domingo, 6 de setembro de 2009

A SERVIÇO DO SENHOR

Se aspiras ao título de obreiro do Senhor, não olvides que o mundo é um campo imenso de trabalho para a lavoura do bem.

Não esperes facilidades na plantação.

Suportarás, naturalmente, obstáculos e perigos de toda sorte na preparação da colheita futura.

Repara ao redor de ti.

Melindres e suscetibilidades são pragas e vermes roedores, destruindo-te a sementeira.

Cólera e irritação constituem granizo e vento, arrasando-te as leiras frágeis.

Compromissos com a sombra simbolizam vigorosos cipoais, asfixiando-te os esforços.

Indolência e desânimo são ervas parasitárias, aniquilando-te a produção.

Leviandade e maledicência representam enxurro e detritos, sufocando-te as melhores promessas.

Perversidade e crítica expressam aridez e secura, capazes de arruinar-te a esperança.

Lembra: cada dia é tempo abençoado de trabalhar e não confies a enxada de tua oportunidade à ferrugem da negação.

Recorda que o tempo voa, que tudo se transforma e que a própria Terra, onde se alonga a tua esfera de ação, turbilhona em pleno Céu à procura da perfeita comunhão com a Grande Luz.

Não relaciones desapontamentos e mágoas, não te percas nas pedras do caminho e nem te fixes no espinheiro que te serve por medida à fé e à serenidade.

Se te candidatas a servir com Jesus, toma-o por padrão vivo e incessante, buscando-lhe a Vontade para que os teus caprichos sejam esquecidos.

E, pautando nossas atividades sobre as normas que lhe caracterizavam o exemplo, contemplaremos, ditosos, a colheita farta, a surgir da lama terrestre, colheita essa que nos enriquecerá de bênçãos o celeiro do coração para a Vida Eterna.

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