sexta-feira, 9 de maio de 2008

Momento de Reflexão

Há poucos dias, uma reportagem relatava os malefícios do temor a Deus, nas crianças.

Estatisticamente mostrava como elas se angustiam com a idéia de um Deus que as está observando sempre, e que as punirá pelos erros que cometam.

A angústia gera stress e adultos inseguros.

Uma das garotas que a reportagem assinalava disse que interpretou como punição divina o fato de sua irmã menor ter demorado tanto para chegar.

Algumas crianças demonstram seu stress acordando no meio da noite com terror, têm sentimento de culpa exacerbado, chegam à taquicardia, irritação e gagueira.

Outras apresentam dificuldade de concentração, dores de estômago e enurese noturna.

Ao depararmos o quadro, nos indagamos quem colocou nas crianças tais conceitos?

Habitualmente, são os próprios pais ou seus educadores que, por falta de autoridade moral, não conseguindo colocar limites aos filhos e educandos, utilizam a figura de um Deus punidor e terrível.

É um quadro semelhante àquele de se utilizar a figura do guarda, do policial como aterradora.

Alguém que prende, que leva a criança embora, que a arranca dos pais, que a encerra em um local escuro como punição pelas suas faltas.

A reportagem demonstra, verdadeiramente, que ainda nos situamos distantes da verdadeira educação.

Que estamos reprisando os moldes que foram utilizados conosco ou com nossos pais.

Moldes ultrapassados e que refletem, naturalmente, uma época em que o desenvolvimento da psicologia e o conhecimento do ser humano não haviam atingido os pontos atuais.

Face ao exposto, cabe-nos estabelecer duas regras de conduta.

A primeira é nos educarmos para educar.

Tornarmo-nos moralmente seguros para estabelecer os limites, a conduta a ser seguida pelos nossos filhos.

A segunda é nos instruirmos no campo religioso, pois desde há dois mil anos, o Divino Mestre ensinou que Deus é amor.

Nosso Pai.

Pai que ama a seus filhos e que derrama do Seu amor sobre justos e injustos, bons e maus.

Deus que veste a erva do campo, que providencia alimento às aves do céu e que, com maior zelo, movimenta sua providência na direção do homem.

Deus que criou a terra plena de bênçãos para que dela usufruamos, que estabeleceu um universo semeado de sóis, estrelas e planetas para nossas futuras moradas.

Deus de amor, justiça e bondade.

Deus permanece sempre guiando e fortalecendo os homens para a felicidade.

De Deus é a linguagem positiva do equilíbrio, atuando à distância.

Não duvidemos desta verdade, nem a desconsideremos.

Deus permanece conosco.

Basta que O descubramos dentro de nós.

(texto da equipe de redação do Momento Espírita)

Navegando pela Internet, encontrei este texto e decidi compartilhá-lo com você.

Junto a ele, envio-lhe muito amor, carinho, boas energias e meus desejos de dias e noites repletas de saúde, amor, paz de espírito e muita luz!

Envio-lhe também muitos beijinhos bem carinhosos, do meu coração direto para o seu coração!

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