Thomas Alva Edison (1847-1931), foi o maior inventor de todos os tempos.
Patenteou 1093 invenções, dentre elas duas marcantes que transformaram a vida humana – a lâmpada elétrica e o fonógrafo.
Perguntaram-lhe se atribuía suas descobertas à inspiração.
É célebre sua resposta:
– Dez por cento de inspiração, noventa por cento de transpiração.
Admitia pudesse receber a ajuda de seres espirituais (chegou a tentar a comunicação com os Espíritos através de aparelhos, autêntico pioneiro da Transcomunicação Instrumental), mas, sobretudo, obtinha sucesso graças a ingentes esforços.
Exemplo típico foi a invenção da lâmpada elétrica.
O grande problema era o terminal incandescente.
Centenas de materiais foram testados, até que Edson chegasse ao ideal – um filamento de carvão, colocado num vidro submetido ao vácuo.
Certamente, cientistas desencarnados, empenhados em favor do progresso, faziam brotar idéias em seu cérebro; mas elas só se concretizavam a partir das persistentes experimentações do grande cientista. Empolgava-se tanto que, não raro, a esposa precisava lembrar-lhe de tomar alimentos.
Todos temos amigos espirituais, os chamados protetores, guias ou anjos, que nos ajudam, que nos estimulam, em relação às nossas necessidades.
Se prestarmos atenção, cultivando a reflexão, haveremos de ouvi-los a nos falar, na intimidade de nossa consciência.
Isso, entretanto, não basta.
Imperioso que nos disponhamos a arregaçar as mangas, tomando a iniciativa de realizar o que nos inspiram.
Em O Evangelho Segundo o Espiritismo, ao comentar o assunto, Kardec situa um homem perdido no deserto, morrendo de sede.
Nenhum anjo virá dar-lhe de beber, mas lhe intuem os bons Espíritos a seguir em determinada direção.
Reunindo suas forças, ergue-se e, embora claudicante, põe-se a andar no rumo indicado, indo ter numa fonte de águas cristalinas.
Livrou-se da morte porque conjugou os dois fatores essenciais:
Inspiração – orientação espiritual.
Transpiração – esforço pessoal.
Há quem esteja de tal forma dominado por suas limitações e dificuldades, que perde a iniciativa.
• A criança carente.
• O velho abandonado.
• O enfermo preso ao leito.
• O réu que cumpre penalidade.
• A viúva carregada de filhos.
Os benfeitores espirituais procuram ampará-los.
Mobilizam pessoas de boa vontade, particularmente as que se ligam à religião, mais sensíveis aos seus apelos, pelos condutos da intuição.
Muitos se dispõem a dar uma contribuição pecuniária.
Meritório, mas não resolve.
Bem mais que isso, nossos mentores esperam que nos disponhamos a arregaçar as mangas e a participar ativamente no esforço em favor dos carentes de todos os matizes.
A partir de muita “transpiração”, Edson beneficiou multidões com suas maravilhosas invenções.
É dela que necessitamos para contribuir em favor do maior de todos os prodígios:
A erradicação das misérias humanas, sob a égide da solidariedade.
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