A minha, a sua, a de todos, deste mundo,
nos levam ao impacto de nossos corações
que não entendem a guerra, a miséria,
as classes menos privilegiadas, neste mundo de Deus!
E, não acredito que seja Ele o responsável por tudo
o que está acontecendo.
Tanta dizimação em massa, tristeza, choros, perdas,
fome, desgraças.
É o que temos visto, aqui e agora.
Os governos que buscam o entendimento,
mas que vemos o que está acontecendo...
A ganância dos homens,
em que cada um não consegue abrir sua mão,
para mitigar a fome dos seus irmãos.
Nessas horas, queríamos um brado forte, para dizer,
falar tudo o que sentimos,
por nossos queridos e sofridos irmãos.
É a falta d'água, a fome que se alastra pelo mundo,
os maremotos e terremotos.
Deus, onde vamos parar?
Quem sou eu, afinal, para tecer essas conjecturas
que não me levarão a nada...
Nada sou. Nem um grão de areia,
mas sinto o não poder fazer nada,
por todos os que sofrem, suas perdas, sua fome,
suas decepções, seus desenganos materiais e emocionais.
Vivo, amo, tenho a Felicidade de comer
e ter água corrente, em minha casa.
Pus-me a pensar tudo isto e resolvi
conversar um pouquinho com vocês,
que são parte de mim.
E recebi, num e-mail que muito me deixou comovida:
"Obrigada, por me ajudar a carregar a minha cruz".
Pai, me salvaste e muito te agradeço,
em poder ajudar alguém...
Na minha pequenez, me sinto,
como o Beija-flor que levava, em seu biquinho,
um dedal para apagar o fogo da floresta!
Fazia a sua parte.
Palavras e mais palavras...
Não será isso que fazem os escritores,
quando clamam a sua indignação perante os fatos?
Não me considero "uma escritora".
Escrevo apenas o que me vai, na minha alma
liberta de preconceitos, para gritar,
bradar, pedir, rogar, orar por este Planeta,
por todos os seres que o habitam, indistintamente
e que precisam de ajuda.
Luto, pulo daqui e dacolá para continuar viva,
me sentir feliz, não perecer, neste maremoto
e poder ainda escrever para vocês
e dar-lhes um Olá! "Como vão"?
"O que posso eu fazer por vocês"?
Preces a Deus, à Lua, às Estrelas,
para que tudo melhore, que cada um
repense sua atitude, em relação ao seu próximo
e que os olhe, com os olhos do amor,
para poder mitigar, nem que seja um pouquinho,
esta dor que assola a humanidade.
Estou com vocês, meus amados.
Não os deixarei, e, quando, de outra Galáxia estiver,
ainda os amarei, com todas as forças do meu coração,
sorrindo e desejando que uma atitude seja tomada,
para os tornar mais felizes!
De quem muito os ama...
sábado, 12 de setembro de 2009
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