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quinta-feira, 12 de novembro de 2009

ANTES QUE A VIDA PASSE

Há tanta gente trôpega e caída,
Ao seu redor que já não mais persiste
Na luta, por sentir que não existe,
Mais condição para encontrar saída.

Conforte então a alma deprimida,
Console a quem padece e vive triste,
Ampare aquele que já não resiste,
As cruciantes provas desta vida.

Se faz o bem, esqueça o que tem feito,
Se não o faz, procure dar um jeito,
De o fazer antes que a vida passe.

E aí verá então que tudo muda:
O pranto seu em riso se transmuda
E no seu coração Jesus renasce.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Cante Sempre

Cante - sem mais tardar - o encanto da poesia,
Que existe em cada canto, por mais simples seja;
Cante o soprar da brisa que, durante o dia,
Refresca o rosto seu, quando o suor goteja.

Cante até mesmo a dor, porque a dor ensina
A sua alma a ser mais destemida e forte;
Cante a fonte que corre pura e cristalina;
Cante o viver enfim, antes que chegue a morte.

Cante tudo o que possa, pois o canto é prece,
Que chega junto a Deus e novamente desce,
Em forma de alegria e paz ao coração.

Cante para esquecer os próprios sofrimentos;
Cante para livrar-se dos maus pensamentos;
Cante que após seu canto vai ouvir canção.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

IR E VIR, ESTA É A LEI

Somos viajores sim, aqui na Terra,
Com um visto de curta permanência,
Para ganharmos mais experiência,
Nas grandes lutas que esta vida encerra.

Viemos para cá de outra Esfera
E por certo aportamos com a bagagem,
Que para lá levamos, de outra viagem,
Que aqui mesmo fizemos, noutra Era.

E voltaremos sempre, até que um dia
Recebamos a Carta de Alforria,
Pelo último ceítil que pagarmos.

Mas enquanto houver dívidas teremos
Que regressar... Contudo não sabemos
O que será nós quando voltarmos.

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

O ANOITECER DA VIDA

A gente vai seguindo passo a passo,
Pelo alvorecer da existência,
E, cegado pelos sonhos, não percebe
Que o sol das energias vai descendo
No horizonte dos dias que se foram.
Quando despertamos à realidade,
O entardecer vem chegando,
As cores vão ficando menos vivas,
E o caminho torna-se menos fácil com as pedras
Das responsabilidades assumidas.
Nossos passos já não são tão firmes na luta,
O rosto vai vincando-se com as preocupações
E a vista já não alcança, com nitidez,
As longas distâncias almejadas.
Nossos sonhos se banham na incerteza,
Do "pode ou não" se realizarem.
Os filhos já crescidos,
Os netos chegando
E a luta se intensificando.
Nossas quimeras transformaram-se em inquietações
E essas inquietações aceleram nossos passos
Em direção à noite que vem se aproximando.
Ficamos apavorados sem o brilho do sol,
Pensando na solidão que poderá surgir,
Com o distanciar daqueles que nos cercam,
Para buscarem seus rumos.
Por que sofrermos, se a noite também traz tantas belezas?
Por que, se as estrelas da nossa experiência
Podem evitar a queda de muitos
Que ainda se banham à luz do sol?
Se o luar da nossa vivência pode ser visto
Por aqueles que ainda não conhecem o inevitável chegar do fim do dia?
Não há o que temermos:
Se dispensamos a nossa atenção á outros,
Não conheceremos a solidão;
E se soubemos amar a todos,
Jamais deixaremos de ser amados.
Ninguém deve temer o anoitecer da existência,
Se, no decorrer da vida, conseguiu adquirir a lanterna da compreensão e da fé,
Para vencer a escuridão do envelhecer,
CONSCIENTE DE QUE VAI CHEGAR AO "FIM - REINÍCIO" SEM SE PERDER NO CAMINHO.

domingo, 28 de setembro de 2008

É PRECISO REAGIR

Se a dor no peito seu, vem... se agiganta
E arranca-lhe soluços incontidos;
Se os ideais que tinha estão perdidos,
Se crê que o esforço seu já não adianta...

Se a fé lhe foge e deixa-lhe o vazio,
Da esperança que ficou distante,
Se na vitória já não está confiante
E, da existência, teme o desafio:

Então pense: "Será você somente,
Que sente, neste mundo, a dor pungente,
Que todos sofrem para progredir?"

