Por mais intensa a mágoa que te oprime,
Sob a aflição que ruge, longe ou perto,
Na tormenta, na dor, no lar deserto,
Guarda contigo a paz do amor sublime.
Em tua própria cruz, clara, se arrime
A fé suprema de teu passo incerto...
Chora, guardando o espírito liberto
De todo arrastamento à treva e ao crime.
Sorve o pranto na taça da amargura,
Sob a flagelação da noite escura,
Mas não te inclines para a fuga inglória.
Sofre e confia valorosamente,
Que amanhã brilhará no céu ridente
O teu dia de luz e de vitória.
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
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