A guerra é a cirurgia do crime. Por má que ela seja, significa
sempre a
extirpação de
qualquer coisa pior.
Oliver W. Holmes
Impõe-se-nos o coração a sentir, mesmo que seja contrário aos nossos
sentimentos superiores, que a guerra é de fato uma cirurgia das consequências dos
crimes praticados pelos próprios homens.
Poderemos comparar a guerra a um remédio drástico, mas necessário ao corpo
ciclópico da sociedade. Quando o corpo físico se encontra em determinadas
situações em que o medicamento não atinge seus objetivos, a medicina por vezes usa
a cirurgia, extraindo assim o tumor que gera os desequilíbrios, para que não aconteçam
coisas piores.
A guerra quase sempre é um tumor criado pelas pessoas, alimentado por elas,
de maneira que a cura careça de cirurgia dolorosa, mas indispensável para extrair
a fonte geradora dos desequilíbrios. Não estamos aqui incentivando lutas entre
irmãos; longe disso, a Doutrina dos Espíritos, sob a direção de Nosso Senhor Jesus
Cristo, está empenhada em eliminar as guerras, mas, começando pela educação das
criaturas. Esse é o nosso grande trabalho, e a fonte desta educação e disciplina é o
Evangelho de Jesus.
Todos nós sofremos com as guerras, participando ou não delas, porque ajudamos
a criá-la no silêncio dos nossos pensamentos, com palavras e atos. Todos nós
impregnamos a psicosfera da Terra com magnetismo inferior, pelo ódio, a
inveja e o ciúme, pela maledicência, pelo orgulho e pelo egoísmo. Viajamos muito
tempo no barco da usura, e o resultado está sendo e foram as guerras fratricidas, a
destruição criada para o próprio bem da humanidade. No entanto, um dia — e que
seja breve — Deus vai nos dizer basta, e o tempo há de fazer uma seleção entre os
Espíritos que estagiam na Terra, e cada um deverá receber a morada a que faz jus.
O aviso está chegando ao planeta; pelos luminares da espiritualidade, aos
seres humanos da mesma maneira como em Sodoma e Gomorra, em Herculano e
Pompéia, Nagazaki e Hiroschima, estas últimas, cidades japonesas destruídas pela
bomba atômica. Sempre há avisos, e quando há justos nos locais, são retirados para
não sofrerem injustiças, e no caso da Terra agora, serão retirados os malfeitores,
sendo que os bons a herdarão, tornando-a um paraíso, esperado há muito pelos
homens de bem. No sentido exato do termo, a Terra será a terra da promissão,
vista por Moisés, sendo esperança para seus seguidores.
As guerras que presenciamos no mundo das formas são reflexos das hostilidades
dentro de cada um de nós; quando passarmos a harmonizar os nossos sentimentos, a
razão nos informa que as guerras fratricidas desaparecerão da face da Terra, pois
elas são os resultados do sentimento que vibra nos corações dos que alimentam a
ignorância.
Trabalhemos unidos, a serviço da caridade, porque a cada passo que dermos
com Jesus, estaremos semeando paz onde existem guerras.
quarta-feira, 13 de maio de 2009
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