sábado, 24 de maio de 2008

A HORA É

Se estivermos realmente empenhados na lavoura do Espiritismo com Jesus, não olvidemos que a hora é de trabalho ativo para cada um de nos, na caridade cristã.

Hora em que nos cabe o esquecimento de todo o mal, no soerguimento da própria individualidade para a Vida Maior, despreocupando-nos da imperfeição ou da deficiência dos outros, de modo a crescermos na obra fraternal do progresso comum, a benefício de nós mesmos.



Não reclamemos orientações novas.



Centralizemos a atenção, em torno dos roteiros que temos recebido e atendamos as instruções que descansam, indefinidamente em nosso êxtase ou em nosso raciocínio.



Fujamos à pesada concha da personalidade interior, com que nos arrastamos, há séculos, no chão escuro dos hábitos multi-milenários que nos são próprios.



Consolemos, ao invés de exigir novas consolações.



Ajudemos, antes de pedir novo auxílio.



Compreendamos, sem esperar que o nosso companheiro seja obrigado a entender-nos.



Amemos, semeando fraternidade e luz, sem a expectativa de sermos amados pelas criaturas que ainda não se harmonizam conosco.



Espiritismo é escola de crescimento mental, de elevação da alma e de desintegração dos nossos antigos impulsos de animalidade e primitivismo.



Pratiquemos essa divina caridade – a caridade de nos renovarmos para o Infinito Bem – a fim de que outros se inspirem na jornada cristã sobre a contemplação do nosso esforço.



A hora é de aplicação, de serviço, de solidariedade, de entendimento e, sobretudo, de boa vontade.

Aproveitando-a, alcançaremos a glória da vida; esquecendo-a, pela nossa indiferença ou pela nossa inércia, estejamos convencidos de que seguiremos para a grande estagnação nas sombras da morte.

Sem comentários: