sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

CHAMO-ME CARIDADE

Chamo-me Caridade ¾ o simples nome

De um coração amigo em senda escura,

A esmolar-te migalha de ternura

Para aqueles que a lágrima consome!



Vê como a sombra aspérrima enclausura

A tristeza, a nudez, a mágoa e a fome!

Sem alívio de bálsamo que o tome,

Corre o pranto mortal da desventura.



Venho por Ele, o Cristo, que te espera,

Rogar-te amparo e amor à alma sincera,

Mesmo se o fel te amargue o peito aflito!



Semeia paz e luz por onde fores,

E encontrarás ao fim das próprias dores,

O roteiro de sóis para o Infinito!...

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