Lute sem se importar com o resultado...
O importante é não ficar parado,
Morrendo devagar, sem reagir.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

VIVO NA SIMPLICIDADE

O que sou nesta vida abençoada,
Comparado à grandeza do Universo?
- Ah! sou um grão de areia submerso,
Num mar imenso, onde ninguém é nada.

- E o que possuo, à mim foi emprestado,
Por etapa de tempo indefinida...
Porque nem dono eu sou da própria vida,
Cujo fim é por Deus determinado.

Então por que ser grande nesta vida,
Se a simplicidade bem vivida,
Forma, com a felicidade, um bom conjunto?

Mesmo que rico, sábio, e muito culto,
Você, como eu, é um nada... é apenas vulto,
Que aqui, um dia, vai virar defunto.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

QUEM É, NÃO DIZ QUE É

Não fales que perdoas se, no peito,
Trouxeres, do rancor, qualquer resquício...
Se, em tua mente, houver qualquer indício,
Do mal que, um dia, alguém tenha-te feito.

Não digas ter amor se não te importas,
Com os que padecem e te procuram ansiosos...
Se vives junto, apenas dos ditosos,
E os desesperançados não confortas.

Não digas, ser cristão, de boca cheia,
Se ainda falas mal da vida alheia,
Se cultivas, em ti, qualquer má fé.

Mostra o que és, apenas por teus atos;
Palavras são palavras, não são fatos;
Quem é, não diz que é... Apenas é.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

COMO ENCONTRO A FORÇA DA VIDA

Nas horas calmas que compõem minha vida,
Sinto, do Céu, a paz aqui na Terra...
Vejo o quanto de bom o mundo encerra
E quanta coisa bonita à ser vivida.

E nos meus dias de adversidade,
Procuro dessipar minha tristeza,
Trazendo ao feio cores de beleza,
Para lenir a dor que me invade.

Porque a vida é assim: dá tantas voltas:
Ninguém foge da dor e do desgosto,
Mas suporto o sofrer sem ter revoltas.

A vida é linda sim, mas nesse encanto,
Num dia é o riso que me chega ao rosto,
No outro é o rosto que se banha em pranto.

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

NOSSA FÉ, NOSSA PRECE

Às vezes nossa fé se abala tanto,
Nas horas em que a dor vem e tortura
O nosso coração, trazendo o pranto,
Que apenas faz nos ver a desventura.

A vida se nos faz sem mais encanto,
Sem sonhos, esperança, sem ventura
E sentimos que existem, em cada canto,
Tão somente a presença da amargura.

Pois é aí que chega a hora certa,
De mantermos a fé sempre desperta,
E acharmos na prece a nossa luz.

Sentiremos que então, de nós, bem perto,
Está alguém, com o seu sorriso aberto,
Dizendo: " Vem, meu filho, eu sou Jesus!"

terça-feira, 19 de agosto de 2008

COM DEUS A GENTE SE MODIFICA

Depois de muito tempo achei um jeito
Quase perfeito, de lidar com a vida:
É não mais padecer, por coisa ida,
Nem ter retida a dor dentro do peito...

Um grande amor que vai, já não me importa;
Esqueço sempre uma ilusão perdida,
Já não mantenho a alma mais sofrida,
Faço esquecida uma amizade morta.

Mágoas não guardo e nem rancor mantenho;
Inveja, Deus bem sabe, que não tenho,
E os semelhantes meus jamais engano.

E assim, com a vida, aos poucos vou lidando,
Sem me julgar um santo, mas tentando,
Ser, aos menos, um pouco mais humano.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

A LUA NÃO NASCEU, MÃE!!!

Vinte e cinco mil
E quarenta e seis vezes,
O sol se pôs para você..

A lua também a surpreendeu,
Em lágrimas de ausência
E risos de vitórias.

Você, rosa corada...
Chicote na mão...
Prece nos lábios...
Carinho nos gestos...
Sorrisos para mim.

Vinte e cinco mil
E quarenta e seis vezes,
Você viu o sol nascer....

UMA NOITE...

Rosa descorada,
Flores sobre as mãos,
Imobilidade nos gestos...
Lágrimas para mim...

