O que sou nesta vida abençoada,
Comparado à grandeza do Universo?
- Ah! sou um grão de areia submerso,
Num mar imenso, onde ninguém é nada.
- E o que possuo, à mim foi emprestado,
Por etapa de tempo indefinida...
Porque nem dono eu sou da própria vida,
Cujo fim é por Deus determinado.
Então por que ser grande nesta vida,
Se a simplicidade bem vivida,
Forma, com a felicidade, um bom conjunto?
Mesmo que rico, sábio, e muito culto,
Você, como eu, é um nada... é apenas vulto,
Que aqui, um dia, vai virar defunto.
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