No Templo do agora eu canto hinos,
Mas rezo no Altar dos tempos idos,
Porque escuto o repicar dos sinos,
Na torre dos momentos bons...vividos.
Sorvo o vinho de amores que passaram,
Nas cristalinas taças da lembrança,
E nas hóstias de sonhos que findaram,
Sinto ainda o sabor da esperança.
Meus erros eu confesso à consciência,
Erros por ter amado com veemência,
E tamanha vazão dada aos desejos.
E o coração que é um Padre devotado,
Me impôs - para que eu fosse perdoado:-
A dar, no meu amor, milhões de beijos.
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