Somente vinte e cinco mil
E quarenta e cinco vezes,
A LUA NASCEU PARA VOCÊ...
Naquela noite a lua não nasceu, mãe!
Nasceu somente para mim!!!

domingo, 25 de maio de 2008

P A Z

Sinto sede de paz e bebo ansiedade,
Na fonte inesgotável da esperança...
Quem dera eu não ouvisse mais falar,
De guerras;
Quem dera eu não escutasse a voz da fome,
A ecoar pelos cantos do mundo,
A embalar esquálidas crianças,
No berço da miséria.
Pudesse eu caminhar liberto pelas ruas,
Sem ter que olhar atento para os lados,
Poder deixar os vidros, do meu carro, abertos,
Retirar as grades das janelas,
Não precisar acompanhar as crianças à escola
E nem construir muros ao redor de casa.
Paz... Três letras que poderão mudar o mundo...
Tão fáceis de se pronunciar, difíceis de se encontrar,
Mas não impossíveis de serem gravadas a fogo,
Na tábua da consciência mundial.
A paz há de anular os crimes que se espalham,
As drogas que tecem mortalhas,
Se guerrearmos contra as guerras,
Nas ruas e nas Nações.
A paz existirá se cada poeta fizer um poema,
Se cada pessoa se transformar em poeta,
Mesmo sem fazer versos,
Mas escrevendo: PAZ! PAZ! Nas páginas da Terra.
Vai meu poema! Voe!
Espalhe essa mensagem em todos os corações,
Que formam as Nações,
Tão sedentas de sossego.
Vai meu poema! Voe!
E pouse em terras áridas,
Onde não chove esperança,
Onde a tranquilidade não germina,

Para que amanhã ,
A paz não seja apenas almejada,
Mas vivenciada pela força do amor,
E deixe de ser um sonho,
Para figurar no contexto da realidade.

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Ainda Quero da Vida, Sim...

Inda, da vida, tanta coisa quero,
Pois enquanto vivermos há desejos,
Há sonhos, esperanças e tanto almejos,
E os meus projetos realizar, espero.

Quero escrever mais versos de ternura;
Quero fazer poemas de esperança;
E otimismo deixar, em minha andança,
Por este mundo cheio de amargura.

O dia em que eu quiser não querer nada,
Serei apenas sombra projetada,
Na tela deste muito o que fazer.

Vou me sentir um ser triste e perdido,
Que veio à Terra só por ter nascido,
E que já morto está, sem perceber.

domingo, 9 de dezembro de 2007

DÊ SUA MÃO

Há pessoas que apenas vão vivendo,
Quais plantas que se tornam enfraquecidas
À sombra...e não vendo-se aquecidas
Pela esperança... aos poucos vão morrendo.

São pessoas que o látego impiedoso,
Da dor atroz lhes fustigou a alma,
E lhes tirou o tino, o sonho, a calma,
E as deixou ao léu, num mar furioso.

Elas querem lutar, mas não conseguem
E, assim vencidas, pelo mundo seguem,
Com indecisos passos de criança.

E cabe a nós que ainda não caímos,
Servirmos-lhes de exemplos e de arrimos,
Trazendo-lhes amor, fé e esperança.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

CONFIDÊNCIAS

No Templo do agora eu canto hinos,
Mas rezo no Altar dos tempos idos,
Porque escuto o repicar dos sinos,
Na torre dos momentos bons...vividos.

Sorvo o vinho de amores que passaram,
Nas cristalinas taças da lembrança,
E nas hóstias de sonhos que findaram,
Sinto ainda o sabor da esperança.

Meus erros eu confesso à consciência,
Erros por ter amado com veemência,
E tamanha vazão dada aos desejos.

E o coração que é um Padre devotado,
Me impôs - para que eu fosse perdoado:-
A dar, no meu amor, milhões de beijos.

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

EXEMPLO DA ROSEIRA

De seus espinhos queixou-se uma roseira,
Por afastarem dela os visitantes,
Que não ousavam- nem por brincadeira -
Acariciar-lhe as folhas verdejantes.

Pediu que fosse igual as outras flores,
Que as pessoas colhiam prazerosas -,
Pois... de que lhe adiantava - em lindas cores -
Produzir, com primor, tão lindas rosas?

E o seu pedido, então, foi atendido...
Mas quando o tronco seu ficou despido,
Sem, dos espinhos, ter a proteção:

As pessoas chegaram e, deslumbradas,
Com suas flores vivas, perfumadas...
SÓ LHE DEIXARAM FOLHAS PELO CHÃO.