sábado, 24 de maio de 2008

FRATERNALMENTE AMIGOS

“Finalmente sede todos de igual sentimento, compassivos, amando os irmãos,
entranhavelmente misericordiosos e afáveis.” – Pedro. (I PEDRO, 3:8.)

Que a experiência te conferiu degrau diverso na interpretação da vida, pode
não haver qualquer dúvida.

Amadureceste o raciocínio e percebes determinados aspectos da realidade que
os circunstantes ainda não conseguem assinalar.

Estudaste, conquistando títulos de que, por enquanto muita gente não dispõe.

Ouviste a ciência e alcançaste visões renovadoras, presentemente defesas a
quantos não senhorearam oportunidades iguais às tuas.

Viajaste anotando problemas que muitos dos melhores amigos estão distantes
de conhecer.

Sofreste, aprendendo lições, por agora inapreensíveis pelos companheiros
acomodados a inocentes enganos da retaguarda.

Trabalhaste e adquiriste habilitações que os próprios familiares gastarão
muito tempo para atingir.

Decerto que a tua posição é inconfundível, tanto quanto o lugar do próximo é
caracteristicamente individual; entretanto, seja qual seja a condição em que
te encontres, podes estender os braços, unindo-te aos semelhantes, através
da compreensão e do auxílio mútuo.

O apóstolo não nos diz: “sede todos da mesma altura”, mas sim: “sede todos
fraternalmente unidos”. Não nos exige, pois, o Evangelho venhamos a ser
censores ou escravos uns dos outros, e, sim, nos exorta a que sejamos
irmãos.

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