segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Estender as mãos...

Como é bom quando estamos tristes e alguém nos acolhe, oferece apoio ou simplesmente escuta nosso desabafo!
Quem um dia não precisou de um ombro amigo?
E quem um dia não teve a oportunidade de servir de apoio a alguém?

Com certeza, oferecer e receber carinho é algo muito bom, mas nas relações íntimas muitas vezes as coisas se perdem e as pessoas acabam esperando uma das outras mais do que deveriam.
São muitos os casos de amizades que terminam por conta de um desencontro.
Isso para não falar em amor e relacionamentos mais profundos.

Todos nós esperamos coisas das pessoas que estão à nossa volta. Todos temos expectativas quando conversamos, ou oferecemos idéias a aqueles que estão no nosso caminho e é muito fácil se decepcionar com o esquecimento, ou a falta de comprometimento do outro e de lealdade...

Estender a mão deve ser um ato consciente de oferecer sem esperar a troca porque essa espera pode ser muito frustrante.
Então, se damos algo a alguém, que façamos porque podemos, sem doar para seduzir o outro a gostar de nós.
Damos porque temos em abundância, porque essa história de ser bonzinho só para ficar bem na foto é uma forma falida de arrumar a felicidade.

Vamos estender a mão quando de fato estivermos conectados com a fonte divina.
Vamos ouvir o outro quando tivermos vontade, tempo e disposição. Vamos ajudar o amigo, irmão, namorado quando pudermos e, se não estivermos disponíveis, vamos dizer “não” sem medo de magoar. Porque é melhor a gente ser honesto e conviver com as nossas escolhas do que deixar a vida nos levar e ficar com raiva de ver onde chegamos.

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