...- Esquecerás qualquer agravo e
auxiliarás em benefício de cada
um, tanto quanto puderes...
Dizem que um homem de fé se aproximou de Jesus e indagou, após externar-se em manifestações de júbilo e reverência:
-Senhor, onde é o caminho da paz? que fazer de meu filho que me arrasa a traqüilidade, atolado na rebeldia?
-Abençoa-lo-ás sempre - respondeu o Dvino Mestre-procurando socorrê-lo com mais amor.
-E como agir, à frente de meu tio, aquele que me furtou a herança dos avós?
-Buscarás perdoá-lo, usando compaixão e esquecimento.
-E meu antigo sócio? de que modo proceder com esse homem que tanto me prejudicou e injuriou?
-Desulpa-lo-ás, orando em favor dele.
-Tenho quatro empregados ignorantes...
De que maneira harmonizar-me com esses companheiros-problemas, se me afligem com as maiores dificuldades, dia por dia?
-Saberás instruí-los.
-Minha existência está repleta de perseguidores...Que fazer com essa gente cruel?
-Esquecerás qualquer agravo e auxliarás em benefício de cada um, tanto quanto puderes.
O devoto baixou a cabeça, sentindo-se na presença da verdade, e considerou timidamente:
-Senhor, estou satisfeito.
Conta-se que Jesus afagou-lhe a cabeça dolorida e rematou, ao despedir-se:
-Então, vai, serve sempre e não perguntes mais.
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