Somos viajantes do tempo,
Dentro de uma vida situada em algum ponto
Entre o nascer e o infinito,
Somos atores em papéis diferentes,
Cada um com suas dificuldades, lutas e desafios.
Somos centelha Divina, faíscas de um Ser Superior
Tentando achar uma saída para nossas angústias,
Somos simples e complicados ao mesmo tempo,
dóceis com os amigos e ferozes quando provocados,
Somos capazes de atos maravilhosos quando amamos,
E terríveis quando o ódio domina nossos sentidos.
Em um momento calmaria, noutro explosão,
Queremos a paz e nos alistamos para a guerra,
Somos contra a violência,
E votamos sim para às armas.
Nos apaixonamos e nos casamos,
Brigamos e separamos, ficamos inquietos,
Somos inquietos.
Quem ontem era o nosso doce, azedou,
Quem era a nossa razão, se perdeu,
E nós mesmos, perdidos,
não sabemos o que queremos.
Por isso, nossa maior missão é nos conhecermos de verdade,
Descobrir quem somos e o que pode preencher a nossa alma.
Para sermos verdadeiramente felizes,
Precisamos afirmar ao espelho: eu me aceito como sou,
não sou melhor, nem pior que antes, estou no caminho,
Por onde passar, quero deixar saudades,
Amigos, flores e um desejo sincero de retornar.
Aprendi que sou parte da estrada de muita gente,
Por isso, quero estar sempre pronto,
Para, se preciso for, sempre recomeçar,
Porque estou no caminho e preciso amar...
domingo, 2 de novembro de 2008
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