De seus espinhos queixou-se uma roseira,
Por afastarem dela os visitantes,
Que não ousavam- nem por brincadeira -
Acariciar-lhe as folhas verdejantes.
Pediu que fosse igual as outras flores,
Que as pessoas colhiam prazerosas -,
Pois... de que lhe adiantava - em lindas cores -
Produzir, com primor, tão lindas rosas?
E o seu pedido, então, foi atendido...
Mas quando o tronco seu ficou despido,
Sem, dos espinhos, ter a proteção:
As pessoas chegaram e, deslumbradas,
Com suas flores vivas, perfumadas...
SÓ LHE DEIXARAM FOLHAS PELO CHÃO.
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