domingo, 25 de maio de 2008

POEMA DA TRANQUILIDADE

Quisera acordar um dia
e em meio à matinal Ave Maria
descortinar um mundo novo,
encontrar só sorrisos no meu povo!

Nas crianças, senti-las protegidas
as ignomínias aprisionadas e vencidas,
muito verde, muito sol, muito mar
barcos velejando, crianças brincando

sem medo , sem se perderem,
só se achando, os pais a lerem
suas alminhas, cuidando como tenras flores
livrando-as dos horrores

que por ventura ainda existissem!
Quisera, ver sorrisos desabrochados
como tulipas na primavera,
todos felizes e alimentados...

Desta feita, sem deslizes
ver as famílias em harmonia,
a droga extinta,
polícia sem ter o que fazer,

todos trabalhando, os presídios vazios,
e no lugar deles, escolas, escolas,
muitas escolas plantando o bem
sem olhar a quem...

Será utopia? As estrelas parecem utópicas!
No entanto, brilham no além
mostrando que Deus existe
e que Dele é o palpite:

Destronar preconceitos,
ver no próximo um irmão,
respeitar tudo e todos,
nos laços da união!

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