípulos, ofertando a própria vida.
Jesus ofertou sua vida na eucaristia, assim como Maria ofertou ao mundo o Filho de Deus.
Na celebração da Eucaristia, entramos em comunhão com Deus.

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