quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

CONFIDÊNCIAS

No Templo do agora eu canto hinos,
Mas rezo no Altar dos tempos idos,
Porque escuto o repicar dos sinos,
Na torre dos momentos bons...vividos.

Sorvo o vinho de amores que passaram,
Nas cristalinas taças da lembrança,
E nas hóstias de sonhos que findaram,
Sinto ainda o sabor da esperança.

Meus erros eu confesso à consciência,
Erros por ter amado com veemência,
E tamanha vazão dada aos desejos.

E o coração que é um Padre devotado,
Me impôs - para que eu fosse perdoado:-
A dar, no meu amor, milhões de beijos.

Sem comentários: